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Esse é o sufoco do gigante de 2,3 m que não tem CNH porque não cabe no carro da autoescola
Conheça Denis Albino, o brasiliense que é o segundo homem mais alto do Brasil – e que adoraria tirar carteira de habilitação

Denis Albino tem 2,3 m de altura e diz que já está acostumado a se contorcer nos carros (Foto: Janine Moraes)
São João d’Aliança, em Goiás, é o portal de entrada da Chapada dos Veadeiros, parque nacional que recebe quase 100 mil turistas por ano. Mas os policiais que trabalham no posto da cidade certamente não se esquecerão de uma das centenas de pessoas que passam diariamente por lá, para as quais sinalizam para parar: ela estava em um Volkswagen Fusca branco de 1977.
Quando Denis Albino saiu do carro, os policiais não entenderam como uma pessoa daquele tamanho cabia dentro de um Fusca. Ele tem 2,30 m de altura— o que faz dele a segunda pessoa mais alta do Brasil.
“Quando saí do carro, o policial assustou e o comandante dele começou a rir dentro da guarita. Eles até se esqueceram do procedimento e ficaram curiosos para saber como eu fiz para dirigir aquele Fusquinha. No final das contas ficamos amigos e eu até tirei fotos com eles”, conta Denis, com bom humor.
A única adaptação que ele fez para conseguir dirigir o Fusca foi aumentar o trilho do banco do motorista em 20 cm, o máximo que o carro permitia. A curiosidade de saber o que ele fez para caber ali dentro deixou um detalhe importantíssimo passar em branco: Denis não possui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Não por opção, mas por falta de carro disponível para o seu tamanho.
Natural de Brasília, Denis tem 47 anos e dirige desde 1994. Quando trabalhava em um programa de televisão, juntou dinheiro para tirar a carteira de motorista e passou por todas as etapas.
Porém, na hora da prova prática, foi avisado de que não poderia realizar o teste: “Me falaram: ‘Você não cabe dentro do carro, me desculpe’. Como na época eu tinha um Monza 94, e o pessoal da autoescola me via chegando com ele, nem pararam para pensar que eu tinha todo esse tamanho”, lembra.
Essa primeira tentativa de conseguir sua habilitação se deu na cidade de Formosa, no interior de Goiás, em 1998. O carro em questão era um Fiat Uno 1998, que tem entre-eixos de 2,36 m. Como Denis já havia pago todo o processo para obtenção da CNH, a autoescola teve de devolver o dinheiro a ele.
Dali em diante, o Gigante, como é conhecido, tentou tirar a habilitação inúmeras vezes e em cidades diferentes, mas o resultado foi sempre o mesmo: não há carro que o suporte para realização das provas. Por necessidade, ele sempre dirigiu e teve diversos carros.
Em quase todos, teve de fazer uma adaptação no trilho, estendendo-o o máximo possível. Mas essa artimanha não é a única particularidade de Denis para dirigir com algum conforto. Por calçar 52, a única maneira de conseguir controlar os três pedais do carro é descalço.
Além disso, o pescoço sempre precisa estar envergado. “As adaptações sempre fizeram parte da minha vida. Quando trabalhava na televisão, por exemplo, nós viajávamos muito; eu sempre tinha de ir na saída de emergência do avião, onde o espaço para as pernas é maior. Caso contrário, não conseguia voar”, conta.
A necessidade de dirigir durante seu trabalho — com eventos e na televisão — e de se deslocar para realização de acompanhamento médico periódico fez Denis rodar pelo Brasil. “Quando eu era parado, sempre que eles ouviam a minha história, cooperavam. Já tive uma Ford Belina II que foi apreendida em Brasília e, quando fui retirar o carro com um amigo, o diretor do Detran não acreditou quando me viu e até se sensibilizou com meu caso”, diz.
Um dos poucos modelos que lhe passam certo conforto é a Volkswagen Parati 1988/1989, seu carro atual, comprado em 2015. O comprimento da perua é de 4,07 m e o entre-eixos tem 2,35 m, apenas 5 cm maior que ele. A altura do veículo é de 1,36 m, sendo 13 cm de vão livre do solo. O trilho do banco do motorista foi estendido em 10 cm.
Atualmente, Denis tenta uma autorização para conseguir tirar sua habilitação usando o próprio veículo, um processo que é possível, mas muito burocrático.
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Sequência de homicídios contra idosos em menos de 24 horas mobiliza polícia no interior de RO
Equipes da Polícia Civil seguem em diligências, com coleta de informações, oitiva de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança.
A Polícia Civil intensificou as investigações após o registro de três homicídios contra idosos em um intervalo inferior a 24 horas no município de Itapuã do Oeste. Os crimes ocorreram entre a tarde de quarta-feira (17) e a manhã de quinta-feira (18) e provocaram apreensão entre os moradores da cidade, situada a cerca de 110 quilômetros da capital.
O primeiro caso foi registrado na tarde de quarta-feira, quando um idoso de 66 anos foi encontrado sem vida às margens da BR-364. A vítima trabalhava como caseiro em uma propriedade rural próxima ao local.
A área foi isolada para os trabalhos da perícia, e as circunstâncias do crime passaram a ser apuradas.
Horas depois, ainda na noite do mesmo dia, um segundo homicídio foi constatado. Um homem de 69 anos foi encontrado morto dentro de uma residência localizada na Estrada da Mineração.
As informações iniciais indicam que ele sofreu agressões, e a polícia avalia diferentes linhas de investigação, incluindo a possibilidade de crime patrimonial ou execução.
Na manhã de quinta-feira, um terceiro idoso foi localizado morto em uma via urbana do município. As características do crime apresentaram semelhanças com os registros anteriores, o que reforçou a suspeita de ligação entre os casos.
Equipes da Polícia Civil seguem em diligências, com coleta de informações, oitiva de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança.
O objetivo é identificar os responsáveis e esclarecer a motivação da sequência de crimes que abalou a tranquilidade da cidade.
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Denarc estoura boca de fumo e apreende 25 quilos de drogas em Porto Velho
A operação foi realizada nesta sexta-feira (19) após vários dias de investigação.
Uma ação do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil resultou na apreensão de cerca de 25 quilos de entorpecentes em uma residência usada como ponto de tráfico no bairro Socialista, na zona leste de Porto Velho. A operação foi realizada após vários dias de investigação.
Segundo a Polícia Civil, o imóvel funcionava tanto como boca de fumo quanto como local para preparo e distribuição das drogas. As investigações indicam que o material ilícito teria sido enviado do município de Guajará-Mirim para a capital, com envolvimento de integrantes de facção criminosa.
No momento da chegada dos policiais, dois suspeitos que estavam na casa perceberam a movimentação e conseguiram fugir antes da abordagem.
Apesar disso, durante as buscas no local, os investigadores localizaram diversos tabletes de cocaína, porções de maconha e pedras de crack, além de balanças de precisão e outros materiais usados na pesagem e fracionamento dos entorpecentes.
Todo o material apreendido foi recolhido e encaminhado à sede do Denarc, onde passará por perícia. As investigações continuam com o objetivo de identificar e prender os suspeitos que fugiram, bem como outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas da população são fundamentais para fortalecer o combate ao tráfico de drogas e às facções criminosas que atuam em Porto Velho.
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PMAC recepciona policiais formados em cursos operacionais fora do estado
A Polícia Militar do Acre (PMAC) recepcionou, nesta quinta-feira, 18, três policiais militares que concluíram com êxito cursos operacionais realizados fora do estado. Os militares foram recebidos pela comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata, e pelo comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em um momento de reconhecimento e valorização profissional.
Os policiais acreanos superaram inúmeros desafios ao longo das capacitações para alcançar o tão sonhado brevê. Entre as especializações concluídas estão o II Curso de Operações Especiais (Coesp), o VI Curso de Operações de Choque da Força Nacional (COPC) e o V Curso de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (Rocam).
No campo das operações especiais, o sargento Felipe concluiu o II Coesp da Polícia Militar do Maranhão. Após 118 dias de intensa superação, disciplina e preparo físico e psicológico, o militar finalizou um dos cursos mais exigentes entre as polícias militares do Brasil. A capacitação contou com instruções nos estados de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Ao todo, 46 candidatos iniciaram a formação, porém apenas 16 concluíram o curso, conquistando o título de “caveira”.
O cabo Geovani Silva, atualmente lotado no 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), concluiu o Curso de Operações de Choque da Força Nacional, realizado em Brasília. A formação reuniu profissionais de diversas unidades da federação, tornando a jornada ainda mais desafiadora. Foram 60 dias de treinamento intensivo, totalizando 460 horas-aula. Dos 34 candidatos que iniciaram o curso, apenas 18 alcançaram a conclusão, recebendo o título de “choqueanos”.
Já o cabo Corrêa, integrante do Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) da PMAC, concluiu o curso de Rocam no estado do Paraná. Reconhecida nacionalmente, a capacitação prepara policiais para o motopatrulhamento tático em ocorrências de alta periculosidade, com foco em agilidade, técnica e eficiência. Após mais de 60 dias de formação, o militar acreano conquistou o direito de ostentar o brevê da especialização.











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