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Fundo Amazônia pode liberar R$ 1 bi para ampliar segurança na região
Pedido foi feito pelos Ministérios da Justiça e da Defesa ao BNDES

Brasília (DF), 18/05/2023 – E/D Diretor da Amazônia e Meio Ambiente, Humberto Freire, Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o secretário Nacional do Consumidor(Senacon), Wadih Damous, fazem balanço da Operação Caminhos Seguros, que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, e fiscalização de preços de combustíveis. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (18), em Brasília, que apresentou um plano com o Ministério da Defesa para ampliar a presença das forças de segurança nas áreas florestais da Amazônia. O assunto foi discutido mais cedo em uma reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Eu acabei de voltar do Rio de Janeiro, onde fiz uma reunião com o presidente Aloízio Mercadante e toda a equipe do BNDES. Apresentamos um plano comum do Ministério da Justiça com o Ministério da Defesa, visando, sobretudo, ampliar a presença no território. Esse é o centro da estratégia”, disse Dino, em entrevista.
O BNDES é a instituição financeira responsável pela gestão do Fundo Amazônia, retomado este ano com caixa de mais de R$ 5,4 bilhões. O fundo é alimentado com recursos de doações de países estrangeiros para fomentar projetos de proteção do bioma.
Segundo Flávio Dino, o plano prevê a obtenção de R$ 1 bilhão do Fundo Amazônia via BNDES somado a R$ 700 milhões do orçamento do próprio Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Estamos pleiteando recursos para multiplicar bases fluviais, bases terrestres, multiplicar, portanto, a presença no território com helicópteros, drones, armamentos e aviões e enfrentar esse novo patamar do crime na Amazônia. Monitoramento satelital [por satélite] é importante, inteligência é vital, mas é preciso presença física”, enfatizou.
Crime organizado
De acordo com Flávio Dino, a criminalidade na região não é apenas individual, mas capitaneada por facções fortemente armadas e perigosas. Ele citou as dificuldades em concluir, por exemplo, o processo de desintrusão [medida legal para concretizar a posse efetiva da terra indígena] de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
“Por que a desintrusão caminhou sem nenhuma morte durante meses, e durante as últimas semanas há confrontos armados? Porque exatamente setores que remanesceram no território, nem todos são vinculados a facções criminosas”, explicou.
Entre os garimpeiros mortos nas últimas semanas, após confronto com forças policiais, havia um integrante de facção criminosa com atuação nacional. Essa linha de investigação passou a ser um dos focos de ações de inteligência do governo federal na região.
Dados
Durante a entrevista, o ministro da Justiça apresentou balanço de ações recentes das forças de segurança do governo federal na região. Ele citou, por exemplo, o cumprimento de 129 mandados de busca e apreensão, 74 prisões, bloqueio de R$ 183 milhões de recursos provenientes do crime e 465 equipamentos destruídos ou inutilizados.
Em todos os estados da Amazônia Legal, segundo dados da empresa de satélites Planet, divulgados pela Polícia Federal, houve redução de 35,61% no desmatamento do corte raso, na comparação entre os meses de janeiro a abril de 2023 com o mesmo período de 2022.
Os alertas de mineração, que chegaram a 13,8 mil no ano passado, foram reduzidos para 8,5 mil nos quatro primeiros meses de 2023. Apenas na Terra Indígena Yanomami, a redução dos alertas de garimpo foi de 95%, na comparação dos primeiros meses de 2022 com o mesmo período deste ano.
Edição: Kleber Sampaio
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Polícia Federal combate crimes eleitorais no Acre
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Rio Branco e Sena Madureira
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/6), a Operação Grande Prêmio para reprimir a prática de crimes eleitorais, com foco na compra de votos.
A ação, que conta com o apoio do Ministério Público Eleitoral, cumpre 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral para colher novas provas e robustecer a investigação.
A investigação teve início a partir de uma denúncia sobre um esquema que seria operado por um candidato a vereador. Segundo as informações, o candidato teria organizado um grupo de pessoas com a tarefa de cooptar eleitores dispostos a vender o próprio voto em troca de vantagens. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do vereador Maycon Moreira de Sena Madureira.
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PF cumpre mandado na casa de vereador de Sena em operação contra crimes eleitorais

FOTO: YACO NEWS
Na manhã desta terça-feira, 17, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do vereador Maycon Moreira, em Sena Madureira, no âmbito da Operação Grande Prêmio, que investiga crimes eleitorais no Acre.
A operação, que também aconteceu em Rio Branco, é resultado de uma investigação iniciada a partir de uma denúncia envolvendo o parlamentar. Segundo as informações, a Operação busca provas sobre esquema voltado à cooptação de eleitores em troca de benefícios indevidos.
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral com o objetivo de reunir novas provas e fortalecer o inquérito em andamento. A operação contou com o apoio do Ministério Público Eleitoral (MPE).
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Homem é preso por assaltar clientes em casas de shows de Rio Branco
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE), prendeu na manhã desta terça-feira, 17, um homem identificado pelas iniciais M.F.P., suspeito de praticar diversos assaltos em casas de shows de Rio Branco. A prisão ocorreu no bairro Floresta, em cumprimento a mandado expedido pela Justiça.
Segundo as investigações, o suspeito comprava ingressos e frequentava eventos noturnos como se fosse um cliente comum. No entanto, durante a festa, ele aproveitava momentos de distração e vulnerabilidade das vítimas para abordá-las com o uso de uma faca. Em seguida, subtraía celulares, documentos e dinheiro, causando prejuízo e trauma às vítimas.
A equipe da DCORE, após reunir provas e identificar o suspeito, representou pela prisão preventiva, que foi cumprida sem resistência.
O delegado responsável pela operação, Dr. Yvens Dixon, destacou o empenho da equipe e alertou a população sobre esse tipo de crime.
“Esse indivíduo agia de forma dissimulada, se passando por frequentador dos eventos, justamente para ganhar a confiança do ambiente e surpreender suas vítimas. A prisão dele é um passo importante para interromper essa sequência de crimes. Continuamos atentos e trabalhando com firmeza para coibir essas práticas e garantir segurança à população”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar possíveis outros envolvidos e eventuais vítimas que ainda não registraram ocorrência. A orientação é para que quem tiver sido vítima do suspeito procure imediatamente a delegacia mais próxima.
VÍDEO DA PRISÃO: