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Entidades do Acre reagem após suspensão da lei do piso salarial para a enfermagem: ‘indignação e injustiça’

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Entidades do AC reagem após suspensão da lei do piso salarial para a enfermagem: ‘indignação e injustiça’ — Foto: Odair Leal/Secom

Entidades do AC reagem após suspensão da lei do piso salarial para a enfermagem: ‘indignação e injustiça’ — Foto: Odair Leal/Secom

O Sindicato Técnicos de enfermagem, auxiliares e enfermeiros do Acre (Spate) e Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Acre reagiram após a decisão do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender por 60 dias a lei que criou o piso salarial dos profissionais da enfermagem.

A categoria pede que a lei volte a vigorar e que o novo piso seja pago aos profissionais. Segundo a presidente do sindicato, Alesta Costa, este mês os servidores do Instituto de Gestão e Saúde do Acre (Igesac) ainda receberam com o novo piso, mas os demais profissionais de outras instituições não chegaram a receber.

“Recebemos com muita tristeza e pesar essa notícia, porque nosso piso é uma luta de mais de 20 anos, desde 2000 que a gente luta por esse piso, conseguimos essa vitória, foi aprovado no Congresso e Senado e agora, em uma decisão monocrática do Supremo, de um ministro, foi suspensa. É muito triste, doloroso, dá um sentimento de indignação e injustiça, mas nos dá força para lutar”, a presidente do Sindicato Alesta Costa.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Acre, Iunaira Cavalcante Pereira também criticou a decisão do ministro e disse que a categoria vai seguir na luta para que a medida seja revertida.

“Fomos acordados no último dia 4 com essa notícia devastadora para a classe, notícia essa que nos deixou muito tristes, porque nosso piso salarial é constitucional e legítimo, então foi algo que trouxe um impacto muito negativo, toda a classe está bem entristecida, porém não vamos esmorecer, não vamos parar de lutar. O piso estava previsto para ser pago esse mês e nós, enquanto sindicato, estávamos nos movimentando para judicializar as instituições que não iriam pagar, visto que a aprovação foi em agosto”, disse Iunaira.

A sindicalista pede ainda apoio da população na luta da categoria. “Nós salvamos vidas no Brasil, mas parece que o país não tem essa percepção e, por isso, a gente pede a solidariedade e apoio para toda a classe. A partir de agora seguiremos tentando desmistificar essas questões que causam alguma dúvida sobre a legitimidade dessa lei. O ministro não levou em consideração os estudos, a PEC, porque foi uma lei trabalhada cuidadosamente em cada instância.”

O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).

  • Enfermeiros: R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem: R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375
  • Parteiras: R$ 2.375

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu no domingo (4) a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que cria o piso salarial da enfermagem.

A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.

Nos próximos dias, a decisão, que é individual, será levada para análise dos demais ministros do Supremo no plenário virtual. Barroso é relator de uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que defende que o piso é insustentável.

Diante dos dados já apresentados na ação, o ministro avaliou que há risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde, principalmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao SUS.

O ministro ressaltou que é preciso valorizar a categoria, mas que neste momento “é necessário atentar aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados”.

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Secretário de Saúde de Brasiléia participa do 38º Congresso Conasems em Minas Gerais

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O Secretário de Saúde de Brasiléia, Francelio Barbosa, está representando o município no 38º Congresso do Conasems, realizado em Minas Gerais.

Considerado o maior evento de saúde pública do mundo, o congresso reúne gestores e profissionais da área para debater políticas públicas, inovações e desafios do Sistema Único de Saúde (SUS).

Também está participando a Coordenadora da Atenção Básica, Kaline Torres que esteve participando do lançamento do Manual saúde redes falando um pouco sobre a experiência do projeto em Brasileia.

Além disso, a farmacêutica Kelly Monteiro, apresentou o projeto “Medicamento em Casa” na 20ª Mostra Brasil, Aqui Tem SUS – reconhecida nacionalmente por promover e valorizar boas práticas em saúde pública.

O evento reforça o compromisso da Prefeitura de Brasiléia com a qualificação dos serviços de saúde e a troca de experiências para fortalecer o SUS em todo o país.

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Acre

Presidente Nicolau Júnior garante apoio da Aleac aos produtores e anuncia reunião emergencial com órgãos estaduais

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), reforçou durante a sessão desta terça-feira (17) que o Parlamento estadual está totalmente comprometido em apoiar os produtores rurais afetados pela operação realizada na Reserva Extrativista Chico Mendes. Ele anunciou a suspensão da sessão para realizar uma reunião emergencial com a comissão que representa os trabalhadores.

“Vamos suspender a nossa sessão e vamos chamar a comissão. Essa reunião será feita aqui, dentro do plenário, e os produtores também terão a oportunidade de subir à tribuna da Aleac para expressar suas reclamações e relatar todos os problemas que estão enfrentando”, informou.

Nicolau Júnior destacou que a mobilização conta com o apoio integral dos 24 deputados estaduais. “Estou aqui ao lado do nosso vice-presidente, deputado Pedro Longo (PDT), e posso afirmar que toda a Assembleia Legislativa está ao lado de vocês. O nosso compromisso é com o povo do Acre”, garantiu.

O presidente explicou que a situação envolve tanto questões de competência estadual quanto federal. “Sabemos que há problemas que competem ao Estado e outros que são de responsabilidade do governo federal. Mas, da parte da Assembleia, tudo que estiver ao nosso alcance, nós vamos fazer. Vamos tratar diretamente com o IMAC, com a Secretaria de Meio Ambiente, para resolver as questões estaduais”, afirmou.

Nicolau também cobrou responsabilidade das instituições federais envolvidas no processo. “O governo federal também tem suas obrigações, seja através do IBAMA, do ICMBio ou do INCRA. A Assembleia não vai se omitir. Cada um dos 24 deputados está comprometido com essa pauta e com a busca de soluções para esse problema que afeta diretamente as famílias produtoras do nosso Acre”, ressaltou.

Ao finalizar, o parlamentar reforçou o gesto de imediata suspensão da sessão ordinária para que a reunião pudesse ocorrer no próprio plenário, dando voz e espaço aos representantes dos produtores. “Vamos iniciar nossa reunião aqui dentro para receber a comissão, ouvir suas demandas e buscar juntos as soluções necessárias”, concluiu.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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Acre decreta ponto facultativo na sexta (20) pelo feriado de Corpus Christi

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Foto de Sérgio Vale

O Governo do Acre decretou ponto facultativo para esta sexta-feira, 20 de junho, conforme o Decreto nº 11.710, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira (17). A medida ocorre um dia após o feriado de Corpus Christi, celebrado na quinta-feira, 19, e vale para os órgãos e entidades da administração pública estadual. O decreto foi assinado pelo governador Gladson Cameli (Progressistas).

Apesar do ponto facultativo, o decreto autoriza os dirigentes máximos dos órgãos a convocarem seus servidores para expediente normal, em caso de necessidade de serviço, sem a obrigatoriedade de compensação futura das horas trabalhadas.

A medida, no entanto, não se aplica aos servidores que atuam em áreas essenciais da saúde, como nas unidades públicas estaduais, no Hospital das Clínicas e nos serviços de Atendimento Médico Especializado, Serviço de Apoio Diagnóstico, Setores de Internação, Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Centro de Cirurgias e Hospital Dia.

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