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Faltando poucos dias para acabar o governo, finalmente aparece dinheiro para material de trabalho policial

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Foto ilustrativa/Secom

Há cerca de 12 anos o Estado teve ciência do aparelhamento do crime no Estado e o avanço das facções, com um crescimento das ocorrências violentas em todo o Estado há cerca de quatro anos. Mas somente agora, faltando pouco mais de dois meses para o fim de 20 anos de domínio do Acre pela família Viana, finalmente as polícias poderão ver um investimento mínimo em equipamento básico.

Conforme quatro licitações tornadas públicas nesta terça-feira (23), tudo indica que finalmente o governo do Estado vai entregar os equipamentos mínimos para o trabalho policial. Se a questão das viaturas foi resolvida pela pressão do Ministério Público do Trabalho (MPT) e repasse de recursos federais, faltava ainda o básico: equipamento individual.

Colete balístico ruim?

Uma das reclamações mais recorrentes dos policiais envolvidos no patrulhamento ostensivo era a pouca quantidade dos coletes balísticos, bem como as placas de proteção com validade vencida.

Além disso, os modelos fornecidos pela corporação não são adequados para o serviço, pois não possuem local para transportar outros equipamentos, pois falta bolsos, passadores e suportes para arma, algemas e munição de reserva.

Contudo, se tudo ocorrer como planejado na licitação, vão ser entregues 1.000 coletes balísticos, modelo ostensivo, duas capas e proteção nível III, com um gasto total de R$ 1.058,710. O equipamento é questionado por militares da PMSP, que adquiriu o equipamento, por ser considerado muito duro e por não se ajustar ao corpo, não podendo ser utilizado fechado.

Onde guardar a arma?

Se os coletes adquiridos pelo Estado sofre pesadas críticas, é possível que os 2004 adquiridos por R$ 520.075,00 sejam mais do agrado da(s) corporação(ões). A falta de informações sobre o modelo adquirido não permite uma identificação do produto.

A compra trata apenas de “coldre em polímetro nobre injetado com base de perna em polímetro flexível, sistema de adaptadores de alojamento para vários modelos de armas, fecho plástico Tic Tac, sistema de retenção com capuz giratório, dupla passante em elástico, haster giratório para acoplagem no cinto por meio de presilha emborrachada de alta densidade com dois botões para fechamento”.

R$ 400 mil em calças e coturnos

Mas se os coletes e coldres podem ser utilizados por ambas as policiais, a compra de calças deixa dúvidas se o material é para a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) ou para a Polícia Civil (PC), pois os R$ 295.250,98 vão ser gastos em 2550 calças táticas, mas na cor preta.

Exceto o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), nenhum outro grupo da PM usa calças dessa cor, mas sim a PC.

Por outro lado, quem usa coturnos é a PMAC, logo os 405 coturnos adquiridos por R$ 79.016,96 devem ter como destino esta corporação.

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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul

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Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.

Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.

Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.

Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.

Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.

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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.

A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.

O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.

Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.

 

Fonte: Ascom/TJAC

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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco

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Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.

Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.

O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.

A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.

Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.

Fonte: PCAC

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