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Energia mais cara em setembro: bandeira vermelha afeta todo o Brasil, incluindo o Acre

A partir de setembro, consumidores enfrentam um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos, conforme anunciado pela Aneel
A partir de setembro, os consumidores de energia elétrica em todo o Brasil, incluindo os acreanos, enfrentarão um aumento significativo em suas contas de energia devido à ativação da bandeira tarifária vermelha patamar 2. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30/8) que o acréscimo será de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.
O acionamento da bandeira vermelha patamar 2, que não é feito a pouco mais de três anos, foi acionado novamente pelo contexto nacional de redução dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que tem forçado o uso mais intenso das usinas termelétricas, que são mais caras e, consequentemente, elevam o custo da geração de energia. Esta situação é agravada pela previsão de escassez de chuvas e temperaturas acima da média histórica em diversas regiões do país, incluindo o Acre.
No Acre, onde a situação dos reservatórios também é preocupante, o impacto será sentido diretamente nas contas de energia dos consumidores. A medida vem em um momento em que a população já enfrenta desafios econômicos e pode significar um aumento considerável no custo mensal de energia. A necessidade de gerenciar de forma mais eficaz o consumo de energia se torna ainda mais crucial para os residentes do estado.
A decisão da Aneel reflete um cenário crítico em que a capacidade de geração hidrelétrica está comprometida, com os reservatórios das principais regiões do Brasil, incluindo o Sudeste e Centro-Oeste, registrando volumes de armazenamento reduzidos. O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, busca informar os consumidores sobre o custo real da energia, permitindo que eles ajustem seus hábitos de consumo para mitigar impactos financeiros.
Com o início da bandeira vermelha patamar 2, a orientação da Aneel é para que os consumidores adotem práticas de uso responsável e consciente da energia elétrica. A redução do desperdício não apenas ajudará a controlar os custos individuais, mas também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico.
Para os residentes do Acre, a recomendação é aproveitar ao máximo as oportunidades para economizar energia, como evitar o uso excessivo de aparelhos elétricos e adotar soluções mais eficientes. A Aneel também enfatiza a importância de estar atento às informações sobre a tarifa de energia e ajustar o consumo conforme necessário.
O aumento no custo da energia elétrica é uma preocupação para todos os brasileiros, mas especialmente para aqueles em regiões como o Acre, onde o impacto pode ser mais acentuado devido a particularidades locais. A população deve se preparar para as mudanças e buscar maneiras de minimizar os efeitos desse acréscimo nas suas finanças.
Para mais informações sobre como a bandeira tarifária pode afetar sua conta de energia e dicas para economizar, visite o site da Aneel em www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias/faq-bandeiras-tarifarias.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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