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Facção monta grupo de vigilância armada para patrulhar Centro de Rio Branco

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Um flagrante feito por policiais militares no centro de Rio Branco na noite da última terça-feira, 12, escancara, ao mesmo tempo, motivo e efeito da decadência do comércio na região central da cidade, que já foi o principal destino de acreanos que pretendiam comprar e vender. Dois homens fardados como vigilantes do Comando Vermelho foram presos armados enquanto faziam guarda particular dos pontos comerciais.

Segundo o boletim da ocorrência, a rádio patrulha 101, da Polícia Militar, fazia rondas na região do calçadão da rua Quintino Bocaiuva, no cruzamento com a rua Epaminondas Jácome, quando agentes da lei visualizaram um indivíduo fardado em uniforme identificado como “Vigilante do Calçadão”. A farda também trazia um brasão análogo da Polícia Civil. Ao notar a presença da polícia, o “vigilante” tentou se evadir, escondendo um volume na cintura. Sendo abordado, os militares encontraram com ele um revólver calibre .32 com 3 munições intactas. Durante a entrevista, o homem identificado como Emerson da Silva Tavares afirmou estar desenvolvendo um “trabalho de vigilância”, tendo sido contratado pela organização criminosa Comando Vermelho, que por sua vez, recolhe uma taxa de comerciantes da região. Ao fim da entrevista, o criminoso afirmou que não “trabalhava” sozinho e que um comparsa estaria vigiando a região do Colégio Acreano.

Os policiais fizeram uma incursão até a região onde estaria o comparsa de Emerson da Silva e encontraram Marcelo Pereira Santos tentando esconder objetos na cobertura de uma loja. Ao ser abordado, ele confessou fazer parte do grupo de vigilância e que iria receber o pagamento em dinheiro do Comando Vermelho. Com Marcelo foi encontrado uma faca. Os dois foram presos e conduzidos até a Delegacia de Flagrantes da Polícia Civil.

 

O ac24horas visitou o centro de Rio Branco, nas proximidades onde foram realizadas as prisões. O proprietário de uma loja afirmou que há anos vem pagando uma taxa para proteção de sua loja, e que quem faz o recebimento é uma mulher: “pago um valor semanal, quem recolhe é uma mulher todas as sextas-feiras. Eu nunca deixei de pagar, mas já ouvi dizer que se não pagar eles arrombam a loja à noite”, disse. Perguntando se os homens da organização criminosas estavam presentes no calçadão no momento da entrevista, ele disse que sim: “estão aqui. Qualquer problema que eu tiver na loja, furto, eles pegam o cara e fazem devolver, resolvem. Antes deles assumirem a vigilância aqui era mais perigoso, por incrível que pareça. As pessoas antes tinham celular, bolsa tomada, agora só agem os bandidos autorizados por eles”.

Uma gerente, de outra loja, afirmou que os boatos entre donos e gerentes de lojas confirmam que os “vigilantes” agem em nome do Comando Vermelho, mas disse que ainda não foi abordada: “Todo mundo aqui sabe dessa situação, infelizmente temos que trabalhar sob os termos deles. Graças a Deus ainda não me pediram nada, mas se pedirem não tem o que fazer, tem que pagar”.

 

Para o promotor de justiça do Ministério Público do Acre, Rodrigo Curti, o flagrante realizado pela Polícia Militar no dia 12 é importante, pois confere materialidade à suspeita de que uma organização criminosa retém valores de comerciantes em troca de uma suposta proteção: “se nós analisarmos, por si só, a apreensão da arma de fogo, não conseguimos enxergar nem a ponta do iceberg. Sabemos das dificuldades que os comerciantes do centro da cidade enfrentam em razão de inúmeros fatores, e a segurança pública é um deles. Agora os comerciantes estão reféns do pagamento de taxas, por isso determinamos que isso fosse investigado para um melhor esclarecimento dessas atividades”, disse.

 

Rodrigo Curti alerta, no entanto, que a “contribuição” dada pelos comerciantes aos criminosos é uma alternativa financeira do grupo criminoso, que usa esse mesmo dinheiro para bancar outras operações criminosas: “Todo esse dinheiro arrecadado, seja neste caso ou no caso das cobranças realizadas por estacionamento, no centro de Rio Branco, é para fomentar a compra de drogas, de armas, e isso é um absurdo”.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre foi procurada para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria não respondeu.

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Mais de três anos depois: Paulinho Calafate é preso no Estado do Espirito Santo

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A vida de foragido de Paulo Roberto Amorim da Silva de 51 anos, chegou ao fim.

Paulinho Calafate, como é mais conhecido, foi preso na manhã desta sexta-feira, 17, na cidade Vila Velha, no Espirito Santo.

O criminoso era procurado desde de sete de dezembro de 2020.

Foi nesta data, por volta das 13 horas, que o sistema de monitoramento do IAPEN, detectou o rompimento da tornozeleira eletrônica, em um ponto da Via Chico Mendes.

Paulinho Calafate estava no regime semiaberto há 19 dias, quando violou o equipamento.

Na época, ficou constatado que a progressão de regime, ocorreu por um erro judicial.

O preso passou a ser monitorado em 18 de novembro de 2020. Mas pelos cálculos ele, só teria direito ao benefício, em 31 de outubro de 2023.

Paulinho Calafate, um dos alvos da operação Tróia, deflagrada pela Polícia Federal, foi condenado a quase 12 anos de prisão.

Mas a sentença não foi levada em consideração na hora de calcular a progressão de regime.

A pontado, como a principal liderança de uma organização criminosa no estado.

Paulo Roberto Amorim da Silva foi condenado em vários processos, a uma pena total de 37 anos 9 meses e 12 dias.

Mas deste total, só cumpriu 18 anos, 7 meses e 14 dias, ou seja, 49% da pena. A expectativa agora é que o preso seja transferido para Rio Branco.

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Lei é sancionada e seguro obrigatório voltará a ser pago em 2025 por donos de veículos

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O banco público também será responsável pela gestão do fundo em que serão depositados os valores das taxas pagas por proprietários de veículos automotores.

Serão garantidos os custos de atendimentos médicos, fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, que não sejam disponibilizados pelo Sistema Únicos de Saúde (SUS). Foto: arquivo

O pagamento de indenização por invalidez ou morte a pedestres e motoristas voltará a ser feito no país com a criação do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). A taxa que viabilizará o serviço começará a ser cobrada em 2025 dos proprietários de veículos automotores.

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Diferente do antigo Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT), extinto em 2020, a nova versão do seguro obrigatório traz entre as novidades o pagamento das despesas médicas às vítimas de acidentes em vias públicas. Serão garantidos os custos de atendimentos médicos, fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, que não sejam disponibilizados pelo Sistema Únicos de Saúde (SUS).

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Assim como no antigo serviço, haverá indenização em caso de morte ou invalidez e também serão cobertas as despesas dos serviços funerários, ou de reabilitação em caso de invalidez parcial. Companheiros e herdeiros das vítimas receberão os valores em acidentes com vítimas fatais.

As indenizações serão pagas pela Caixa Econômica Federal em um prazo de até 30 dias após o acidente, conforme tabela estabelecida pelo Conselho Nacional de Seguros Privados. O banco público também será responsável pela gestão do fundo em que serão depositados os valores das taxas pagas por proprietários de veículos automotores.

As regras foram estabelecidas pela Lei Complementar 207/2024 publicada nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da União após a sanção parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foram vetados dois artigos aprovados pelo Congresso Nacional que tratavam da aplicação de multa por atraso no pagamento da taxa. Na justificativa do veto, o ônus foi considerado excessivo para um serviço considerado de caráter social.

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Casal se conhece pelo Tinder, sai para boate e noite termina em agressões

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Aos policiais, o acusado disse que a jovem teria sido expulsa da boate após iniciar uma confusão.

O caso envolveu uma jovem, de 24 anos, e um homem, de 38 anos, que se conheceram em um aplicativo de namoro, o Tinder.

A jovem disse que após conhecer o acusado, os dois foram para uma conveniência na avenida Pinheiro Machado, Porto Velho (RO). Após alguns horas, eles decidiram sair do local e foram para uma boate.

A vítima a disse que o homem começou ter uma crise de ciúmes, afirmando que ela estava se insinuando para seu amigo. Os dois saíram da boate e dentro do carro iniciaram uma discussão, que terminou com a jovem agredida com socos.

A vítima disse que o homem não aceitou deixá-la em casa e retornou para a boate. Foi nesse momento que a Polícia foi acionada.

Aos policiais, o acusado disse que a jovem teria sido expulsa da boate após iniciar uma confusão. Fora da boate, ela teria quebrado o carro do homem.

Os policiais encaminharam o acusado para o Departamento de Flagrantes.

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