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Brasil

Exército dá parecer favorável ao uso de 15 fuzis apreendidos no Galeão

Segundo investigação, armamento foi enviado ao Brasil por Frederick Barbieri, apontado como traficante de armas. Ao todo, 60 fuzis foram apreendidos, mas apenas armas do tipo AR-10 foram liberadas.

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O Exército deu parecer favorável para a Polícia Civil do Rio usar 15 fuzis AR-10, que estavam entre os 60 apreendidos no Galeão em junho do ano passado. Agora, falta uma autorização da Justiça para a corporação passar a usar as armas. Segundo investigadores, os fuzis foram enviados ao Brasil por Frederick Barbieri, preso no último dia 24 nos EUA.

“No caso em questão, as armas de fogo apreendidas que são compatíveis com os quadros de dotação da Polícia Civil receberam parecer favorável (AR 10)”, respondeu o Exército, questionado pelo G1 se as armas apreendidas no aeroporto já estavam liberadas.

O parecer já foi enviado à Justiça. O G1 questionou o Tribunal Regional Federal da 2ª Região se já havia decisão sobre o tema, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

“De acordo com a legislação em vigor, a decisão quanto à doação/destruição dessas armas compete ao Poder Judiciário. Cabe ao Exército Brasileiro a emissão de parecer quanto à possível doação, o que é feito pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados”, explicou ainda o Exército.

O parecer libera para uso da polícia do Rio apenas os AR-10. Uma determinação da Polícia Civil impede que a corporação use os fuzis AK-47.

A liberação das armas acontece num momento em que tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar do Rio têm um déficit de fuzis, segundo oficiais das duas corporações. Alguns dos armamentos usados pelos policiais têm apresentado mau funcionamento e problemas como travamento e até explosão de munições.

Um decreto de 2016 abriu a possibilidade de armas apreendidas serem reutilizadas por forças de segurança do país. Antes disso, todas as armas eram descartadas.

Levantamento feito pelo G1 mostrou que, um ano depois do decreto, menos de 200 armamentos se enquadravam na legislação e tinham sido destinados a um novo uso na mão de policiais e de integrantes das Forças Armadas. No mesmo período, mais de 135 mil armas apreendidas foram inutilizadas e destruídas.

Apreensão

Os 60 fuzis interceptados no Galeão no ano passado foram a maior apreensão de armas já ocorrida em terminal aéreo do país. Segundo a polícia, o armamento foi enviado por Frederick Barbieri dos EUA para o Brasil escondido dentro de aquecedores. Eram fuzis AK-47 e AR-10, que só poderiam ser usados por tropas de elite.

Frederick Barbieri foi preso no mês passado pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA e é apontado pela polícia como o maior fornecedor de fuzis para o Brasil.

Segundo os investigadores, ele mandava remessas de eletrônicos para o Brasil desde maio de 2013. Os produtos seriam usados para camuflar armas, como foi feito com os 60 fuzis apreendidos.

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Brasil

Universitário é preso com 200 atestados falsos para venda em Roraima

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Um universitário, de 32 anos, foi preso em flagrante por suspeita de vender atestados médicos falsos em Boa Vista. Ele agia em apoio ao namorado, que é técnico em análises clínicas, de 44 anos, segundo a Polícia Civil. Juntos, os dois vendiam por mês até 50 atestados falsos por um valor médio de R$ 50, o que daria R$ 3 mil mensais.

A venda ocorria em “larga escala”, segundo o delegado que investiga o caso. Na casa do técnico em análises clínicas foram apreendidos: Sete carimbos falsificados de diferentes médicos; 50 atestados médicos preenchidos e assinados; e aproximadamente 200 atestados médicos em branco.

O técnico em análises clínicas era investigado pela Polícia Civil deste dezembro de 2024. À época, uma empresária denunciou que uma funcionária havia apresentando atestado médico suspeito. Ao entrar em contato com o médico que supostamente assinou o documento, foi constatado que o atestado era falso.

No imóvel também foram apreendidos vários objetos e papeis relacionados à prática de falsificação de documentos públicos.

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PCAC realiza terceira fase de operação ‘Muares’ contra tráfico de drogas e apreende veículos de luxo em Rio Branco e Assis Brasil

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Durante a operação, foram apreendidos seis veículos de alto valor, incluindo uma caminhonete SW4 que aparenta ser clonada. Os mandados foram cumpridos em Rio Branco e Assis Brasil

Nesta terceira fase, o foco foi desarticular o braço financeiro da organização, que gerenciava os recursos obtidos com o tráfico e organizava o envio das drogas para a capital acreana. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), em atenção aos ditames da Operação ‘NARKE III’, do Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou na manhã desta quarta-feira, 19, a terceira fase da operação ‘Muares’ que visa o combate ao tráfico de drogas. A ofensiva faz parte de uma sequência de quatro inquéritos policiais e resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, além da prisão de um suspeito.

A deflagração desta fase da operação remonta investigações iniciadas em janeiro de 2024, com a apreensão de quatro quilos de droga que seriam enviadas ao Estado de Goiás.

Durante as duas primeiras fases da operação “Muares”, já foram cumpridos mais de dez mandados judiciais, tendo sido cumprido ainda seis mandados de prisão preventiva e retirados de circulação farta quantidade de material entorpecente e insumos para sua confecção e embalagem.

Nesta terceira fase, o foco foi desarticular o braço financeiro da organização, que gerenciava os recursos obtidos com o tráfico e organizava o envio das drogas para a capital acreana. Conforme apuração da DEIC, o grupo movimentou aproximadamente R$ 1,5 milhão em transações ilícitas. Durante a operação, foram apreendidos seis veículos de alto valor, incluindo uma caminhonete SW4 que aparenta ser clonada. Os mandados foram cumpridos em Rio Branco e Assis Brasil.

“Nosso objetivo é desmantelar completamente essa rede criminosa, atingindo tanto os responsáveis pela distribuição da droga quanto aqueles que financiam a atividade ilícita. A cada fase, conseguimos avançar no mapeamento e neutralização dos envolvidos, e os resultados mostram que estamos no caminho certo para impedir que essas organizações continuem operando no estado”, afirmou o delegado coordenador da DEIC, Dr. Pedro Paulo Buzolin.

Durante a deflagração da operação Muares III foram apreendidos aparelhos celulares e anotações que poderão embasar novas fases da operação, incluindo ações para atingir os produtores de droga.

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Brasil

Avaliação do governo Lula no mercado financeiro recuou de 90% para 88%, enquanto 8% consideram regular e 4% como positivo

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Pesquisa Genial/Quaest aponta alta nos preços dos alimentos como principal motivo de insatisfação; equívocos na política econômica e aumento de impostos também são criticados

Foram realizadas entrevistas on-line, através de aplicação de questionários estruturados, com 106 fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A avaliação do governo Lula no mercado financeiro registrou uma ligeira melhora entre dezembro de 2024 e março deste ano, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19). A visão negativa dos agentes econômicos recuou de 90% para 88%, enquanto 8% consideram o desempenho da gestão como regular e 4% como positivo.

Entre os principais motivos para a insatisfação, a alta nos preços dos alimentos se destaca, sendo apontada como um fator “muito importante” por 64% dos entrevistados. Em seguida, aparecem equívocos na política econômica (56%) e o aumento dos impostos (41%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 17 de março, com 106 fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas online, por meio de questionários estruturados.

Apesar da leve melhora nos indicadores, o levantamento reflete os desafios do governo Lula em conquistar a confiança do mercado financeiro, especialmente diante de pressões inflacionárias e críticas à gestão econômica.

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