Acre
G1: 80% dos municípios do Acre não podem receber recursos federais
Apenas oito cidades acreanas estão com situação regular. Associação dos Municípios do Acre realiza palestras nas cidades.
A Conferência Nacional de Municípios (CNM), após levantamento, detectou que 80% dos municípios acreanos estão impedidos de fechar convênios com a União por motivo de inadimplência.
Apenas oito, das 22 cidades acreanas, começaram 2013 em situação regular com a Caixa Econômica Federal, são elas: Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Mâncio Lima, Rio Branco, Santa Rosa do Purus e Senador Guiomard.
De acordo com a coordenadora da Associação de Municípios do Acre (Amac), Telma Chaves, as prefeituras, por estarem em débito com os cofres públicos, não podem receber recursos repassados pelo Governo Federal.
“No período de 2005 a 2012, foram 1,3 bilhão que a gente apresentou em recurso de projetos, conseguimos empenhar 600 milhões. Se as prefeituras estivessem adimplentes, elas teriam todos esses recursos em suas contas”, comentou Telma.
A coordenadora diz ainda que a Amac está realizando treinamentos nos municípios, levando palestras sobre administração pública. “A Amac está tentando até o dia 1º de março fazer com que todas essas prefeituras saiam da inadimplência”, acrescentou.
Os municípios que ainda estão inadimplentes são: Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rodrigues Alves, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
Fonte: G1 Acre
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Acre
Apostadores do Acre faturam prêmios na Mega-Sena; prêmio principal acumula em R$ 120 milhões
Oito apostas do estado acertaram a quadra no concurso 2.876; Cruzeiro do Sul concentra os maiores valores

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O sorteio 2.876 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (14), não teve ganhadores na faixa principal, mas garantiu premiações expressivas a apostadores do Acre. Os números sorteados foram: 09 — 31 — 32 — 40 — 45 — 55. Com o prêmio acumulado, a estimativa para o próximo sorteio, que acontece na terça-feira (18), é de R$ 120 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.
No Acre, oito apostas acertaram quatro dezenas e vão dividir um total de R$ 28.003,50. Seis dessas apostas — cinco feitas em Rio Branco e uma em Sena Madureira — renderam R$ 1.555,75 cada, totalizando R$ 9.334,50. As outras duas apostas, realizadas em Cruzeiro do Sul, garantiram R$ 9.334,50 cada, somando R$ 18.669,00 em prêmios no município.
Apesar da ausência de acertadores da sena, 61 apostas em todo o país acertaram a quina e vão receber R$ 102.600,96 cada. Já a quadra teve 5.747 apostas premiadas, com prêmio individual de R$ 1.555,75.
O próximo sorteio da Mega-Sena, concurso 2.877, será realizado na noite de terça-feira (18), com grande expectativa devido ao alto valor acumulado.
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Gladson destaca luta e superação nos 63 anos de elevação do Acre à categoria de Estado

Foto: frame/vídeo
No aniversário de 63 anos de elevação do Acre à categoria de Estado brasileiro, ocorrido neste domingo, 15, o governador Gladson Cameli gravou uma mensagem à população acreana destacando a história de luta e superação do povo da região.
“Meus amigos, hoje o nosso Estado completa 63 anos. Uma história construída com coragem, resistência e amor por esta terra tão rica e acolhedora”, afirmou o governador.
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Acre
Produtores se ajoelham em protesto e bloqueiam retirada de gado da Reserva Chico Mendes
Manifestação ocorreu durante operação do ICMBio no Acre; moradores pedem regularização fundiária e acusam governo de ignorar realidade social das famílias
Em um ato de protesto carregado de simbolismo e desespero, produtores rurais bloquearam a estrada e se ajoelharam diante de viaturas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia, numa tentativa de impedir a retirada de gado apreendido na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.
O protesto ocorreu nesta semana e foi uma reação direta à Operação Suçuarana, deflagrada no último dia 5 de junho, com o objetivo de combater a ocupação irregular e a criação ilegal de gado em áreas protegidas da reserva ambiental. A ação é parte do esforço dos órgãos ambientais para conter o avanço do desmatamento e preservar os territórios extrativistas.
Os moradores, no entanto, denunciam que estão sendo penalizados sem alternativas viáveis de subsistência. Alegam que dependem da pecuária para sobreviver e cobram do governo federal medidas imediatas para a regularização fundiária, além de políticas públicas que levem em conta a vulnerabilidade social da população local.
“São famílias que vivem aqui há décadas. A gente quer sobreviver com dignidade, não ser tratado como criminoso”, afirmou um dos manifestantes.
A tensão entre comunidades tradicionais e órgãos de fiscalização ambiental tem se intensificado na região, revelando o desafio do governo em equilibrar a conservação ambiental com a justiça social no campo amazônico.
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