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Exportações de milho no Acre superam a de carne e derivados bovinos em janeiro de 2020
A surpresa nesse mês veio com a colocação do milho, terceiro produto mais exportado, mais até que a própria carne bovina. A madeira, carvão vegetal e obras de madeira foram os materiais mais exportados do Acre

As exportações do Acre nesse último mês de janeiro foram para o Peru, Bolívia, China e Hong Kong. Peru teve 29,5% do total de exportações do estado (Foto: Montagem)
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Uma recente pesquisa divulgada pelo Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre sobre o comércio exterior aponta o saldo de janeiro de 2020 com relação às exportações e importações do estado. A balança comercial indica que o total acumulado no último mês com as exportações foi de R$ 15.842.749,02 e R$ 937.75 referentes às importações. A tabela ainda atesta que, até agora, o milho foi o terceiro produto mais exportado este ano, ficando a frente, inclusive, da carne bovina.
Os valores significam que as exportações aumentaram 27,9% em janeiro deste ano em comparação ao mês anterior, dezembro de 2019 . No entanto, também indicam que caíram 2,7% com relação ao mesmo período do ano anterior (janeiro de 2019). Se tratando das importações, também houve uma redução de 2,4% em relação a dezembro do ano passado e um saldo negativo de 39,4% se comparado a janeiro do ano anterior.
Os quatro principais países de destino e participação das exportações do Acre nesse último mês de janeiro foram Peru, Bolívia, China e Hong Kong. Peru teve 29,5% do total de exportações do estado. Bolívia foi o segundo país que mais consumiu produtos locais, ficando com 26,1% das exportações. Em terceiro ficou a China, que arrecadou 10,3% do total de exportações em janeiro. O quarto país, Hong Kong, obteve 9,7% do total de exportações até então.
Os produtos mais exportados do Acre em janeiro de 2020 foram madeira, carvão vegetal, obras de madeira, castanha-do-Brasil, milho e carnes e derivados bovinos e outros alimentos. A surpresa nesse mês veio com a colocação do milho, terceiro produto mais exportado, mais até que a própria carne bovina. A madeira, carvão vegetal e obras de madeira foram os materiais mais exportados do Acre, representando 27, 9 % do total.
A castanha- do- Brasil (com casca e sem casca) foi o segundo produto mais comprado por outros países, totalizando 26,4% do todo. O milho exportou 15,6%. Já as carnes e miudezas e outros comestíveis somaram apenas 9,7% das exportações.
As exportações do milho cresceram 229,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O fato superou o valor das exportações de carne e derivados de bovinos, que mostraram um crescimento de apenas 10,2% no período de um ano. Já os principais países de origem e participação no total das importações nesse mês de janeiro de 2020 foram China, Índia, Argentina e Peru. China importou 43,0% de produtos para o Acre; a Índia 30,5% do todo; Argentina importou 15,2% do total e Peru 6,6%.
Entre os produtos mais importados em janeiro estão: pneus e outros pneumáticos (30,8%); sulfatos (30,5%); farinha de trigo (15,2%) e policloreto de vinila (11, 4%).
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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