Ex-procurador do Peru condenado por corrupção passiva é preso em Rio Branco pela Polícia Federal

Um ex-procurador do Peru, condenado por corrupção passiva própria, procurado pelo Interpol foi preso pela Polícia Federal (PF-AC) em Rio Branco, capital do Acre, nessa terça-feira (11). O peruano, de 62 anos, estava trabalhando como comerciante em um bairro da capital acreana.

A PF-AC informou que iniciou as investigações para prender o peruano há quatro meses. Segundo as investigações do Peru, o acusado, que atuava como procurador anti-corrupção em Puccallpa em 2011, teria pedido propina para uma mulher para não investigá-la.

A Justiça peruana condenou o ex-procurador em 2018. Desde então, o acusado sumiu do país e entrou no Brasil. Ele teria se escondido também em Goiás por um tempo.

O Setor de Inteligência da PF-AC recebeu o pedido de prisão preventiva do peruano e passou a procurá-lo para cumprir o mandado judicial, formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília (DF) com base nas informações da Difusão Vermelha.

O ex-procurador de justiça do governo peruano, 62 anos, condenado pela justiça em 2018 pelo crime de corrupção passiva. A prisão foi feita em um estabelecimento de Rio Branco onde ele trabalhava.

Segundo as autoridades peruanas, em novembro de 2011, em Pucallpa (Peru), o então procurador teria solicitado pagamento de propina a uma investigada com a finalidade de, omitindo suas funções como procurador, deixar de promover investigações contra ela.

Desde então, ele estava foragido no Brasil, tendo sido um de seus paradeiros iniciais no Estado de Goiás.

O pedido de prisão preventiva para fins de extradição foi formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília (DF) com base nas informações da Difusão Vermelha incluídas pelas autoridades peruanas.

A localização e prisão do estrangeiro foi realizada pelos policiais federais lotados no Setor de Inteligência da Polícia Federal no Acre. Após as formalidades de praxe, o extraditado será encaminhado ao sistema prisional acreano até a saída compulsória definitiva para o Peru.

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Assessoria