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Cotidiano

Enem 2020 será em 17 e 24 de janeiro de 2021, diz MEC

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A decisão foi tomada por meio de diálogos com secretarias estaduais e entidades representativas das instituições de ensino públicas e privadas.

Provas do Enem – Foto: Reprodução/Agência Brasil

Bernardo Barbosa e Anna Satie, da CNN em São Paulo

O Enem 2020 será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, anunciou nesta quarta-feira (8) em Brasília o Ministério da Educação.

Marcada inicialmente para novembro, a prova tinha sido adiada por tempo indeterminado devido à pandemia de Covid-19.

O exame tem 5,8 milhões de estudantes inscritos. O MEC chegou a abrir uma enquete para saber deles para quando a prova deveria ser adiada. Cerca de 20% dos inscritos participaram da enquete. Destes, quase metade votou pelo adiamento da prova para maio de 2021.

Com a alteração, as provas do Enem Digital ficam para 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Os resultados são previstos para 29 de março de 2021.

De acordo com o secretário-executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel, a decisão foi tomada por meio de diálogos com secretarias estaduais e entidades representativas das instituições de ensino públicas e privadas.

“Não é uma solução perfeita e maravilhosa para todos, mas buscamos uma solução técnica, tentando ver a data que melhor se adequasse”, disse.

Na entrevista coletiva de divulgação das novas datas, Maria Cecília Motta, presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), disse que a realização da prova em janeiro seria a “menos danosa”, para não perder totalmente o primeiro semestre.

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Após o anúncio, os termos Enem e Inep entraram nos tópicos mais comentados do Twitter, com muitos estudantes reclamando que a enquete não teve nenhuma serventia. 

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Para a UNE (União Nacional dos Estudantes), a deliberação mostra desprezo. “A divulgação das novas datas para o Enem 2020 escolhidas pelo MEC só demonstram como eles tratam a opinião dos estudantes: com desprezo”, publicou o perfil da entidade na rede social. “Não escutaram as entidades estudantis em nenhum momento e ignoraram o resultado da consulta que eles mesmos fizeram”.

A mesma opinião foi ecoada pela Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas). “A opinião dos reitores e secretários dos estados é importante sobre o Enem, não temos dúvida. Mas a opinião dos estudantes foi ignorada pelo Inep”, escreveram. “O governo Bolsonaro não liga para os estudantes, muito menos para a opinião deles, e o MEC continua sem ministro”.

O Enem é um dos principais meios de acesso ao ensino superior no Brasil, e ganha nova data no momento em que o país enfrenta o impacto da pandemia nas salas de aula sem ter um ministro da Educação.

Mesmo depois da confirmação da pandemia de Covid-19, o MEC — ainda sob o comando de Abraham Weintraub — resistia em anunciar o adiamento do Enem 2020. No começo de abril, o então ministro afirmava que o Enem não seria adiado.

Somente no fim de maio o governo federal anunciou que a prova seria adiada em pelo menos um mês. A decisão veio depois que lideranças do Congresso sinalizaram ao poder Executivo que aprovariam o adiamento.

Sisu

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que, com a alteração, é possível que as instituições precisem de uma terceira edição do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) em 2021.

Normalmente, são realizados dois processos seletivos anuais, um em janeiro e outro em julho.

Segundo ele, a instituição está disponível para esse debate, uma vez que a situação é de “excepcionalidade”.

As inscrições para a seleção do segundo semestre de 2020 foram abertas nesta terça (7) e vão até sexta-feira (10). Mais informações podem ser vistas no site do Inep e do próprio Sisu.

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Mercado de peixe de Sena Madureira recebe mais de uma tonelada de mandi

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Pescado veio de Cruzeiro do Sul e é vendido a R$ 33 o quilo já limpo; alta demanda anima comerciantes

Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre. Foto: captada 

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22), o mercado de peixe de Sena Madureira recebeu uma grande remessa de mandi, ultrapassando uma tonelada do pescado. Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre.

De acordo com o pescador Gean, responsável pela carga, o mandi está sendo vendido por R$ 33 o quilo já limpo, e R$ 30 o quilo do peixe inteiro. A chegada desse volume expressivo animou comerciantes e consumidores, já que o mandi é um dos peixes mais consumidos na cidade e costuma ter saída rápida.

Como os rios da região não têm apresentado sinais de piracema, a pesca local segue limitada, obrigando os vendedores a buscar o produto em municípios vizinhos para manter o mercado abastecido.

A pesca local segue restrita devido à ausência de piracema nos rios, o que tem obrigado comerciantes a buscar o produto em outras cidades para abastecer o mercado. A chegada da remessa animou tanto vendedores quanto consumidores.

Com O Juruá em Tempo.

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TCE-AC estabelece regras para municípios receberem complementação do Fundeb

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Apenas seis municípios (Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri) atenderam a todas as condicionalidades do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) em 2025.

O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais. Foto: captada 

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025, a proposta de Ato que estabelece recomendações ao governador do Estado e aos gestores municipais sobre o cumprimento das condicionalidades para recebimento da complementação do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A proposta, relatada pela conselheira Dulcinéa Benício de Araújo, é resultado da análise do Processo TCE nº 148.726, de natureza normativa, e tem como base a necessidade de adoção de boas práticas de gestão na educação pública, conforme previsto na Lei nº 14.113/2020. O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais.

De acordo com o acórdão nº 15.179/2025, apenas os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri preencheram todos os requisitos necessários para o recebimento da complementação VAAR em 2025.

O TCE-AC ressaltou que o aperfeiçoamento da gestão escolar é essencial para garantir uma educação de qualidade, ampliar oportunidades e contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país. Por isso, considerou necessária a edição de um Ato com orientações específicas para que os demais municípios e o Estado do Acre se adequem às exigências do Fundeb.

O Plenário do TCE-AC aprovou por unanimidade o Ato e determinou o arquivamento dos autos, após as formalidades de praxe. A sessão contou com a participação do presidente do Tribunal, conselheiro Ronald Polanco Ribeiro, além dos conselheiros Antonio Jorge Malheiro, Antonio Cristovão Correia de Messias e Naluh Maria Lima Gouveia. Estiveram ausentes, com justificativa, os conselheiros Valmir Gomes Ribeiro, José Ribamar Trindade de Oliveira e a conselheira-substituta Maria de Jesus Carvalho de Souza. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador-chefe, Mário Sérgio Neri de Oliveira.

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025. Foto: captada 

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Acre tem maior percentual de área com seca da região Norte em junho, aponta Monitor

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Seca no Rio Acre I Foto: Whidy Melo/ac24horas

O Acre registrou em junho o maior percentual de área atingida pela seca entre os estados da região Norte, segundo a última atualização do Monitor de Secas. O levantamento aponta que 64% do território acreano esteve sob influência do fenômeno, percentual que se manteve estável em relação ao mês de maio.

Além da extensão da área afetada, o nível de severidade da seca também permaneceu inalterado, com 20% do estado classificado em situação de seca moderada, categoria que indica impacto mais significativo sobre a vegetação, agricultura e recursos hídricos.

Enquanto em estados de outros estados do país a seca apresentou sinais de enfraquecimento, como em Amazonas, Bahia e Minas Gerais, no Acre o cenário não mudou.

O estado integra o grupo de cinco unidades da federação onde a seca seguiu estável entre maio e junho, ao lado do Distrito Federal, Espírito Santo, Rondônia e Roraima.

Na região Norte, apenas o Amapá permaneceu livre da seca, enquanto no Pará o fenômeno voltou a ser registrado em junho, após um período sem ocorrências.

O Monitor de Secas é uma ferramenta coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA) que acompanha e analisa mensalmente a evolução do fenômeno em todo o país, servindo de referência para ações de mitigação e políticas públicas.

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