Cotidiano
Experimentação de bebida alcoólica cresce 16,3% entre estudantes no Acre
Por Edmilson Ferreira
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) divulgada nesta quinta-feira (14) pelo IBGE, a experimentação de bebida alcoólica entre os estudantes cresceu 16,3% no Acre, saindo de 46,8% em 2012 para 54,4% em 2019.
Para os escolares do 9º ano do conjunto da Capital Rio Branco, o percentual fica maior entre as meninas (49,8% em 2012 e 47,5% em 2015) em comparação aos meninos (43,4% e 50,4%, respectivamente). Esses valores apresentam um aumento estatisticamente significativo para ambos os sexos em 2019, com uma maior diferença entre meninas (53,1%) em relação aos meninos (55,7%).
Esse aumento da experimentação do álcool, em 2019, é observado entre os escolares do nono ano do ensino fundamental de Rio Branco de ambas as redes de ensino, pública e privada, sendo maior entre os escolares da rede pública, com 56,0%, enquanto a experimentação entre os escolares do 9⁰ ano do ensino fundamental das escolas privadas das Capitais, em 2019, foi de 39,2%, uma diferença de quase 17 pontos percentuais (16,8%).
Segundo a PeNSE, a razão de chances do indicador de experimentação do álcool em comparação com São Paulo, mostraram que Porto Alegre (1,65), Campo Grande (1,36) e Florianópolis (1,25) foram as capitais com maior chance do escolar ter experimentado álcool, ingerindo uma dose de bebida alcoólica em algum momento de sua vida, enquanto Macapá (0,69), Rio Branco (0,77) e Teresina (0,80), apresentaram as menores chances de experimentação de álcool.
Quanto à dependência administrativa da escola, as diferenças são significativas, sendo que o percentual de escolares do 9o ano que experimentou o álcool, antes de completar 14 anos, é maior entre os escolares da rede privada em comparação aos da rede pública (81,9% e 74,9%, respectivamente, em 2019.
Quanto à experimentação ou exposição ao uso de drogas, a PeNSE revelou uma tendência ao crescimento desse indicador, entre os escolares do 9o ano do ensino fundamental das Capitais brasileiras, em Rio Branco, no período de 2009 a 2019, indo de 6,5% para 11,8%.
Em relação à precocidade dessa exposição, ou seja, aqueles escolares do 9o ano do ensino fundamental, que usaram droga pela primeira vez antes de completar 14 anos de idade, esse indicador apresentou um crescimento de 146,0%, sendo de 2,8% em 2009 e de 6,9% em 2019.
Em relação ao consumo recente de drogas ilícitas entre aqueles que haviam usado droga alguma vez na vida, mostra uma estabilidade entre 2012 (41,6%) e 2015 (42,5%), e uma queda em 2019 (36,3%),
A experimentação ou início da exposição ao tabaco através do cigarro, medido através do indicador do percentual dos escolares do 9o ano do ensino fundamental da capital Rio Branco que haviam fumado cigarro, ao menos uma ou duas tragadas, em algum momento da sua vida, foi de 30,9% em 2019. Em 2009 esse percentual foi de 22,5%, um aumento de 37,3% nesse período.
Observando a distribuição geográfica do indicador de precocidade da exposição ao cigarro entre os municípios das Capitais, obtido pela razão de chances de escolares do 9o ano do ensino fundamental que fumaram alguma vez na vida, de fumarem ao menos uma ou duas tragadas, antes dos 14 anos, comparativamente ao Município de São Paulo, percebe-se que são as capitais de Curitiba (1,93) e Rio Branco (1,56) que apresentaram as maiores chances de precocidade na exposição ao cigarro. Na sequência, foram as Capitais da Região Centro-Oeste, Campo Grande (1,56), Brasília (1,34), Cuiabá (1,31) e Goiânia (1,30), que apresentam as maiores chances de que essa experimentação se dê antes dos 14 anos de idade. As menores chances de uma exposição precoce ao cigarro foram observadas nas Capitais: Salvador (0,60), Rio de Janeiro (0,63) e Aracaju (0,71).
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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