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Fórum Cidades Criativas desembarca em Brasília

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Fórum Cidades Criativas desembarca em Brasília
Rafael Badra

Fórum Cidades Criativas desembarca em Brasília

Nomes de expressão nacional e internacional do design desembarcam em Brasília entre 4 e 7 de junho para o Fórum Cidades Criativas , que será realizado na Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). Esta será a primeira vez que o evento será sediado no Brasil.

A ideia do encontro é promover a colaboração, o intercâmbio, debates, parcerias, trocas e contribuições mediados pelo design, visando o desenvolvimento urbano sustentável das cidades. É importante ressaltar que o conteúdo apresentado pelo Fórum Cidades Criativas vai além da teoria, incentivando a participação da comunidade no processo prático de vivências na cidade e nos modelos de uso sustentável dos recursos renováveis de forma circular e regenerativa.

“Vejo o fórum como um momento de oportunidade de geração de negócios entre as cidades e, principalmente, para apresentar Brasília como um dos principais destinos turísticos do Brasil. A capital de todos os brasileiros tem muita coisa ainda a ser mostrada tanto para a população local quanto para turistas nacionais e internacionais, principalmente no campo do design, com experiências extraordinárias. Será um momento importante para a cidade”, comemora Marcos Moreira, presidente da Associação dos Designers Gráficos do DF (Adegraf).

A programação do Fórum Cidades Criativas será dividida em eixos (Posicionamento de Brasília como Cidade Criativa; Cidades e Comunidade; Cadeia Produtiva; e Academia e Turismo/ Internacional) e incluirá palestras, workshops, exposições e mesas redondas com foco em assuntos como desenvolvimento do design nas cidades, impacto do design no turismo e interação entre o design e outros setores da economia criativa. “O Fórum Cidades Criativas abre as portas para novos temas e projetos que podem movimentar, ainda mais, a nossa capital. É preciso debater sobre o setor e colocar Brasília como uma cidade potência, como ela é. Estamos impulsionando a cidade por meio de grandes congressos, shows e feiras, proporcionando atrações para a nossa capital. Isso movimenta a economia criativa, gerando emprego e renda” , afirma o Secretário de Turismo, Cristiano Araújo.

Entre os palestrantes já confirmados estão: Alberto Gadanha, representante da vice-prefeitura de Fortaleza; Aldiane Lima, presidente da Associação Ceará tem Design; o designer Alexandre Kieling, coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF; Ana Brum diretora do Centro Brasil Design de Curitiba, o professor e consultor Bruno Porto; Caetana Franarin, diretora da Brasília Design Week; Cindy Piassetta Xavier, do Comitê Curitiba Cidade Criativa do Design; Claudia Leitão, especialista em economia criativa; Guilherme Zucheti, representante da prefeitura de Curitiba; Marta Poggi, que vai falar sobre destinos turísticos inteligentes; Nicole Facuri, que levantará o tema cidades inteligentes e Rodrigo Costa Lima, diretor do Centro de Design cearense KUYA.

O fórum, que é uma realização do Instituto da ACDF- Associação Comercial do Distrito Federal e conta com o apoio da Secretaria de Turismo do DF, reúne profissionais de peso em sua equipe: a designer e educadora Andrea Castello Branco, o designer estratégico Marcelo Júdice, a jornalista Liana Alagemovits, a consultora em projetos sociais Jardelene Nogueira, a artista visual e designer Eneida Figueiredo, o presidente da ACDF Fernando Brites, a designer e empresária Alessandra Pinheiro, o designer gráfico e curador do fórum Wagner Alves e a designer gráfica Claudia El-Moor.

As Cidades Criativas

Três capitais brasileiras são reconhecidas pela Unesco como Cidades Criativas do Design: Brasília, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR). O termo define locais que cultivam o ambiente criativo, áreas verdes, o usufruto cultural e o respeito às diferenças. Tudo isso é feito de maneira sustentável e com foco no estabelecimento de conexões múltiplas e em políticas de turismo, meio ambiente, planejamento urbano sustentável, patrimônio cultural, educação criativa e fomento cultural . Nesse contexto, Curitiba, Brasília e Fortaleza tem condições de atingir os ODS- Objetivos de Desenvolvimento Sustentável- através do design e sua transversalidade, pensando políticas culturais e projetos para economia criativa, onde a inovação e inclusão social, mobilidade e desenvolvimento urbano sustentável, cultura e turismo são a essência desse processo de transformação.

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As cidades funcionam como um grande laboratório de ideias inovadoras que contribuem para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, estabelecidos na Assembleia Geral da ONU. No Fórum Cidades Criativas , o design será visto como ferramenta de transformação social e inovação.

Brasília entra nesse contexto especialmente por refletir a diversidade expressa na identidade, na cultura e na criatividade. A partir da combinação entre a racionalidade arquitetônica e a monumentalidade da escala, a capital federal promove o design colaborativo e a criatividade como fatores de desenvolvimento urbano e cultural de forma inclusiva. Brasília é reconhecida como um território criativo que proporciona experiências sensoriais e culturais, revitaliza espaços públicos e recria memórias afetivas.

A Unesco reconheceu Brasília em 2017 como uma cidade capaz de inspirar a criatividade e a inovação em segmentos, como cultura, moda, artesanato e design gráfico. A escolha de Brasília como Cidade Criativa do Design contribuiu para o fomento de oportunidades para empreendedores criativos, resultando numa cena cultural vibrante e atrativa.

Nessa primeira edição, o Fórum vai homenagear o arquiteto Danilo Barbora. Formado pela UnB em 1973, Danilo é o responsável pelo sistema de sinalização da capital federal, com reconhecimento internacional. Prova disso é que desde 2012, uma peça do projeto faz parte do acervo permanente do Museu de Arte (MoMa) em Nova Iorque. As placas criadas por Danilo são, junto com os monumentos de Niemeyer e os traços urbanísticos de Lúcio Costa, símbolo do modernismo de Brasília.

Com um desenho simples e adequado ao traço da cidade, os totens e placas nas cores verdes, azuis, brancas e marrons direcionam tanto os pedestres como motoristas, pela capital onde os nomes de ruas deram lugar aos números das quadras, com peças totalmente integradas à paisagem da capital federal e que se tornaram símbolos da cidade.

Para saber mais sobre a programação acompanhe pelo site www.forumcidadescriativas.com.br e redes sociais do projeto @forumcidadescriativasdesign

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Fonte: Nacional

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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