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Acre

“Eu acredito que o governador Tião Viana não tem informações sobre a sua própria gestão”, declarou Sinhasique

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Atendendo a requerimento da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, veio à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para esclarecer o que vem sendo feito pela Prefeitura e pelos Governos Estadual e Federal para combater a dengue no município.

O que motivou a parlamentar a convocar o prefeito para dar explicações sobre a epidemia de dengue no município, foi a declaração do governador Tião Viana, durante entrevista para TV local, de que Vagner teria sido omisso.

“Eu acredito que o governador Tião Viana não tem informações sobre a sua própria gestão. Não tem a menor noção do que aconteceu com o Departamento de Vigilância em Saúde na Divisão Estadual de Endemias em Cruzeiro do Sul, porque se ele tivesse conhecimento, saberia que o Vagner não é omisso”, declarou.

Até janeiro de 2014, as atividades de controle e combate da dengue eram feitas pelo Estado. Em fevereiro do mesmo ano, quando o município já estava com risco iminente de epidemia, de acordo com Levantamento de Índice Rápido (LIRA), o município assumiu as ações de controle da dengue.

Sem ajuda

Com uma bomba prestes a estourar, Sales declarou que recebeu pouca ajuda dos Governos Estadual e Federal. “Quando assumimos, eu perguntei qual era a estrutura que o Estado mandaria para o município. Me mandaram 7 lanternas, 06 martelos, 07 calculadoras, 6 bacias pequenas, 07 trenas e uns espelhos pequenos”, declarou.

Do Governo Federal, o prefeito afirma que, depois de muita insistência, recebeu apenas RS 200 mil emergencialmente do Ministério da Saúde, quando o município gastava por mês R$246 mil.

Após transferência de responsabilidade, o Estado retirou os agentes de endemias que estavam no município e enviou 4 funcionários da Funasa. Preocupado com a situação, Sales pediu que a Secretária Estadual de Saúde (Sesacre) fizesse a capacitação dos agentes do município, mas não foi atendido.

“O município fez tudo por conta própria. Contratamos técnicos e fizemos o treinamento dos nossos agentes de endemias. Começamos uma verdadeira guerra contra a dengue, contratamos pessoas, reforçamos a limpeza e utilizei todo o maquinário da Prefeitura”, disse o prefeito.

Vagner diz que, somente em ano eleitoral, recebeu ajuda do Governo do Estado. “Veio a campanha política e me acusaram de não trabalhar contra a dengue. A secretária de Saúde foi lá e disse que resolveria o problema. Trouxeram dois carros fumacê. Acabou a campanha, o Estado tirou tudo e foi embora”.

 

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Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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