Brasil
Fórum Cidades Criativas desembarca em Brasília
Nomes de expressão nacional e internacional do design desembarcam em Brasília entre 4 e 7 de junho para o Fórum Cidades Criativas , que será realizado na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). Esta será a primeira vez que o evento será sediado no Brasil.
A ideia do encontro é promover a colaboração, o intercâmbio, debates, parcerias, trocas e contribuições mediados pelo design, visando o desenvolvimento urbano sustentável das cidades. É importante ressaltar que o conteúdo apresentado pelo Fórum Cidades Criativas vai além da teoria, incentivando a participação da comunidade no processo prático de vivências na cidade e nos modelos de uso sustentável dos recursos renováveis de forma circular e regenerativa.
“Vejo o fórum como um momento de oportunidade de geração de negócios entre as cidades e, principalmente, para apresentar Brasília como um dos principais destinos turísticos do Brasil. A capital de todos os brasileiros tem muita coisa ainda a ser mostrada tanto para a população local quanto para turistas nacionais e internacionais, principalmente no campo do design, com experiências extraordinárias. Será um momento importante para a cidade”, comemora Marcos Moreira, presidente da Associação dos Designers Gráficos do DF (Adegraf).
A programação do Fórum Cidades Criativas será dividida em eixos (Posicionamento de Brasília como Cidade Criativa; Cidades e Comunidade; Cadeia Produtiva; e Academia e Turismo/ Internacional) e incluirá palestras, workshops, exposições e mesas redondas com foco em assuntos como desenvolvimento do design nas cidades, impacto do design no turismo e interação entre o design e outros setores da economia criativa. “O Fórum Cidades Criativas abre as portas para novos temas e projetos que podem movimentar, ainda mais, a nossa capital. É preciso debater sobre o setor e colocar Brasília como uma cidade potência, como ela é. Estamos impulsionando a cidade por meio de grandes congressos, shows e feiras, proporcionando atrações para a nossa capital. Isso movimenta a economia criativa, gerando emprego e renda” , afirma o Secretário de Turismo, Cristiano Araújo.
Entre os palestrantes já confirmados estão: Alberto Gadanha, representante da vice-prefeitura de Fortaleza; Aldiane Lima, presidente da Associação Ceará tem Design; o designer Alexandre Kieling, coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF; Ana Brum diretora do Centro Brasil Design de Curitiba, o professor e consultor Bruno Porto; Caetana Franarin, diretora da Brasília Design Week; Cindy Piassetta Xavier, do Comitê Curitiba Cidade Criativa do Design; Claudia Leitão, especialista em economia criativa; Guilherme Zucheti, representante da prefeitura de Curitiba; Marta Poggi, que vai falar sobre destinos turísticos inteligentes; Nicole Facuri, que levantará o tema cidades inteligentes e Rodrigo Costa Lima, diretor do Centro de Design cearense KUYA.
O fórum, que é uma realização do Instituto da ACDF- Associação Comercial do Distrito Federal e conta com o apoio da Secretaria de Turismo do DF, reúne profissionais de peso em sua equipe: a designer e educadora Andrea Castello Branco, o designer estratégico Marcelo Júdice, a jornalista Liana Alagemovits, a consultora em projetos sociais Jardelene Nogueira, a artista visual e designer Eneida Figueiredo, o presidente da ACDF Fernando Brites, a designer e empresária Alessandra Pinheiro, o designer gráfico e curador do fórum Wagner Alves e a designer gráfica Claudia El-Moor.
As Cidades Criativas
Três capitais brasileiras são reconhecidas pela Unesco como Cidades Criativas do Design: Brasília, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR). O termo define locais que cultivam o ambiente criativo, áreas verdes, o usufruto cultural e o respeito às diferenças. Tudo isso é feito de maneira sustentável e com foco no estabelecimento de conexões múltiplas e em políticas de turismo, meio ambiente, planejamento urbano sustentável, patrimônio cultural, educação criativa e fomento cultural . Nesse contexto, Curitiba, Brasília e Fortaleza tem condições de atingir os ODS- Objetivos de Desenvolvimento Sustentável- através do design e sua transversalidade, pensando políticas culturais e projetos para economia criativa, onde a inovação e inclusão social, mobilidade e desenvolvimento urbano sustentável, cultura e turismo são a essência desse processo de transformação.
As cidades funcionam como um grande laboratório de ideias inovadoras que contribuem para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, estabelecidos na Assembleia Geral da ONU. No Fórum Cidades Criativas , o design será visto como ferramenta de transformação social e inovação.
Brasília entra nesse contexto especialmente por refletir a diversidade expressa na identidade, na cultura e na criatividade. A partir da combinação entre a racionalidade arquitetônica e a monumentalidade da escala, a capital federal promove o design colaborativo e a criatividade como fatores de desenvolvimento urbano e cultural de forma inclusiva. Brasília é reconhecida como um território criativo que proporciona experiências sensoriais e culturais, revitaliza espaços públicos e recria memórias afetivas.
A Unesco reconheceu Brasília em 2017 como uma cidade capaz de inspirar a criatividade e a inovação em segmentos, como cultura, moda, artesanato e design gráfico. A escolha de Brasília como Cidade Criativa do Design contribuiu para o fomento de oportunidades para empreendedores criativos, resultando numa cena cultural vibrante e atrativa.
Nessa primeira edição, o Fórum vai homenagear o arquiteto Danilo Barbora. Formado pela UnB em 1973, Danilo é o responsável pelo sistema de sinalização da capital federal, com reconhecimento internacional. Prova disso é que desde 2012, uma peça do projeto faz parte do acervo permanente do Museu de Arte (MoMa) em Nova Iorque. As placas criadas por Danilo são, junto com os monumentos de Niemeyer e os traços urbanísticos de Lúcio Costa, símbolo do modernismo de Brasília.
Com um desenho simples e adequado ao traço da cidade, os totens e placas nas cores verdes, azuis, brancas e marrons direcionam tanto os pedestres como motoristas, pela capital onde os nomes de ruas deram lugar aos números das quadras, com peças totalmente integradas à paisagem da capital federal e que se tornaram símbolos da cidade.
Para saber mais sobre a programação acompanhe pelo site www.forumcidadescriativas.com.br e redes sociais do projeto @forumcidadescriativasdesign
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Fonte: Nacional
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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