Brasil
Escândalo de corrupção no futebol boliviano faz torneio da conmebol ser cancelado por áudios ligado a time de Cobija
O futebol boliviano enfrenta um dos momentos mais obscuros de sua história, com um escândalo de corrupção que abalou a Federação Boliviana de Futebol (FBF) e o próprio esporte nacional. Em uma decisão sem precedentes, o Conselho Superior da FBF votou esmagadoramente pelo cancelamento dos torneios profissionais “todos contra todos” e a Copa, em meio a alegações de manipulação de resultados e corrupção que corroeram a integridade do esporte.
A decisão do Conselho Superior da FBF foi esmagadora, com 14 votos a favor, uma abstenção e apenas dois votos contrários. O presidente da FBF, Fernando Costa, apresentou a alternativa de realizar um torneio “extraordinário” que se estenderá até dezembro deste ano, mas esta decisão está pendente de aprovação pela Conmebol, a entidade continental do futebol sul-americano, que analisará a viabilidade dessa medida.
Entre as ações imediatas tomadas pela FBF, destacou-se a exigência de que a empresa Sports Tv Rights retire os direitos que haviam sido concedidos para apostas esportivas. Essa medida visa cortar qualquer vínculo com atividades suspeitas de manipulação de resultados.
A corrupção no futebol boliviano ganhou novos contornos com a revelação de áudios comprometedores. Nesses áudios, um presidente de clube da Divisão Profissional e um árbitro são ouvidos discutindo a manipulação de resultados. As conversas sugerem que eles estavam buscando um placar específico em uma partida, com o dirigente afirmando: “Precisamos de cinco gols no jogo, mas é importante que sejam três (gols) no primeiro tempo. Você pode nos cobrar um pênalti, nos induzir a fazer esses gols.”
Esses áudios rapidamente se disseminaram nas redes sociais, provocando indignação entre os torcedores do futebol boliviano e levantando questões sobre a integridade do esporte no país. Além disso, um goleiro foi mencionado nas gravações como supostamente envolvido nesse escândalo de manipulação de resultados.
O clube Vaca Díez da primeira divisão do futebol boliviano se viu no centro desse turbilhão, quando seu presidente, Marco Rodríguez, foi apontado como protagonista de um dos áudios comprometedores. Rodríguez, enfrentando a pressão da opinião pública, apresentou uma licença temporária para o cargo. No entanto, ele expressou sua disposição em se submeter a uma investigação completa antes de decidir sua renúncia definitiva.
A situação se torna ainda mais complexa com a chegada de dirigentes ao Congresso da Federação Boliviana de Futebol para discutir a possibilidade de suspender os torneios atualmente em disputa. Roger Franco, um dos dirigentes, destacou que a licença de Rodríguez foi apresentada após a circulação do áudio comprometedor. Franco enfatizou que o clube buscará a renúncia definitiva de Rodríguez para que uma investigação completa possa ser realizada.
Neste cenário caótico, o futebol boliviano enfrenta uma crise de credibilidade, com a mancha da corrupção afetando sua reputação internacionalmente. Os dirigentes estão unidos na busca por uma investigação completa e transparente para limpar a imagem do futebol boliviano, enquanto os torcedores clamam por justiça e integridade em um esporte que ocupa um lugar especial em seus corações.
Esta matéria obtém informações de eju.tv e erbol.com.bo
Comentários
Brasil
Pastor mirim Miguel Oliveira causa polêmica ao atacar Conselho Tutelar em redes sociais
Jovem chamou conselheiros de “raça de bandidos” em stories do Instagram; caso reacende debate sobre exposição de menores no meio religioso

O Conselho Tutelar chegou a aplicar medidas protetivas contra Miguel, o impedindo de pregar presencialmente, fazer transmissões ao vivo e realizar viagens a trabalho. Foto: internet
Com Metrópoles
O pastor mirim Miguel Oliveira, conhecido por suas pregações controversas, está no centro de mais uma polêmica após publicar stories no Instagram com ataques verbais ao Conselho Tutelar de sua cidade. Na publicação, o adolescente utilizou linguagem agressiva para se referir aos conselheiros, classificando-os como “raça de bandidos” e alegando sofrer perseguição por parte do órgão.
“E aí Conselho Tutelar? Virou moda? Já tentaram me tirar do altar, agora querem impedir o sonho de uma criança. Vocês não têm o que fazer e querem mostrar serviço ao governo. Vocês são muito canalhas. Vai lá no morro caçar os meninos que estão traficando, raça de bandidos!”, escreveu ao compartilhar o vídeo de um menino pregando.
A nova declaração reacende o embate entre o garoto e o órgão de proteção à infância e adolescência. O Conselho Tutelar chegou a aplicar medidas protetivas contra Miguel, o impedindo de pregar presencialmente, fazer transmissões ao vivo e realizar viagens a trabalho.
As ações vieram após denúncias de possível exploração religiosa, exposição indevida e promessas de cura em troca de doações.
Após o período de afastamento, a família de Miguel informou que ele havia retomado as atividades sob orientação e com acompanhamento. Desde então, voltou a participar de cultos, eventos religiosos e manter a presença nas redes sociais.
O Conselho Tutelar local informou que está analisando o caso para “tomar as medidas cabíveis de proteção ao adolescente”. Já a igreja onde Miguel realiza suas pregações emitiu nota afirmando que “rejeita qualquer forma de desrespeito às instituições”, mas não mencionou sanções ao jovem.
Comentários
Brasil
Número de pedidos de refúgio no Brasil foi de 68.159 em 2024
O (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, reconheceu 13.632 pessoas refugiadas no Brasil originárias de diferentes países, com predominância da Venezuela.

Refugiados afegãos acampados no aeroporto de Guarulhos: Brasil oficializa acolhimento. Foto: internet
Em 2024, 68.159 pessoas apresentaram pedidos de refúgio no Brasil – um aumento de 16,3% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base no OBMigra (Observatório das Migrações Internacionais).
Segundo o relatório Refúgio em Números 2025, a nacionalidade com o maior número de solicitantes de refúgio no Brasil foi a venezuelana, com 27.150 pedidos, seguida por cubanos (22.288) e angolanos (3.421). Ao todo, o Brasil recebeu solicitações de refúgio de pessoas oriundas de 130 países.
O documento destaca “crescimento expressivo” no número de solicitações feitas por cubanos, que registraram variação positiva de 94,2% em relação a 2023.
Homens
Em 2024, os homens representaram 59,1% do total de solicitantes de refúgio, enquanto as mulheres responderam por 40,9% dos pedidos. Entre os solicitantes venezuelanos, os homens constituíram 37,6% do total e as mulheres representaram 43%.
Ainda segundo o relatório, em todos os grupos etários o número de homens solicitantes de refúgio superou o de mulheres. A faixa etária de 25 a 39 anos concentrou a maior proporção de homens, com 63,2%, enquanto as mulheres representaram 36,7%. Entre as mulheres solicitantes, 24,3% tinham menos de 15 anos de idade.
Reconhecimento
O documento cita ainda que, em 2024, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, reconheceu 13.632 pessoas refugiadas no Brasil originárias de diferentes países, com predominância da Venezuela.
Ao longo de todo o ano passado, 44,4% das solicitações decididas pelo Conare foram registradas em unidades federativas que compõem a Região Norte. O estado de São Paulo concentrou o maior volume de pedidos de refúgio decididos pelo comitê (36,1%), seguido por Roraima (35,6%) e pelo Amazonas (5,1%).
Os maiores contingentes de pessoas reconhecidas como refugiadas em 2024 tiveram como principais países de origem a Venezuela, que concentrou mais de 93% dos casos, além do Afeganistão, Colômbia e Síria.
Reconhecimento
Os dados mostram que os homens corresponderam a 55,9% do total de pessoas reconhecidas como refugiadas em 2024 no Brasil, enquanto as mulheres representaram 43,9%.
Além disso, 41,8% eram crianças, adolescentes e jovens com até 18 anos. Tanto homens (31,4%) quanto mulheres (37,6%) reconhecidos encontravam-se, de forma mais expressiva, no grupo de idade menor que 15 anos.
Comentários
Brasil
Criança de 2 anos dispara arma do pai e mata a mãe em Mato Grosso do Sul
Após o tiro, ela ainda tentou correr, mas caiu logo em seguida, com o filho permanecendo ao lado dela. O marido recolheu a arma e tentou socorrê-la

Momento em que a criança manuseia a arma na varanda de casa, antes do disparo acidental. Foto: Reprodução
Com Atual
Uma mulher de 27 anos morreu na noite de sexta-feira (13) após ser atingida por disparos feitos acidentalmente pelo próprio filho, de apenas 2 anos, em Rio Verde de Mato Grosso (MS). Segundo a polícia, o menino manuseava a arma do pai, um produtor rural com registro e porte legal da arma, quando o tiro foi disparado. O caso aconteceu enquanto a família estava na varanda de casa e foi registrado por câmeras de segurança.
As imagens mostram que a arma estava sobre uma mesa ao alcance da criança. Enquanto os pais estavam distraídos, o menino pegou a pistola calibre 9 milímetros e, ao brincar com o equipamento, acabou efetuando os disparos. A mãe foi atingida no braço e no tórax. Após o tiro, ela ainda tentou correr, mas caiu logo em seguida, com o filho permanecendo ao lado dela. O marido recolheu a arma e tentou socorrê-la.
A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O pai da criança vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, em liberdade. A arma foi apreendida e a Polícia Civil também avalia se a situação da criança será acompanhada pelo Conselho Tutelar e por profissionais do setor psicossocial.
Você precisa fazer login para comentar.