Evento de MMA recebe 10 mil pessoas e ajuda RS com doações
Em retorno a Brasília após 13 anos, o Jungle Fight 126 reuniu, no último sábado (25), mais de 10 mil pessoas na Arena BRB Nilson Nelson. O maior evento de MMA da América latina recebeu o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF e trouxe momentos com performances de grandes lutadores do DF e de vários estados brasileiros.
A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) se uniu nas ações de solidariedade voltadas às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul . Durante a retirada dos ingressos para o evento, foram arrecadados alimentos doados pelo público, que serão encaminhados ao Comitê de Emergência Brasília pelo Sul, comandado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais e coordenado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha.
O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou a relevância do retorno do evento para a cidade. “A repercussão positiva do Jungle Fight reforça o nosso compromisso em promover e fortalecer as artes marciais aqui no DF, além de proporcionar excelentes oportunidades aos nossos atletas para brilharem em eventos dessa magnitude”, ressalta. “A capital é um centro esportivo de destaque, pronta para receber grandes eventos”, acrescentou o gestor.
A amazonense Elora Dana enfrentou a carioca Brena Cardozo na luta principal e manteve o cinturão peso-mosca do Jungle Fight. A campeã linear sofreu um knockdown no primeiro round e quase foi finalizada, mas conseguiu reverter a situação e nocauteou a campeã interina aos 4 minutos e 10 segundos do segundo round.
No coevento principal, João Pedro Saldanha, atleta brasiliense, conquistou o cinturão interino dos peso-galos com um nocaute rápido em menos de um minuto contra o carioca Ronaldo “Freestyle” Ferreira.
Além das lutas principais, outros destaques incluíram Carlos Alexandre “Mistoca”, de Taguatinga-DF, que venceu Átila Viana por nocaute técnico e chamou a atenção pelo estilo descontraído ao entrar no octógono. Carol Foro também brilhou com um nocaute rápido contra Any Silva, encerrando a luta em apenas 1 minuto e 17 segundos.
Resultados Jungle Fight 126
– Elora Dana venceu Brena Cardozo por nocaute técnico aos 4min10s do R2 – João Pedro Saldanha venceu Ronaldo “Freestyle” Ferreira por nocaute aos 59s do R1 – Antônio “The Flash” Ferreira venceu Gilberto “Cangaceiro” por decisão unânime (29-25, 29-27, 29-27) – Carlos Alexandre “Mistoca” venceu Átila Viana por nocaute técnico a 1min14s do R1 – Bryan “The Lion” Felipe venceu Eduardo “Tubarão” Santiago por decisão unânime (30-27, 30-27, 30-27) – Wellington “Cachorro Loko” Filho venceu Joel Neto “Farinha” por finalização aos 3min07s do R1 – Carol Foro venceu Any Silva por nocaute a 1min17s do R1 – Jean Sevalho venceu Marcone Muniz por finalização aos 4min21s do R1 – Álvaro Luiz venceu Kaique Monstro por nocaute técnico aos 3min49s do R1 – Daniel Araújo venceu Joendison Lopes por nocaute técnico aos 4min03s do R1 – Matheus “Prodígio” Bueno venceu Jefferson “Pelezinho” Meireles por nocaute a 1min58s do R2 – Átila Silva venceu Leonardo Pereira por decisão dividida (29-28, 29-28, 28-29) – Jefferson Moreira venceu Uziel Castro por finalização aos 4min21s do R2
Brasília pelo Sul
Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos.
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
Primeira ação conjunta das forças de segurança ocorreu no dia 7 de fevereiro. Naquela ocasição, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em pontos de extração ilegal de cobre.
Operação destrói garimpo reincidente em Canaã dos Carajás, no Pará. — Foto: Divulgação/PF
Após 21 dias, uma operação conjunta voltou a desativar a estrutura de um garimpo ilegal de cobre onde três garimpeiros ficaram soterrados em janeiro, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.
A operação foi realizada na última sexta-feira (28), por agentes da Polícia Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Força Nacional.
Foram destruídas nove minas de cobre que medem 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento total. Uma rede de energia formada por postes, transformadores e centrais elétricas também foi destruída.
Os agentes também destruíram nove motores de suspensão, nove guinchos de retirada, um motor estacionário, uma retroescavadeira, 35 emulsões explosivas, quatro espoletas, 40 metros de fios detonantes, quatro acampamentos e uma pá carregadeira.
No início de fevereiro, a Justiça penhorou R$ 6 milhões de três investigados para reparar danos ambientais e econômicos. Dois mandados de prisão contra responsáveis pelo crime ambiental seguem em aberto.
Primeira operação
A primeira ação conjunta das forças de segurança ocorreu no dia 7 de fevereiro. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em pontos de extração ilegal de cobre.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em pontos de extração clandestina. A Justiça autorizou a destruição de máquinas e alojamentos utilizados na atividade criminosa, que ocorre dentro da floresta nacional de Itacaiúnas, uma das reservas mais importantes da região.
Maquinários sendo destruídos em área de garimpo ilegal em Parauapebas na quinta-feira (6). — Foto: Divulgação.
Flávio dos Santos Neri, a esposa, Jéssica Cristina de Assis, grávida de 8 meses, e a filha do casal, Naira Gabrielly, 1 ano e 8 meses, estavam desaparecidos desde dezembro de 2024 e foram encontrados enterrados na chácara onde residiam
Corpos das vítimas foram encontrados enterrados em chácara/Foto: Arquivo pessoal
O assassinato de uma família em Alvorada do Norte, em Goiás, cerca-se de mistérios, barbárie e frieza. Os brasilienses Flávio dos Santos Neri, 29 anos, a esposa dele; Jéssica Cristina de Assis, 27, grávida de 8 meses; e a filha do casal, a pequena Naira Gabrielly, 1 ano e 8 meses, estavam desaparecidos desde dezembro de 2024 e foram encontrados enterrados na chácara onde residiam, em uma área de assentamento distante cerca de 60km do centro do município goiano. O principal suspeito do crime brutal é um dos tios de Flávio, identificado como Ismael Gonçalves.
Dias antes de desaparecer, Flávio, a mulher e a filha visitaram a família, em Brasília, no Paranoá, onde ele morou por anos. Há pouco menos de três meses, o casal decidiu ir morar na chácara em Alvorada do Norte. A propriedade, que pertence ao avô de Flávio, tem seis alqueires, e era alvo da ganância de Ismael. “A intenção do meu irmão era ficar lá só até a bebê da Jéssica nascer, até porque já tinha tido episódios anteriores de briga por parte do Ismael, que não queria meu irmão lá”, contou Luiza Pereira dos Santos, 26, uma das irmãs de Flávio, ao Correio.
Em 17 de dezembro do ano passado, Flávio saiu de Brasília com a esposa e a filha em direção à Alvorada. A irmã conta que aquele dia foi o último contato feito com o irmão. “Eu pedi que ele não fosse, que era melhor ficar morando aqui para evitar qualquer confusão, mas ele disse que estava tudo bem e fiquei tranquila”, disse Luísa.
Ida mortal
Por não ter área de cobertura, era comum Flávio não corresponder às mensagens instantaneamente e nem receber ligações. Por isso, o “sumiço” foi considerado normal pelos parentes. As semanas se passaram e o caso começou a ficar estranho, relata Luísa. A jovem conversou com uma irmã e as duas chegaram à conclusão de que o familiar e a esposa estavam desaparecidos. “Não chegava mensagem, nem ligação. Os familiares da Jéssica não tinham notícias. Então, ficamos preocupadas”.
Em busca de respostas, Luísa foi à casa do avô, no Paranoá. O idoso é pai de Ismael, o suspeito. “Eu não sabia de nada. Fui perguntar a eles (avô e avó) se tinham informações, mas notei meu avô estranho. Ele disse que havia voltado de Alvorada no dia 17, no mesmo dia que meu irmão foi e, por isso, não havia o encontrado”, relatou.
Mas a situação de estranheza só se agravou, depois que Luísa ouviu de outra pessoa que Flávio e a mulher haviam pegado as coisas e ido embora, hipótese essa considerada incabível pela família.
“Só caiu nossa ficha quando o irmão do Ismael, que é alcoólatra, disse à minha irmã que o Flávio, a mulher e a filha estavam enterrados na chácara. Ali, desesperamos e procuramos a polícia”, desabafou Luísa.
Varredura
Luísa e a família de Jéssica registraram um boletim de ocorrência por desaparecimento na Delegacia de Alvorada do Norte. Os familiares também foram à chácara e encontraram a propriedade abandonada. O chão aparentava estar lavado. Havia resquícios e pontos de sangue em alguns objetos, como um calendário.
Ossadas de grávida, bebê e homem são encontradas em fazenda no interior de Goiás após trabalho de busca realizado pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Civil de Goiás/Foto: Divulgação CBMGO
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) iniciou uma varredura minuciosa no local. A operação contou com o apoio de bombeiros, peritos criminais e cães farejadores. Ao Correio, o delegado titular da Delegacia de Alvorada do Norte, Thiago Ferreira Farias, afirmou que os três corpos foram encontrados na manhã de terça-feira, próximo ao rio, em uma cova rasa de, aproximadamente, 1,5m.
O palpite é que, pelo estado de decomposição, as vítimas foram mortas há cerca de um a dois meses. Também não foi possível determinar a causa da morte. “Há uma vaga suspeita de que ele possa ter sido auxiliado por outra pessoa. Ele se relacionava com uma mulher que ainda estamos tentando identificar”, frisou o delegado quanto ao principal suspeito do crime.
Evento no Polo Agroflorestal reuniu produtores rurais para esclarecer etapas do processo, que garante segurança jurídica e acesso a créditos agrícolas
O prefeito de Capixaba, Manoel Maia, destacou a importância da iniciativa e agradeceu ao governador Gladson Cameli, ao ITERACRE e à SEAGRI pelo apoio ao município. Foto: cedida
Na manhã de ontem, quarta-feira (12/03), o ITERACRE (Instituto de Terras do Acre), em parceria com a SEAGRI, Prefeitura de Capixaba e Câmara dos Vereadores, realizou uma audiência pública na zona rural do município, no Polo Agroflorestal da Associação dos Produtores de Capixaba. O evento marcou o início do processo de regularização fundiária na região, que visa garantir segurança jurídica e titularidade definitiva das propriedades rurais.
De acordo com a presidente do ITERACRE, Gabriela Câmara, a audiência pública é uma etapa fundamental para conscientizar a população e esclarecer sobre as próximas fases do processo. “A regularização fundiária é um marco essencial para assegurar os direitos dos produtores rurais e urbanos. Este é o primeiro passo de um caminho que trará benefícios significativos para a comunidade”, afirmou.
Durante o evento, os produtores rurais foram informados sobre os detalhes do processo, que inclui a emissão de títulos definitivos das terras. A regularização fundiária permitirá que os agricultores acessem créditos agrícolas, formalizem seus empreendimentos e tenham maior tranquilidade no exercício de suas atividades.
A regularização fundiária é vista como um passo crucial para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores da região. Foto: cedida
O prefeito de Capixaba, Manoel Maia, destacou a importância da iniciativa e agradeceu ao governador Gladson Cameli, ao ITERACRE e à SEAGRI pelo apoio ao município. “Esta parceria é fundamental para o desenvolvimento da nossa região. A regularização fundiária trará segurança e oportunidades para nossos produtores”, disse.
Diego Paulista, presidente da Câmara dos Vereadores, também ressaltou o papel da colaboração entre as instituições. “O título definitivo das terras é um sonho para muitos produtores. Com essa iniciativa, estamos fortalecendo a agricultura local e promovendo a inclusão social”, afirmou.
A ação faz parte dos esforços do Governo do Estado, por meio do ITERACRE e da SEAGRI, em parceria com a Prefeitura de Capixaba, para promover o desenvolvimento rural e a segurança jurídica no campo. A regularização fundiária é vista como um passo crucial para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores da região.
De acordo com a presidente do ITERACRE, Gabriela Câmara, a audiência pública é uma etapa fundamental para conscientizar a população e esclarecer sobre as próximas fases do processo. Foto: cedida
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