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Estado e prefeitura auxiliam vítimas da enchente em Cruzeiro do Sul
Eliane Amorim é uma das vítimas da enchente do Rio Juruá. Moradora do bairro Miritizal II, em Cruzeiro do Sul, a ribeirinha de 37 anos de idade e sua família estão entre os assistidos durante a inundação de 2022.

Somente em Cruzeiro do Sul já são mais de 28 mil ribeirinhos atingidos pelas cheias. Foto: Edson Fernandes/Secom.
Amorim externa gratidão pelo socorro oferecido pelo governo estadual e prefeitura no momento de crise. “É um lugar agradável, onde estamos recebendo assistência em tudo que precisamos. Agora, é aguardar as águas baixarem e voltar para casa”, afirmou.
Ao todo, são mais de 28 mil ribeirinhos atingidos pela cheia na segunda maior cidade do estado. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil municipal, são 320 famílias desalojadas, 50 desabrigadas e duas vivendo em aluguel social.
Diante do cenário, a solidariedade proporcionou mais uma ação coesa entre os poderes. Além de abrigos, oito escolas foram adequadas para garantir total apoio a cada vítima. “Uma parceria muito bem-vinda e que vem amenizando o sofrimento dessas pessoas”, avaliou o coordenador da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, tenente José Lima.
O boletim do domingo, 27, também informa que o Rio Juruá ultrapassou 88 centímetros da cota de transbordo, que é de 13 metros. A elevação já atingiu onze bairros e quatorze comunidades rurais.
Por determinação do governador Gladson Cameli, o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE), a Polícia Militar e a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) estão com estrutura à disposição. “O Estado se faz presente, assistindo todas as prefeituras em que os rios se encontram em situação de transbordamento. Não medimos esforço para levar o melhor atendimento às pessoas atingidas”, declarou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista da Costa.
Além de transtornos e aflição, a enchente traz consigo inúmeros agravos, como o risco de acidentes com cobras, escorpiões e aranhas. O militar faz um apelo para quem reside nas áreas de risco. “Busquem ajuda assim que a água chegar ao assoalho das casas. Ligue para o 193”, orientou.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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