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Família publica diário de viagem de ônibus mais longa do mundo com a Trans Acreana

Publicado

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Por Dora Monteiro

Embora seja no Rio de Janeiro o ponto de partida da linha de ônibus mais longa do mundo, é no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, que embarca o maior número de passageiros da Trans Acreana para Lima, no Peru, uma viagem de seis mil quilômetros em cinco dias.

Foi ali, na plataforma 59, que embarcaram dia 18 passado, o empresário Estanislau Roberto Mendes Oliveira, de 43 anos, sua esposa Ednéia Regina Carreira Marcusso de Oliveira e o filho Pietro Marcusso Oliveira, de 12 anos.

A experiência foi publicada no perfil Estanis Oliveira, no Facebook, e depois narrada especialmente para esta reportagem.

Diário de Estanislau

“Saímos de São Paulo às 21h do dia 18 de janeiro, uma quinta-feira. A expectativa na fila era grande no embarque no terminal Tietê. Entre as pessoas que estavam lá, praticamente 60% eram peruanos que retornavam pra sua origem, né? E o restante, os 40%, eram turistas mesmo.

Os brasileiros estavam na expectativa de fazer a travessia transoceânica de que fala o trajeto, do Atlântico pro Pacífico, pra conhecer, explorar um pouco mais. Havia casais, um senhor com duas filhas, eu, minha esposa e meu filho de 12 anos.

Havia um senhor também que ia pra Lima, tudo em caráter de turismo mesmo e de aventura pra fazer o trajeto da linha mais comprida do mundo. E assim foi, o ônibus chegou, realizou o embarque, com os motoristas muito prestativos desde o início da viagem, explicando, orientando os procedimentos pra como ter uma boa viagem, uma viagem longa de quatro dias.

Então isso já foi bem positivo no começo, os motoristas conversando, deixando um clima assim bem mais próximo entre os passageiros e com eles também que são responsáveis pelas viagens. E assim foi, com as informações, as explicações que eu acho que foi muito válido, tanto no começo, como durante a viagem, parecendo ser uma viagem de turismo com a família.

Fomos informados de que teríamos três paradas para refeição por dia, sendo uma para banho, com o tempo limitado para as pessoas ter um padrão de horário, até para não prejudicar a viagem, e aí assim todo mundo respeitou e se tornou um ambiente familiar, foi muito positiva essa situação.

Durante as paradas, sempre orientando também os locais mais propícios para tomarem um banho, onde os banheiros estavam mais adequados para o ambiente familiar. Isso também foi um grande diferencial da viagem. Sempre informando e comunicando os locais que passavam, as divisas entre os estados, em relação ao trajeto como um todo.

O wi-fi o tempo todo funcionando, tanto que assim, uma das situações que meu filho ficou mais à vontade, que o wi-fi foi funcionando, ele foi assistindo vídeos o tempo todo, então não teve nenhum problema nessa parte e também o conforto do ônibus.
As poltronas, bem confortáveis. À noite eu não tive problema nenhum, até a nossa família estava preparada para uma situação bem cansativa. Mas, esses quatro dias o cansaço foi praticamente imperceptível. Foi bem tranquilo. Nós até criamos uma estimativa de que ia cansar bastante, mas pelo contrário, foi bem suave, foi até mais confortável, que um avião em que você faz um voo de 4 ou 5 horas naquela poltrona fina dura, sem inclinar.

No ônibus foi muito mais confortável, enfim muito bom. Em até Rio Branco teve troca de motoristas e mesmo mudando a equipe, o mesmo conforto. Eles são muito comunicativos e corteses. Tanto que, no topo dos Andes, eles pararam para que os passageiros pudessem descer e apreciar a paisagem, deixando todos muitos felizes e descer ali no topo da montanha coberto de neve. Muito positivo, recomento e assim que tiver oportunidade farei esta viagem novamente”.

Veja vídeos e fotos abaixo:

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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