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Acre

Estado encaminha primeiras remessas de medicamentos e insumos do Ministério da Saúde aos municípios atingidos pela cheia dos rios

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O governo do Acre encaminhou na manhã desta sexta-feira, 1°, os insumos e medicamentos recebidos pelo Ministério da Saúde (MS) para distribuição aos municípios atingidos pela cheia dos rios no estado. O governador Gladson Cameli, acompanhado do titular da Secretaria de Saúde (Sesacre), Pedro Pascoal, estiveram no galpão do órgão, em Rio Branco, para despachar as primeiras remessas recebidas.

“Hoje começamos a distribuir os kits recebidos do Ministério da Saúde. Vamos dar celeridade a esse processo, para que as famílias não sejam prejudicadas. Vamos em breve entrar em um segundo momento, que é remover os entulhos e recuperar as casas que foram danificadas”, afirmou o governador.

Cameli frisou a necessidade de união entre governo federal, Estado e municípios para garantir a segurança das pessoas durante o momento de enchente. Foto: Diego Gurgel/Secom

Em alguns municípios, como Assis Brasil, Brasileia, Santa Rosa do Purus e o Jordão, as águas começaram a recuar consideravelmente, e o governo já se prepara para a fase de limpeza e higienização das moradias e ruas afetadas.

Cameli pontuou ainda a situação de Brasileia, em que a maior área da cidade fica na parte baixa. “A solução, não temos outra alternativa, é planejar a cidade para a parte alta, senão nos próximos anos essa situação vai continuar acontecendo. Vamos fazer um planejamento de médio e longo prazo para remover as famílias da cidade para bairros que não alagam”, disse.

Com a descida das águas, os insumos recebidos pelo Ministério da Saúde vão ser importantes para o cuidado com as pessoas durante a limpeza das casas e ruas. Foto: Diego Gurgel/Secom

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, explicou que, no momento de descida das águas é que se faz necessária a utilização dos medicamentos e insumos que foram recebidos do governo federal, pois é quando as pessoas, ao retornarem para suas casas, ficam suscetíveis a doenças.

“Esses kits possuem medicamentos e materiais médico-hospitalares para o segundo momento da alagação, a limpeza das casas. As doenças vêm quando o nível das águas baixa. Nessa ocasião, como Estado, precisamos prover o mínimo das condições de atendimento à população. Jordão foi um dos municípios mais atingidos, onde tivemos que montar um hospital de campanha. Brasileia sofreu muito também, ficamos em alguns momentos lá, sem energia, o que dificultou as operações no município”, relatou.

De acordo com Suelen Dantas, até 500 pessoas podem ser atendidas com cada kit. Foto: Diego Gurgel/Secom

A primeira remessa disponibilizada pelo Ministério da Saúde vai ser encaminhada para cinco municípios acreanos: Assis Brasil, Brasileia, Jordão, Plácido de Castro e Santa Rosa do Purus.

A chefe do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos (Dafi) da Sesacre, Suelen Dantas, afirma que a escolha dos contemplados foi feita pelo MS, atendendo às diretrizes estabelecidas. “Recebemos cinco kits calamidade, cada um com 32 medicamentos diferentes e 16 insumos [4500 itens em cada kit], como seringas, gazes, máscaras e luvas. Um kit tem a capacidade de atender até 1.500 pessoas, e já existe a previsão de mais remessas na próxima semana”, frisou.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre

Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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