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Exército está presente em momentos difíceis do país, diz presidente

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Bolsonaro participou da comemoração dos 374 anos do Exército

O presidente da República, Jair Bolsonaro participa da cerimônia comemorativa do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, hoje (19), que as Forças Armadas são garantidoras do “regime [político] no qual o povo [brasileiro] quer viver”. Ao participar, em Brasília, da cerimônia de comemoração dos 374 anos do Exército, Bolsonaro voltou a elogiar o papel que militares desempenharam em momentos conturbados da vida política nacional.

“Em todos os momentos difíceis que nossa nação atravessou, as Forças Armadas, o nosso Exército, sempre estiveram presentes. Assim foi em [19]22, [19]35, [19]64 e também em 1986, com a transição [do regime militar (1964-1985) para o período democrático]”, disse o presidente, acrescentando que o processo de redemocratização foi feito “com os militares, e não contra” estes.

Ao lado dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, o vice-presidente, Hamilton Mourão, dos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha e de ministros de Estado, Bolsonaro discursou para militares e civis.

Cerimônia comemorativa do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília
Cerimônia comemorativa do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília, por Antonio Cruz/Agência Brasil

Bolsonaro também reiterou parte do discurso do comandante do Exército, o general Marco Antônio Freire Gomes. Pouco antes, ao destacar a importância das Forças Armadas para a garantia da soberania de qualquer país, Gomes disse que “ao respeitar e valorizar seus soldados”, os cidadãos estão “investindo na garantia de seu bem maior, sua liberdade”.

“Vossa excelência bem disse”, comentou Bolsonaro aludindo à fala de Gomes. “O cidadão, ao respeitar e valorizar seus soldados, está investindo na garantia de seu bem maior, na sua liberdade”. As Forças Armadas não dão recado. Elas estão presentes. Elas sabem como proceder. Sabem o que é melhor para o seu povo e seu país. Elas têm participação ativa na garantia da lei e da ordem, da nossa soberania e do regime ao qual o povo quer viver”, afirmou o presidente antes de voltar a comentar o processo eleitoral brasileiro.

“Não podemos, jamais, ter uma eleição sobre a qual paire o manto da suspeição. Este compromisso é de todos nós, presidentes dos poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário], comandantes das Forças [Armadas]. Todos somos importantes; somos agentes deste processo. E tenho certeza de que as eleições do corrente ano seguirão seu ritmo normal”, disse Bolsonaro.

“Nós todos, militares, um dia juramos dar a vida pela nossa pátria se preciso for. E todos nós, povo brasileiro, faremos mais que isto para garantir nossa liberdade e que todos joguem dentro das quatro linhas da nossa Constituição”.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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