Brasil
Enchentes isolam comunidade boliviana na fronteira com município de Plácido de Castro; falta água e luz
Rio Rapirran transborda e deixa Puerto Evo Morales sem acesso por terra, energia elétrica e água potável; situação é crítica

A Defesa Civil boliviana alerta que o nível do rio continua alto e que novas chuvas podem agravar a situação. Foto: captada
A comunidade de Puerto Evo Morales, no município de Bella Flor (Pando, Bolívia), próximo à fronteira com Plácido de Castro (Acre, Brasil), enfrenta uma crise humanitária devido às fortes enchentes que atingiram a região.
O transbordamento do rio Rapirran deixou a localidade totalmente isolada, sem energia elétrica, água potável e acesso por terra a ambos os lados da fronteira. Moradores relatam dificuldades para obter alimentos e atendimento médico, enquanto autoridades buscam soluções emergenciais.
Com estradas alagadas e pontes interditadas, equipes de resgate tentam chegar à área com auxílio de barcos. Enquanto isso, famílias desabrigadas aguardam ajuda em abrigos improvisados.
A Defesa Civil boliviana alerta que o nível do rio continua alto e que novas chuvas podem agravar a situação. Do lado brasileiro, o governo do Acre monitora os impactos na região de fronteira.
Situação atual:
Isolamento total – As águas subiram a ponto de cortar as vias terrestres que ligam a comunidade tanto ao território boliviano quanto ao Brasil.
Falta de serviços básicos – Sem energia elétrica e distribuição de água, os moradores enfrentam dificuldades para armazenar alimentos e garantir condições mínimas de higiene.
Risco de desabastecimento – Com as estradas alagadas, o transporte de suprimentos está comprometido, aumentando o risco de falta de alimentos e medicamentos.
Impactos na população:
- Famílias estão utilizando botes para se locomover dentro da comunidade.
- Há relatos de casas alagadas e prejuízos a pequenos agricultores e comerciantes.
- Autoridades locais ainda não confirmaram se há desabrigados, mas a situação é considerada grave.

Moradores relatam dificuldades para obter alimentos e atendimento médico, enquanto autoridades buscam soluções emergenciais. Foto: captada
Próximos passos:
As prefeituras de Bella Flor (Bolívia) e Plácido de Castro (Brasil) estão em contato para avaliar medidas emergenciais. A Defesa Civil boliviana e equipes de resgate devem ser acionadas para:
Avaliar a necessidade de evacuação
Distribuir água potável e alimentos
Restabelecer o acesso assim que o nível do rio baixar
Enquanto isso, a população local aguarda ajuda humanitária. A situação deve se agravar caso as chuvas persistam na região.
Veja vídeo com a TVU Pando:
O transbordamento do rio Rapirran deixou a localidade totalmente isolada, sem energia elétrica, água potável e acesso por terra a ambos os lados da fronteira

Acompanhado do prefeito de Plácido de Castro, da época, e do prefeito de Bella Flor, e populares, Gladson caminhou do Centro da cidade até a nova ponte para descerrar a placa de inauguração em 2022. Foto: assessoria
A integração social e comercial entre Plácido de Castro e o município de Bella Flor, na Bolívia, foi garantido com a entrega da ponte sobre o Rio Rapirrã, pelo governador Gladson Cameli, em 2022. Os 46 metros da ponte demandaram um investimento de quase R$ 1 milhão por parte do Governo do Acre, em parceria com a gestão do município boliviano de Bella Flor. Também todo o acesso à ponte do lado acreano foi pavimentado pelo Deracre.
Acompanhado do prefeito de Plácido de Castro, da época, e do prefeito de Bella Flor, Gary Von Boeck, e populares, Gladson caminhou do Centro da cidade até a nova ponte para descerrar a placa de inauguração. Havia um clima de união e confraternização entre as autoridades acreanas e bolivianas pela concretização de uma obra de grande importância para a região de fronteira que hoje passa por momentos difícil com a elevação do rio que corta os dois lados.
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Comissão da Câmara aprova repúdio a Lewandowski e troca convocações por convites

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se reuniu com o governa (Foto: Jamile Ferraris/MJSP)
Ministro deve comparecer à Comissão de Segurança em 29 de abril, às 10h
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (25), quatro moções de repúdio ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O colegiado ainda converteu seis pedidos de convocações ao ministro em convites, além disso, aprovou mais dois convites a Lewandowski.
A maioria dos pedidos de convocação pede explicações sobre a fala do ministro de que “a polícia prende mal, e o Judiciário é obrigado a soltar”. As moções de repúdio também são sobre a declaração.
No início da reunião da comissão, o presidente do colegiado, deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), informou que o ministério sugeriu o comparecimento do ministro em 29 de abril, as 10h30 da manhã.
Então, ele sugeriu a conversão das convocações, desde que Lewandowski se colocasse a disposição de, no dia da audiência, ficar o tempo que for necessário para responder aos questionamentos dos deputados. Caso o ministro não compareça na data sugerida pela pasta, a comissão deve convocá-lo.
Entenda
A fala de Lewandowski aconteceu durante uma palestra em Brasília sobre o impacto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, na quarta-feira (19). No dia seguinte, a pasta publicou uma nota justificando a declaração, alegando que a manifestação ocorreu “em um contexto da falta de integração das informações das polícias e as audiências de custódia”.
Na sexta-feira (21), em evento do ministério na Paraíba, o ministro disse que o Brasil tem “uma polícia altamente eficiente e preparada” e que a fala inicial foi tirada de contexto. Autoridades e associações criticaram a declaração do ministro. Em contrapartida, algumas associações ligadas ao Judiciário defenderam Lewandowski.
Outros motivos
Os demais requerimentos não estão relacionados ao caso. O sexto pedido de convocação pede explicações sobre o cancelamento de acordos de cooperação técnica mantidos entre os Ministérios Públicos estaduais com as Polícias Federal e Rodoviária Federal.
Já os dois convites pedem que o ministro apresente o planejamento e as diretrizes da pasta para 2025, além de explicar estratégias e ações previstas para o fortalecimento da segurança pública no Brasil.
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Caixa libera saque do FGTS por calamidade para trabalhadores de 7 municípios acreanos atingidos por enchentes
Benefício está disponível até 22/06/2025 para moradores de áreas afetadas pelas cheias dos rios; valor pode chegar a R$ 6.220 por conta

Benefício está disponível até 22/06/2025 para moradores de áreas afetadas pelas cheias dos rios; valor pode chegar a R$ 6.220 por conta. Foto: internet
A Caixa Econômica Federal habilitou a partir desta terça-feira (25) o saque emergencial do FGTS para trabalhadores de sete municípios do Acre gravemente afetados pelas recentes inundações. A medida visa auxiliar as famílias que tiveram prejuízos com as cheias dos rios na região.
Municípios beneficiados:
Marechal Thaumaturgo
Plácido de Castro
Porto Acre
Rodrigues Alves
Santa Rosa do Purus
Feijó
Mâncio Lima
Como acessar o benefício:
- Prazo: Solicitações até 22 de junho de 2025
- Valor: Até R$ 6.220 por conta vinculada (conforme saldo disponível)
- Requisitos:
- Ter saldo no FGTS
- Não ter feito saque por calamidade nos últimos 12 meses
- Morar em áreas mapeadas pela Defesa Civil
Processo simplificado:
O saque pode ser solicitado totalmente pelo Aplicativo FGTS (opção “Saques”), sem necessidade de ir à agência. Os valores podem ser creditados em:
- Conta Caixa (incluindo Poupança Digital Caixa Tem)
- Conta em outros bancos (sem custo de transferência)
Dados importantes:
O saque calamidade não compromete outros benefícios do FGTS
É possível consultar o saldo diretamente no aplicativo
Quem não tem smartphone pode usar o computador no site da Caixa
Atenção:
A Defesa Civil Municipal é responsável por identificar as áreas elegíveis. Trabalhadores devem verificar se seu endereço está na lista de zonas afetadas antes de solicitar.
Esta é a segunda vez em 2024 que o Acre recebe a liberação do FGTS Calamidade, reflexo do agravamento do período de cheias na região amazônica. A medida busca amenizar os prejuízos de milhares de famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e até documentos nas enchentes.
Para dúvidas:
📞 Central de Atendimento Caixa: 0800 726 0101
🌐 Site oficial: www.caixa.gov.br
📱 Aplicativo FGTS (disponível para Android e iOS)
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PMAC convoca aprovados para Curso de Formação de Aluno Soldado após decisão judicial
Dois candidatos foram chamados para matrícula até 4 de abril; remuneração durante o curso será de R$ 4.344,22 mensais
A Secretaria de Estado de Administração (SEAD) e a Polícia Militar do Acre (PMAC) anunciaram a convocação de candidatos aprovados no concurso público para o cargo de Aluno Soldado. A chamada segue decisão judicial (Processo nº 0703649-43.2022.8.01.0070) e parecer da Procuradoria Geral do Estado (Processo SEI nº 0006.016571.00106/2024-11).
Candidatos convocados:
- Aluno Soldado Combatente Feminino: Weula Paula Mello da Silva (90,50 pontos)
- Aluno Soldado Combatente Masculino: Francigleisson Andreola da Costa (95,00 pontos)
Detalhes do curso:
- Remuneração: R$ 4.344,22 brutos mensais
- Aprovação: Média mínima de 7,0 em cada disciplina
- Classificação final: Será definida pela média geral das disciplinas cursadas
Matrícula:
Os selecionados devem comparecer até 4 de abril de 2025, das 7h às 13h, na Diretoria de Ensino da PMAC, localizada no CIEPS.
Documentação necessária inclui:
- Carteira de identidade (RG) e CPF
- Título de eleitor
- Comprovante de escolaridade
- Exames médicos específicos
- Entre outros documentos listados no edital
Atenção:
- O não comparecimento no prazo resultará na perda da vaga
- Aprovados ainda passarão por avaliação criminal e social durante o curso
- Caso sejam considerados contraindicados, poderão ser desligados
Informações adicionais:
- Telefone: (68) 3213-1906
- E-mail: [email protected]
A convocação marca o início da formação de novos soldados da PMAC, que atuarão na segurança pública do estado após a conclusão do curso.
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