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Acre

Fretistas fecham rua e fazem protesto por regularização da categoria em Rio Branco

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Ageac diz que está fiscalizando e que categoria não é regulamentada.

Fretistas fazem protesto por regularização (Foto: Aline Nascimento/G1)

G1

Um grupo de cerca de 20 freteiros fechou a Rua Arlindo Porto Leal, em frente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (6), como forma de protesto contra a Agência Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac). Os manifestantes se reuniram em frente da Gameleira, em Rio Branco. Eles alegam que tentam se regularizar como freteiros e a diretoria da agência adia os encontros. Paralelo a isso, os manifestantes dizem sofrer com multas abusivas e humilhações dos fiscais da Ageac.

Ao G1, o diretor-geral e presidente do conselho da Ageac, Vanderlei Freitas Valente, nega que a Agência esteja perseguindo a categoria. Ele disse que na verdade a Ageac está cumprindo o seu papel que é fiscalizar.

“Eles [fretistas] não estão trabalhando como freteiros, eles estão trabalhando com o transporte clandestino ilegal todos os dias. Eles carregam passageiros de forma irregular. Estão burlando a lei e querendo estipular mais uma modalidade de transporte no estado, só que irregular, porém, a lei não contempla essa categoria. Então, o que a gente está fazendo é fiscalizar e coibir o transporte irregular de passageiros”, explicou.

Manifestantes se reuniram em frente da Gameleira, em Rio Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)

O freteiro Orieliton Martins disse que eles estão fazendo um movimento pacífico e que querem uma solução para o problema e conseguir se cadastrar na Ageac.

“Estamos aqui na Aleac para tentar resolver o problema de forma pacífica. Queremos uma solução, pois estamos trabalhando de forma irregular porque eles [Ageac] não deixam a gente se regularizar. Trabalhamos praticamente todo dia fazendo transporte de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, somos em quase 20 caminhonetes. Quando a gente chega lá na Ageac mandam ir para a prefeitura e a prefeitura manda ir atrás do Sindicato dos Taxistas e ficamos sendo jogados de um lado para o outro”, disse.

Outra coisa que Martins reclama é que as multas cobradas são muito altas e que eles passam por constantes humilhações inclusive na frente dos passageiros.

“As multas que cobram são mais altas do que as da Álcool Zero, são cobrados valores de mais de R$ 2,3 mil. Quando eles pegam a gente fazem até a gente devolver o dinheiro para os passageiros e passamos por humilhações. Se a gente não tiver nenhuma resposta dos parlamentares ou do senhor presidente da Ageac vamos fechar a rua, porque estamos no nosso direito”, garantiu.

Francisco Neri, de 65 anos, diz que trabalha há mais de 12 anos como freteiro e que é constantemente multado nas rodovias.

“Minha carteira é para carregar cargas e disseram que não posso carregar o dono da carga. Eu disse tudo bem, fizeram eu devolver o dinheiro do passageiro, autorizou levar carga. No outro dia eu estava levando a dona da carga e me barraram. Disseram que eu não podia levar porque ela tinha que andar com a carga, peguei duas multas. Isso é um absurdo”, finalizou.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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Acre

Acidente entre moto e caminhonete deixa casal ferido em Sena Madureira

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Um acidente de trânsito envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete deixou um casal ferido na tarde desta terça-feira (23), no município de Sena Madureira, no interior do Acre.

A colisão aconteceu na rua Augusto Vasconcelos, esquina com a rua Maranhão, nas proximidades da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Conforme informações preliminares apuradas no local, o condutor da caminhonete teria avançado a via preferencial e atingido a motocicleta onde o casal trafegava.

Com o impacto, o condutor da moto, identificado inicialmente apenas como professor Fábio, foi arremessado e caiu dentro de um bueiro. A passageira, sua esposa — ainda não identificada oficialmente — caiu sobre a calçada e também ficou ferida.

Vídeos enviados à reportagem registram o momento exato da colisão e o atendimento prestado às vítimas logo após o acidente.

Policiais militares do setor de trânsito estiveram no local para isolar a área e controlar o fluxo de veículos, possibilitando o trabalho da perícia. O casal foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital João Câncio Fernandes para atendimento médico.

Até o fechamento desta matéria, não havia informações oficiais sobre o estado de saúde das vítimas. As circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

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Acre

Governo do Acre antecipa salário dos servidores ativos para quinta-feira (25)

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Pagamento estava previsto para o dia 27; aposentados já receberam nesta terça (23). Medida busca facilitar compras de fim de ano e movimentar economia local

O crédito em conta estará disponível no próprio dia 25 para os servidores que recebem pelo Banco do Brasil. Nos demais bancos, o valor será creditado no dia seguinte, 26. Foto: cedida 

O governo do Acre antecipou o pagamento dos servidores públicos ativos para esta quinta-feira (25), três dias antes da data original, que seria 27 de dezembro. A medida segue a antecipação já concedida aos aposentados, que receberam nesta terça-feira (23). A decisão foi anunciada pelas Secretarias de Administração (Sead) e da Fazenda (Sefaz).

O valor será creditado no dia 25 para quem recebe pelo Banco do Brasil. Para os demais bancos, o depósito ocorrerá na sexta-feira (26). O governador Gladson Cameli afirmou que o objetivo é ajudar os servidores a se organizarem para as compras de fim de ano e fortalecer a economia local.

— A medida ajuda os servidores a se organizarem, comprarem os presentes, honrarem seus compromissos e celebrarem este período com mais tranquilidade — disse Cameli.

Os contracheques já estão disponíveis para consulta no site contracheque.ac.gov.br, no Portal de Serviços do Estado e no aplicativo MeuAC. A antecipação deve movimentar o comércio e os serviços no estado, especialmente nos setores de alimentação, vestuário e presentes, em um período tradicionalmente movimentado pelas festas de final de ano.

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