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Estado anuncia aprovação de projeto com 226 unidades habitacionais no Loteamento Marielle Franco, em Rio Branco

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Em mais um marco histórico da gestão estadual, nesta quinta-feira, 2, o governo do Acre realiza o sonho de centenas de famílias do bairro Defesa Civil, na ocupação Marielle Franco.

O governador Gladson Cameli assinou o termo de compromisso de doação do loteamento que vai, em breve, abrigar 226 novas unidades habitacionais para os moradores da comunidade, construídas em parceria com o Estado, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o governo federal, garantindo segurança jurídica e dignidade à população beneficiada.

Adriana da Costa, moradora da ocupação, comemorou a conquista, que vem em boa hora e é um marco importante para toda a comunidade.

Cameli ressaltou a importância da ação para concretizar as políticas públicas do Poder Público a quem mais precisa. Foto: José Caminha/Secom

Serão construídas no loteamento 96 casas e 128 apartamentos, totalizando 226 unidades habitacionais.

Egleuson Santiago, titular da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), destacou o trabalho incessante do governo para garantir a viabilidade do empreendimento.

“Estamos auxiliando a entidade [MTST], com apoio técnico, elaboração de projetos e com as documentações, que devem ser entregues à prefeitura e ao Estado. Serão construídas 226 unidades habitacionais, com apoio do governo federal, por meio do Minha Casa Minha Vida. Temos um prazo de seis meses para adquirir esse recurso junto à Caixa, um montante de mais de R$ 33 milhões, que serão destinados à construção das unidades nessa área, de mais de 30 mil metros quadrados”, pontuou o gestor.

De acordo com Egleuson Santiago, titular da Sehurb, todo o apoio técnico à entidade, para documentação, está sendo ofertado pela secretaria. Foto: José Caminha/Secom

Hoje a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) inicia os trabalhos de sondagem, medição das propriedades do solo, em toda a região, para identificar os melhores locais para a construção das moradias.

“Vamos iniciar a partir de hoje o trabalho de sondagem, para garantir que as casas e prédios sejam construídos no melhor local possível, dando, assim, segurança aos moradores, principalmente na qualidade da construção”, afirmou a presidente da Funtac, Iuçara Souza.

Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto

Diálogos e conversas têm sido estabelecidos entre o MTST e o governo do Acre desde 2023, para que a ocupação Marielle Franco, no bairro Defesa Civil, se torne um loteamento que abrigue as diversas famílias que moram ali, propiciando um sistema de saneamento básico e moradias.

Desde o princípio, por meio do secretário de Estado de Governo, Alysson Bestene, e do secretário adjunto, Luiz Calixto, junto às lideranças do movimento, Rakeline dos Santos e Jamyr Rosas, coordenador nacional, o Estado se colocou à disposição para propiciar o bem comum aos cidadãos acreanos que precisavam do apoio estatal.

“Juntos podemos fazer muito mais pelas pessoas, no momento em que elas precisam. Desde o primeiro momento sentamos para resolver a situação, fizemos todos os trâmites jurídicos junto à PGE [Procuradoria Geral do Estado] para dar garantia jurídica às pessoas em tudo aquilo que foi combinado”, declarou Bestene.

O empreendimento será construído por meio do programa Minha Casa Minha Vida, na modalidade Entidades, em que o Estado, em parceria com o MTST e governo federal.

Rakeline foi uma das primeiras moradoras da ocupação. Foto: José Caminha/Secom

Para a coordenadora local do MTST, Rakeline dos Santos, o anúncio, hoje, simboliza uma conquista importante para os trabalhadores e trabalhadoras que moram na ocupação e a garantia de um direito fundamental: moradia.

“Esse vento simboliza uma vitória de uma luta que travamos há três anos. Hoje vamos concretizar um sonho e quero agradecer ao governador pela parceria. Sem ela não seria possível para a gente a conquista da nossa moradia própria e digna”, disse.

 

Governador aproveitou a oportunidade para conhecer o trabalho realizado pela Cozinha Solidária, que semanalmente distribui mais de 1600 marmitas na comunidade. Foto: José Caminha/Seco

Joyce Vieira também é coordenadora do movimento e organiza a Cozinha Solidária Marielle Franco, que fornece, diariamente, na comunidade, mais de 200 marmitas gratuitas, garantindo a segurança alimentar de centenas de moradores da ocupação.

“Nossa cozinha é muito importante para toda a nossa comunidade, e agradeço ao governador e o MTST nacional, que firmou uma parceria conosco para produção desses alimentos. A cozinha veio no momento que a desapropriação ia acontecer e que, graças ao governador, não aconteceu. Distribuímos mais de 1600 marmitas por semana, de segunda a sexta, e trabalhamos com 50 voluntários, pessoas que deixam a sua casa e a sua família para ajudar o próximo”, pontuou.

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19ª Copa AAJJ de Jiu-Jitsu reúne mais de 400 atletas e destaca nova equipe da Baixada da Sobral

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No último dia 14 de dezembro, foi realizada, na quadra de esportes da ABB, a 19ª edição da Copa AAJJ de Jiu-Jitsu, evento já tradicional no calendário do jiu-jitsu acreano. A competição reuniu mais de 400 atletas, com disputas em diversas categorias, abrangendo desde crianças até adultos, e contou com a participação de inúmeras equipes consagradas do estado.

Entre os destaques do evento esteve a equipe Magno de França Atitude, representante do núcleo da Visual Academia, localizado na Baixada da Sobral. Apesar de ser uma equipe recente no cenário competitivo, com apenas um ano de existência, o grupo demonstrou alto nível técnico e surpreendeu pelos resultados expressivos.

Mesmo levando um número reduzido de atletas, a equipe alcançou um desempenho notável: a cada três competidores inscritos, dois subiram ao pódio, índice que a colocou à frente de equipes maiores, algumas com o dobro ou até o triplo de atletas inscritos. O resultado evidenciou a qualidade técnica do trabalho desenvolvido.

O excelente desempenho é atribuído à atuação dos instrutores e à coordenação do supervisor do projeto, o major da Polícia Militar Magno de França. O núcleo conta com dois instrutores faixas-pretas: o perito criminal Charles França e o professor de jiu-jitsu Antônio José, conhecido como professor Tony, ambos com longa trajetória no ensino da modalidade no Acre.

Além de atletas e disseminadores do jiu-jitsu, o major Magno de França e o perito criminal Charles França atuam há mais de 20 anos no ensino de modalidades de lutas policiais, o que contribui significativamente para o aprimoramento técnico aplicado ao jiu-jitsu.

Os bons resultados se estenderam por todas as categorias, das infantis às adultas. Um dos grandes destaques individuais foi o atleta Raísson, que se consagrou campeão na categoria pesadíssimo adulto. O atleta já vinha de uma conquista anterior no Campeonato Acreano, promovido pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, realizado nos meses anteriores.

Com isso, o núcleo de jiu-jitsu da Visual Academia / Magno de França Atitude passa a deter atualmente dois títulos importantes na categoria pesadíssimo adulto: o da Copa AAJJ e o da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, consolidando-se como uma equipe promissora e de alto nível técnico no cenário do jiu-jitsu acreano.

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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro

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De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.

“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.

Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.

“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.

Custos extras

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca

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Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.

Destinação dos recursos:
  • R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;

  • R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.

As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.

Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.

A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.

Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.

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