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Foragidos da justiça brasileira acusados de homicídios são presos na Bolívia

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Dupla foram entregues por policiais bolivianos à brasileiros na Ponte Wilson Pinheiro, após serem detidos na zona rural de Cobija - Foto: Alexandre Lima

Dupla foram entregues por policiais bolivianos à brasileiros na Ponte Wilson Pinheiro, após serem detidos na zona rural de Cobija – Foto: Alexandre Lima

Operação contou com apoio da polícia nacional boliviana que repatriou os detidos

Alexandre Lima

Era pro volta das 19h30 desta quinta-feira (11), quando homens da Força Especial de Luta Contra o Crime – FELCC, da cidade de Cobija, capital de Pando (Bolívia), entregaram no lado brasileiro de Brasiléia, no Acre, dois homens que foram detidos na zona rural no período da tarde. A dupla foi entregue a homens da Polícia Militar do 10º Batalhão que os conduziram à delegacia.

A detenção de Oscarinos Pereira dos Santos (31) e Oceano Pereira Cardoso (27), ambos considerados foragidos da justiça brasileira e tinham em seu desfavor, um mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça acreana. Graças a parceria importante entre as policias, foi possível a detenção dos dois.

Cooperação entre policias dos dois países está sendo importante para combater o crime - Foto: Alexandre Lima

Cooperação entre policias dos dois países está sendo importante para combater o crime – Foto: Alexandre Lima

Segundo foi apurado, a dupla seria acusada de envolvimento em delitos de assalto e homicídios. Ambos estariam cumprindo penas em liberdade condicional, onde deveriam se apresentar em datas marcadas, para comprovar que estariam de bem com a sociedade e trabalhando, mas não cumpriram os benefícios recebidos.

Oceano  já cometeu dois homicídios brutais entre 2005 e 2010 - Foto: Alexandre Lima

Oceano já cometeu dois homicídios brutais entre 2005 e 2010 – Foto: Alexandre Lima

Apesar da aparência calma e apenas 27 anos recém completados, Oceano Pereira Cardoso, já cometeu dois homicídios. O primeiro ocorreu em 2004, na zona rural de Epitaciolândia, precisamente na Estrada Velha, quando matou a golpes de madeira, um homem que teria agredido seu pai.

O segundo crime foi em uma fazenda já na zona rural de Cobija, quando se envolveu numa bebedeira e após uma briga, matou outro homem com um golpe de terçado (facão) na cabeça. Somente após algum tempo, os familiares encontraram os ossos enterrados. Se acredita que possa estar envolvido em outros delitos, mas está em investigação.

Já Oscarinos, cumpriu pena por assalto em 2004 e pode estar envolvido em outros delitos. Seu caso está sendo investigado e será ouvido pelo delegado durante o dia desta sexta-feira (12), juntamente com Oceano.

Os dois serão transferidos nas próximas horas ao presídio estadual na Capital, até pronunciamento da Justiça do Acre.

Oceano e Oscarinos tem pendências com a Justiça brasileira - Foto: Alexandre Lima

Oceano e Oscarinos tem pendências com a Justiça brasileira – Foto: Alexandre Lima

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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