Cotidiano
Flamengo entra com ação no STJD para decidir em casa nas quartas da Copa do Brasil
Clube carioca se sentiu injustiçado no sorteio de terça-feira na CBF
O Flamengo entrou com ação no STJD para tentar decidir em casa a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR. O clube se sentiu injustiçado com o sorteio feito pela CBF para definição dos mandos de campo nesta última terça.
Rodolfo Landim se recusa a falar com jornalistas sobre sorteio da Copa do Brasil
A diretoria do Flamengo reclama de, no sorteio, ter tido sua posição invertida antes da definição dos mandos. A CBF utiliza há alguns anos o critério de não deixar clubes da mesma cidade jogando a mesma perna da eliminatória no mesmo município. Com Flamengo e Fluminense classificados, um teria que abrir em casa e o outro decidir. Coube ao Flu fazer o jogo de volta no Maracanã.
O Flamengo contesta esse critério por ele não estar previsto no regulamento do torneio. Nas oitavas de final ocorreu isso, e o Flu teve de decidir fora de casa, com o Fla mandando a volta no Rio. Porém, os rubro-negros alegam que na ocasião o Botafogo, que ainda estava no páreo, também fechou em casa as oitavas de final. (No fim da matéria, veja o que diz a ação do Flamengo)
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Sorteio das quartas de final da Copa do Brasil — Foto: Staff Images/CBF
Na tarde desta terça, logo depois do sorteio, Rodolfo Landim chegou irritado ao aeroporto do Galeão, onde o time embarcou para Brasília, e não quis dar entrevista (Veja no vídeo acima). Falando alto ao telefone, o presidente do Flamengo esbravejava com um interlocutor chamado Julio sobre o fato de o time fazer o jogo de ida no Rio de Janeiro. Julio Avellar é o nome do novo diretor de competições da CBF.
– O critério foi feito para prejudicar meu time! Por que não inverte o Fluminense então? – dizia Rodolfo Landim ao telefone, bastante exaltado.
Quem acompanhou o sorteio como representante do Flamengo foi o diretor de relações externas Cacau Cotta. Ele se reuniu com dirigentes da CBF para ouvir explicações. Na saída, tinha dado a entender que o clube poderia recorrer, algo que foi feito com a ação no STJD.
– Acho que houve uma falha de comunicação. O que falta é comunicação e, para ficar uma coisa bem transparente, que esse critério esteja no regulamento. Quando não está no regulamento, você não se convence, mas, como já tem histórico desse critério de 2013 para cá e com o próprio Flamengo nas oitavas de final, você começa a entender. Agora está nas mãos do jurídico e do presidente essa questão. Se achar lesado, vai buscar seus direitos.
O pedido do Flamengo foi encaminhado para o presidente do STJD, Otávio Noronha, que irá analisá-lo.
Veja o que diz o Flamengo na ação:
“Com efeito, a bola sorteada para os confrontos da parte inferior da tabela, dentre eles as partidas do FLAMENGO, possuía o número 9 (nove), ímpar, razão pela qual deveria ter sido mantida a ordem de mando de campo do sorteio. Ou seja, tendo o ATHLETICO-PR sido o primeiro time sorteado para o confronto, caberia a este o mando de campo do primeiro jogo, incumbindo ao FLAMENGOmandar o jogo final.
No entanto, em razão da indevida, injustificada e irregular alteração na ordem dos times, como acima demonstrado, a CBF consolidou uma inversão na ordem de mando de campo do confronto entre FLAMENGO e ATHLETICO-PR, o que causará inegável e irremediável prejuízo desportivo ao ora requerente.
Logo após a realização do sorteio, a CBF emitiu nota oficial em seu site, informando que “como procedimento padrão, após a definição dos duelos, os times da mesma cidade foram reunidos no chaveamento para que houvesse uma alternância na ordem de quem mandaria os jogos em casa e fora”.
Alega, ainda, a CBF, na nota publicada, que “O mesmo cenário já se repetiu no Sorteio das Oitavas de Final, quando a posição do Flamengo no confronto com o Atlético Mineiro foi trocada, posicionando o Fla como mandante na volta, e a de Fluminense x Cruzeiro permaneceu como estava, deixando o Flu como visitante na volta”.
No entanto, a CBF convenientemente omite o fato de que, na ocasião das oitavas de final (4ª fase) ocorreu, também, o confronto entre o BOTAFOGO (RJ) e o AMÉRICA-MG. Ou seja, estariam disponíveis apenas 2 (duas) datas para a realização dos jogos e seriam realizadas 3 (três) partidas entre times cariocas e times mineiros, o que, naquela ocasião, demandava a referida inversão.
Contudo, essa justificativa não mais se sustenta para a 5ª fase, visto que a própria Tabela Básica da Copa do Brasil prevê 2 (duas) datas para a realização das partidas de ida e outras 2 (duas) datas para as partidas de volta, estando, agora, presentes apenas 2 (dois) times cariocas, podendo, portanto, ser um dos jogos alocados para a quarta-feira e a outra para a quinta-feira.
E mais, na 4ª fase da Copa do Brasil (oitavas de final), FLAMENGO e BOTAFOGO mandaram seus jogos na Cidade do Rio de Janeiro, em dias consecutivos.
Ademais, o fato de ter sido utilizado esse critério na 4ª fase, frisese, atendendo às especificidades daquela rodada em que seriam realizados 3 (três) partidas concomitantes entre cariocas e mineiros, não tem o condão de alterar o REC, que deve, ao fim e ao cabo, orientar os procedimentos de organização da competição, sob pena de se violar a moralidade, a segurança jurídica e a própria desportividade.
Portanto, não havendo qualquer previsão no REC ou no RGC, pelo contrário, prevendo estes regulamentos que os mandos de campo seriam fruto de sorteio, se mostra indevido e ilegal o direcionamento realizado, devendo ser corrigida esta irregularidade para que se reconheça o direito de o FLAMENGO mandar a partida de volta da 5ª fase da Copa do Brasil em seu estádio”, justificou o Flamengo.”
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Avenida Sabiá, Rio Branco, recebe 7 km de reparos com trabalho do Deracre e recursos próprios do Estado
Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli
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Governo realiza recuperação de 7 km da Avenida Sabiá em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), iniciou na sexta-feira, 28, serviços de tapa-buraco e remendo profundo na Avenida Sabiá, em Rio Branco.
Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli. A presidente do Deracre destacou que a ação visa melhorar as condições de tráfego e segurança para motoristas e pedestres.
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Presidente do Deracre, Sula Ximenes, destaca investimentos do governo na recuperação da Avenida Sabiá. Foto: Thauã Conde/Deracre
“Nossas equipes estão na Avenida Sabiá realizando o remendo profundo para recuperar o pavimento e melhorar as condições de tráfego”, afirmou.
O serviço é necessário quando os danos atingem não apenas a superfície, mas também a base do asfalto. Primeiro as áreas comprometidas são delimitadas e, em seguida, a camada danificada é removida para eliminar partes deterioradas que poderiam comprometer a nova pavimentação.
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Deracre amplia ações de recuperação viária em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre
“Depois, fazemos a pintura betuminosa para garantir a aderência entre a base e o novo asfalto. Por fim, aplicamos a Camada Asfáltica Usinada a Quente (CAUQ), que proporciona mais durabilidade e qualidade ao pavimento”, acrescentou Sula.
Os serviços seguem em andamento para oferecer mais segurança a motoristas e pedestres.
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Chuvas causam novos alagamentos em Rio Branco, uma semana após enxurrada que deixou desabrigados
Defesa Civil diz que não registrou ocorrências relacionadas a chuva da tarde deste sábado (2). Vídeo mostra ruas tomadas pelas águas
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Chuva provocou alagamentos em bairros de Rio Branco neste sábado (2)
A chuva que caiu na tarde deste sábado (2) em Rio Branco, causou novos pontos de alagamento em bairros da capital. A chuva ocorre uma semana depois das chuvas que fizeram o Igarapé Batista transbordar provocando uma enxurrada que atingiu 17 bairros e deixou ao menos 20 pessoas desabrigadas.
Um vídeo gravado por um morador, mostra o cruzamento entre as ruas Plutão e Orion, no bairro Morada do Sol cobertas pelas águas.
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Parte de casa desabou no bairro Joafra por causa de chuvas. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
A chuva também provocou pontos de alagamento na entrada do bairro Tropical. De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, até a última atualização desta reportagem havia sido registrado 10 mm de chuva.
“Nenhuma ocorrência ou pedido de ajuda foi registrado até o momento [por causa das chuvas da tarde], mas estamos de prontidão 24h”, disse ao g1, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão.
A Defesa Civil informou, porém, que a previsão é que março seja de muita chuva, o que preocupa o órgão.
Parte de casa desaba no Joafra
Ainda segundo Falcão, a única ocorrência que havia sido registrada no dia foi o desabamento de parte de uma casa no bairro Joafra.
“Foi relatado que a casa era piso/Laje e que as colunas de sustentação cederam tendo em vista que o local fica inundado durante o período de chuvas, com isso vindo a comprometer toda a estrutura e ocasionando desabamento, não houve vítimas. E a casa vizinha teve somente o muro atingido”, explicou.
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Não houve vítimas durante desabamento de parte de casa no Joafra. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
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Pecuaristas de Mâncio Lima aguardam liberação de frigorífico paralisado enquanto enfrentam prejuízos
A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico
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Os empresários do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. Foto: internet
Com Juruá Online
Os pecuaristas do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. A interdição foi determinada pelo Ministério Público do Estado do Acre devido a uma ação civil pública que revelou sérias irregularidades sanitárias e ambientais na estrutura de abate.
Entre os problemas encontrados estavam condições precárias de higiene, a presença de cães nas áreas internas e externas, vazamentos de sangue e resíduos, bem como a contaminação do curso d’água. Desde a interdição, a cooperativa responsável pelo frigorífico realizou diversas adequações, incluindo reformas estruturais e melhorias sanitárias, conforme exigido pelas autoridades.
Leiben Augusto, presidente da cooperativa, expressou a preocupação dos pequenos produtores: “Hoje o pequeno produtor tem sofrido muito com nosso matadouro fechado. Fizemos o que o Ministério Público exigiu e estamos aguardando a resposta da Promotora para retomar nossas atividades e fortalecer nossa cadeia produtiva.”
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A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico. Foto: assessoria
A cooperativa, que tem capacidade de abate de até 50 animais por dia, realiza atualmente apenas dois abates semanais, com média de 20 animais por cada um. A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico.
“Esse dinheiro gera emprego e movimenta a economia local, deixando de circular no nosso município. Estamos trabalhando junto ao Executivo e à cooperativa para reabrir o frigorífico, fundamental para todos os nossos produtores, especialmente os da zona ribeirinha,” explicou Alana.
O professor da UFAC, Luiz Henrique, completou falando sobre a necessidade de transparência e legalidade na produção e comercialização da carne, buscando reduzir a prática de abate clandestino. Para ele, manter o frigorífico em funcionamento é essencial para a viabilidade econômica dos pequenos produtores, que necessitam de uma estrutura local para garantir a qualidade e rapidez na entrega dos produtos ao consumidor.
Enquanto isso, o Incra está convocando agricultores familiares de Cruzeiro do Sul para regularização de terras pelo programa Desenrola Rural, buscando também incentivar a atividade agrícola na região.
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