Brasil
Estados melhoram no ensino médio, mas só dois batem meta no Ideb
Com informações da Folha
Vinte redes estaduais, das 27 unidades da federação, tiveram desempenho melhor do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) de 2015 no ensino médio em relação à avaliação anterior. Apesar disso, somente dois Estados alcançaram a meta no indicaro: Pernambuco e Amazonas.
O avanço da etapa no indicador ocorreu apesar de o desempenho do ensino médio em matemática ser o pior de 2005 na prova de avaliação, o Saeb, como revelou a Folha nesta quinta (8). O Ideb é calculado a cada dois anos levando em conta dados de avaliação em português e em matemática e indicadores de fluxo escolar (reprovação e abandono).
Na média, o Idebe do ensino médio das redes estaduais do país subiu de 3,4 para 3,5. Abaixo da meta, portanto, de 3,9.
Se for revelado em conta das redes públicas e privada, o país ficou estagnado em 3,7 no ensino médio. Abaixo da meta de 4,3. O Ideb é considerado a principal referencia da qualidade da educação do País.
IDEB
Números das redes estaduais de ensino, por UF
O estado de Pernambuco subiu em 2015 e aparece com a maior média no Ideb no ensino médio, com 3,9. Além disso conseguiu ultrapassar sua meta (que é de 3,6).
São Paulo também subiu e alcançou o mesmo índice, com 3,9. Apesar disso, a rede ainda fica abaixo da sua meta no indicador, que é de 4,2.
O Amazonas subiu de 3 para 3,5, com o 8º melhor Ideb do País. Também bateu a meta, que era de 3,1. Os índices referem-se às redes estaduais que concentram a maior parte das matrículas na etapa.
No Ideb de 2013, apenas nove Estado haviam conseguido subir no Ideb. Ainda sim, cinco Estados estavam dentro das metas. Os cincos Estados que tiveram queda no Ideb em 2015 são: Minas Gerais, Santa Catarina, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. Goiás e Rio de Janeiro ficaram estagnados, com 3,8 e 3,6, respectivamente.
Sergipe é a rede estadual com o menor Ideb na etapa, e ainda caiu. Passou de 2,8 para 2,6. Alagoas subiu de 2,6 para 2,8, mas aparece da antepenúltima posição.
IDEB
Números gerais, por UF
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.




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