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Brasil

Empresas e entidades se unem ao poder público para envio de ajuda humanitária para Ucrânia

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União BR, Simples Nutri e LATAM Airlines são alguns dos responsáveis por trás da força tarefa logística para realizar a operação

O avião cargueiro KC-390 Millenium, da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolará hoje à tarde para a missão de repatriação de cidadãos brasileiros que estão deixando a Ucrânia, irá transportar, na ida, doação humanitária do Brasil com 11,6 toneladas de alimentos, medicamentos e purificadores de água. A logística de entrega da expressiva carga de alimentos somente foi possível graças ao esforço conjunto e abnegado, em pleno Carnaval, do Movimento União BR e das empresas Simple Nutri, LATAM Airlines e Luna Express, e à estreita coordenação com o Governo Federal e as Nações Unidas.

Refeições nutricionais na Base Aérea de São Paulo (Foto: Juliano Palma)

A pedido da Agência Brasileira de Cooperação, as Nações Unidas adquiriram 10 toneladas de alimentos desidratados, 100% naturais, de alto teor nutritivo e reconstituição fácil e instantânea. Essa carga essencial foi fornecida pela Simple Nutri, empresa brasileira de alimentos desidratados com alcance global no combate à fome e à desnutrição — que, semanas atrás, no Brasil, distribuiu-os às vítimas das intensas chuvas na Bahia, no Maranhão, em Minas Gerais e em Petrópolis (RJ). Agora, seus risotos e suas sopas irão não apenas saciar a fome dos ucranianos, mas sobretudo alimentá-los, física e psicologicamente.

“Diante de uma situação tão grave como essa, é muito importante conseguir ajudar aqueles que mais precisam. Nossos alimentos serão fundamentais para garantir a nutrição e sobrevivência de milhares de vítimas que estão vivendo de perto esse conflito”, afirma Rafael Romano, fundador da Simple Nutri.

Para o Itamaraty, a união de todos foi fundamental para viabilizar a operação. Esses alimentos, assim como os demais itens da doação humanitária do Brasil, foram reunidos “para atender às necessidades mais prementes do povo ucraniano”, explica nota da Chancelaria brasileira.

Atuante em todo o Brasil desde o início da pandemia da COVID-19, o Movimento União BR foi o responsável pela articulação logística nacional, aérea e terrestre, que, em um átimo, conseguiu trazer os alimentos da Simple Nutri do interior do Rio Grande do Sul até a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, para embarque naquela aeronave da FAB. Essa força-tarefa foi possível graças à parceria com a LATAM, por meio do seu programa “Avião Solidário”, que oferece transporte gratuito de pessoas e cargas em emergências de Saúde, Meio Ambiente e Desastres Naturais, e a Luna Express, que cedeu seus caminhões e suas equipes.

“Conseguimos transportar as 400 mil refeições do Rio Grande do Sul para São Paulo com uma operação aérea e terrestre de emergência no meio do carnaval e em menos de 30 horas”, conta Tatiana Monteiro, fundadora do movimento União BR. “Foi realmente uma iniciativa entre empresas, os movimentos e a sociedade civil. Todos fortalecidos por um bem maior, o que reforça a importância do trabalho em conjunto e toda a força da sociedade civil organizada”, conclui.

Sobre a Simple Nutri

A Simple Nutri é um fornecedor global de alimentos desidratados em larga escala produzidos no Brasil. A companhia atua no empreendedorismo social com o objetivo de combater a fome, conectando diversos setores da sociedade nesta causa. A empresa atuou em catástrofes recentes, como no terremoto ocorrido do Haiti e nas enchentes na Bahia, em Minas Gerais e no Maranhão e nos deslizamentos em Petrópolis (RJ).

Sobre o Movimento União BR

O União BR é um movimento nacional apartidário que reúne voluntários de todo o Brasil e foi fundado no início da pandemia no País, em março de 2020. Presente em 24 estados, já beneficiou mais de 15 milhões de pessoas e arrecadou mais de R$ 280 milhões, usados na doação de equipamentos de proteção individual (EPI), na aquisição e distribuição de toneladas de alimentos, na criação de leitos, equipamentos e insumos hospitalares e na gestão de cursos.

O Movimento União BR liderou doações de usinas e mini usinas de oxigênio para o Estado do Amazonas, na campanha SOS Manaus e auxiliou na geração de renda para os manauaras. Ademais, atuou no SOS Bahia, apoiando a reconstrução do Estado, após as fortes chuvas no sul da região, no final de 2021.

O Movimento União BR foi vencedor do Prêmio Empreendedor Social 2020 e prêmio Escolha do Leitor de 2021; é reconhecido pela ONU como case mundial. Sua missão é realizar o trabalho assistencial, a fim de promover um legado nos lugares em que atua, formando um hub de ajuda emergencial.

Sobre a LATAM

LATAM Airlines Group é o principal grupo de companhias aéreas da América Latina, com presença em cinco mercados domésticos da região: Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru, além de operações internacionais na América Latina e para a Europa, Estados Unidos e Caribe. O Grupo possui uma frota de aeronaves Boeing 767, 777, 787, Airbus A321 A320, A320neo e A319. LATAM Cargo Chile, LATAM Cargo Colômbia e LATAM Cargo Brasil são as afiliadas de carga do grupo LATAM, que além de terem acesso aos porões de aeronaves de passageiros do grupo, contam com uma frota conjunta de 11 aeronaves cargueiras, que será ampliada gradualmente até totalizar 21 aeronaves cargueiras em 2023. Operam na malha aérea do grupo LATAM, bem como em rotas internacionais exclusivas para o transporte de cargas; oferecem uma infraestrutura moderna, uma ampla variedade de serviços e opções de atendimento para atender as necessidades dos seus clientes.

O programa Avião Solidário da LATAM existe há 10 anos e coloca à disposição de diversas comunidades da América do Sul toda a experiência logística e a malha aérea da LATAM para o transporte gratuito de pessoas e cargas em emergências de Saúde, Meio Ambiente e Desastres Naturais. Está diretamente conectado com a Agenda de Sustentabilidade do grupo LATAM, que conta com metas em Gestão Ambiental, Mudança Climática, Economia Circular e Valor Compartilhado.


Mais informações:

FSB Comunicação

Felipe Aragonez

11 99998-9141 / 11 3165-9702

[email protected]

 

Sthephanie Thomazini

11 99433-5959

[email protected]

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Brasil

Extremo climático ou falha humana? Especialistas analisam inundações

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Em cenários de crise, é comum a busca por causas e responsabilidades. A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, que provocaram a morte de quase 150 pessoas até agora, têm levantado diferentes reflexões. Trata-se de um evento natural excepcional, impossível de prever e evitar? Ou há um grau considerável de responsabilidade humana pela forma de ocupação do território, desenvolvimento urbano e uso do solo?

A Agência Brasil conversou com especialistas em recursos hídricos, que pesquisam áreas como geologia, agronomia, engenharia civil e ambiental. Há consenso de que se trata de um evento extremo, sem precedentes, potencializado pelas mudanças climáticas no planeta. Mas quando o assunto é o papel desempenhado pelas atividades econômicas e a ocupação do território, surgem as discordâncias.

Ocupação e desenvolvimento urbano

O geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é crítico em relação às políticas de planejamento urbano e econômico no estado. O caso de Porto Alegre, para ele, é o mais emblemático de que há uma desorganização generalizada do território, causado por um conjunto de atividades econômicas. Por isso, defende que não se pode falar apenas em grande precipitação como causadora da tragédia, mas também de problemas graves de gestão que a potencializaram.

“Os planos diretores da cidade foram desestruturados para facilitar a especulação imobiliária. No caso de Porto Alegre, por exemplo, toda a área central que hoje está inundada no porto, foi oferecida para ser privatizada e ocupada por espigões. Houve um sucateamento do nosso sistema de proteção, como se nunca mais fosse haver inundações”, diz Rualdo.

O desmatamento de vegetação nativa para fins imobiliários também é considerado fator que dificulta o escoamento de água da chuva.

“Há uma ocupação intensiva do solo. Em Porto Alegre, em especial na margem do Guaíba, na zona sul, ainda temos um ecossistema mais perto do que foi no passado, com estrutura de zonas de banhado, matas e morros. Mas essas áreas estão sob pressão da especulação imobiliária. E por causa das políticas de uso intensivo do solo urbano, essas áreas estão sendo expostas, em detrimento da conservação dos últimos estoques ambientais, que ajudam a regular as vazões da água”, analisa Rualdo.

O professor de recursos hídricos da Coppe/UFRJ, Paulo Canedo, pondera que ainda é preciso analisar a situação com mais calma. Mas reforça que o desenvolvimento econômico e social, quando não acompanhado de medidas estruturais e preventivas, facilita inundações.

“Nós temos a convicção de que a chuva foi realmente extraordinária. Mas é claro que o progresso da região trouxe dificuldades de escoamento. Isso é a contrapartida do progresso. Criam-se as cidades, as atividades econômicas, novas moradias. Mas tem o ônus de impermeabilizar o solo e gerar mais vazão para a chuva”, avalia Paulo Canedo. “Muitas atividades econômicas podem ter sido desenvolvidas de forma não sustentável. Não criaram condições para lidar com esse aumento de impermeabilização. Isso é algo que devemos ter em mente quando formos reconstruir o Rio Grande do Sul”.

Agricultura

Outro ponto em discussão é se o investimento em determinadas atividades agrícolas, com consequentes alterações da vegetação nativa, ajudaram a fragilizar os solos e o processo de escoamento da água. Para o geólogo Rualdo Menegat, esse foi um dos elementos que aumentou o impacto das chuvas no estado.

“Grande parte do planalto meridional tem sido intensamente ocupada pelas plantações de soja no limite dos arroios, destruindo a mata auxiliar e os bosques. E também os banhados, que acumulam água e ajudam que ela não ganhe velocidade. O escoamento de água passa a ser muito mais violento e em maior quantidade, porque não há tempo para infiltração”, diz Rualdo.

O agrônomo Fernando Setembrino Meirelles discorda do peso dado à agricultura nas inundações recentes. Ele é professor de recursos hídricos na UFRGS e foi diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul entre 2015 e 2019. Meirelles defende que as atividades agrícolas não foram um fator de importância para a tragédia, que deve ser explicada pela magnitude das chuvas.

“Tivemos muitos deslizamentos em áreas de matas, que já estavam consolidadas. Na região mais alta e preservada do estado, temos milhares de cicatrizes de escorregamento. O solo derreteu, simplesmente perdeu capacidade de suporte por causa da chuva muito intensa. Na região do Vale do Taquari, a gente vê pilhas de árvores que foram arrancadas. Então, a relação da agricultura com esse evento é zero. Ela não é o motor dessa cheia”, diz Fernando Meirelles.

Doutor em recursos hídricos, o engenheiro civil e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), Jaime Federici Gomes, entende que, apesar do papel importante que a vegetação desempenha no escoamento de água, não acredita que as intervenções agrícolas tenham tido influência nas inundações.

“Os tipos de vegetação que estão no solo têm influência em uma das fases do ciclo hidrológico, que é a interceptação de água pelas raízes. Grandes plantas são um reservatório e jogam parte dessa água para atmosfera. As copas das árvores também podem interceptar a água antes de ela chegar ao solo. Mas dada a magnitude das chuvas, eu não sei como regiões mais florestadas poderiam ter diminuído o volume de escoamento. Em um evento desse, com muita água, pode não ter tido quase influência”, diz Jaime.

Sistemas de contenção

Depois de um histórico de enchentes no século 20, a cidade de Porto Alegre desenvolveu uma série de recursos estruturais para impedir enchentes. Nesse ponto, não há divergências: ficou claro que o sistema de contenção de águas apresentou falhas agora.

“Os sistemas de proteção foram projetados na década de 1970, por causa das cheias de 1941 e de 1967. Ele foi o mais economicamente viável. Tecnicamente é bastante adequado e eficiente. Em Porto Alegre, tem também vários diques compatíveis com a cheia de 1941. Mas, desta vez, na hora de fechar as comportas, quando a água ficou acima de quatro metros, elas começaram a vazar, tiveram problemas de vedação e acabaram abrindo. E as casas de bombas, que drenam as águas dentro da cidade, devem ter falhado”, analisa o engenheiro Jaime Federici.

“Os sistemas de proteção falharam aqui em Porto Alegre por falta de manutenção. Ele não foi superado pela água, já que ela entrou por baixo. Agora em outros sistemas, como os das cidades de São Leopoldo e de Canoas, houve uma passagem da água por cima deles. Ou seja, os critérios de projeto que foram utilizados considerando o passado, agora não têm mais validade. Eventos estão mostrando que, por causa das mudanças climáticas, devemos considerar outras métricas e estatísticas”, complementa o professor Fernando Meirelles.

Para Rualdo Menegat, a negligência política ajudou a enfraquecer a capacidade estrutural do estado de lidar com fenômenos climáticos mais intensos.

“Nas cidades e nos campos, a infraestrutura de energia elétrica, de água e de proteção contra as inundações estão sendo sucateadas nos últimos três governos estaduais. A companhia de energia elétrica e de abastecimento de água foram privatizadas. A Secretaria de Meio Ambiente foi incorporada a outra e assumiu papel secundário. O estado não desenvolveu capacidade de inteligência estratégica para diminuir os riscos e nos tornamos mais vulneráveis”, diz Rualdo.

Conhecimento e prevenção

Quando se fala em prevenção e redução de danos, os especialistas entendem que é possível ao menos minimizar as consequências dos fenômenos climáticos com treinamento adequado de profissionais e da população.

“Não temos uma Defesa Civil eficiente. O que vimos foi que ela está desestruturada, com dificuldades, mal aparelhada, sucateada. E sem mecanismos de alerta. Além disso, temos uma população que, por não haver programas estratégicos para ela, tem problemas de acesso às informações de prevenção”, diz Rualdo.

“As defesas civis de alguns municípios, principalmente desses que foram afetados, têm uma ou duas pessoas. Poucos têm uma Defesa Civil consolidada. E a população precisa de treinamento para saber se defender”, diz Jaime Federici. “Mas, economicamente, não vejo soluções definitivas para esse tipo de evento. Vamos imaginar o exemplo do Japão, que lida com furacões, terremotos e maremotos, e tem toda uma estrutura para conviver com esses eventos extremos. Isso é algo que temos que começar a estabelecer na cultura. Precisamos aprender a nos defender, lidar com essas situações e, aos poucos, fazer as adaptações estruturais”.

Fonte: EBC GERAL

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GPS indica a Benita, uma casa de massas artesanais que tem conquistado Brasília

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GPS indica a Benita, uma casa de massas artesanais que tem conquistado Brasília
Caio Barbieri

GPS indica a Benita, uma casa de massas artesanais que tem conquistado Brasília

Quase imperceptível na disputada e badalada comercial da 402 Sul, em Brasília, o Benita Paninoteca vem conquistando os paladares da cidade com um delicioso conceito de comida afetiva e artesanal.

O sonho das donas começou pouco antes da pandemia e, mesmo com atropelos e desafios do momento, acabou se tornando real, com um local extremamente agradável e localizado numa das melhores ruas de variedade gastronômica da nossa capital.

Especializada em pães, massas e sobremesas, a casa de apenas cinco meses de existência já se destaca pela qualidade e pelo ambiente encantador projetado pelo arquiteto André Alf. O espaço reduzido preza pela manutenção da qualidade e do atendimento, quase sendo uma experiência na residência de antigos conhecidos.

Comandante da cozinha, a chef Soraya Amorim, que é padeira de formação e com uma simpatia única, conta que a inspiração para o Benita foi de recriar em um ambiente comercial a atmosfera acolhedora das refeições realizadas com toda a família, naqueles bons tempos de união e prozas entre parentes.

“É casa de avó, né? Tudo que a gente comia em casa, naquele tempo, é o que eu gosto de fazer para os meus amigos, quando estão conosco”, revelou.

Com um cardápio que inclui brusquetas de mix de cogumelos, caprese e de doce de pera com gorgonzola, uma das mais pedidas, além do tradicional talharim com almôndegas, o Benita promete uma experiência gastronômica reconfortante e saborosa.

A indicação para a sobremesa foi a disputada rabanada recheada com ganache de chocolate e sorvete de baunilha, uma pedida perfeita para encerrar com chave de ouro a experiência inesperada da nossa equipe.

Embora ainda pouco conhecido, mas sempre bem frequentado, o Benita também sugere um gnocchi com ragu de carne ou a famosa parmegiana, tudo com preço justo, daquele tipo que a gente paga sem torcer o nariz.

Você deve saber, mas o quadro do GPS|Indica é um programa das nossas redes sociais que tem sido gravado há mais de um ano, para dar dicas de lugares acolhedores, com boa culinária e para as mais diversas realidades do brasiliense.

Desta vez, a escolha, mais que acertada, conta com o apoio do Speciale Espresso , a nova linha premium do Café do Sítio , mais um produto orgulhosamente brasiliense.

“Para vocês que ainda não conhecem a nossa casa, venham que vão se encantar pela nossa comida, pelo nosso ambiente. Com certeza, vocês vão adorar”, garantiu a chef.

Veja a gravação:

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Fonte: Nacional

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Recuperar vegetação degradada no RS ajuda a prevenir tragédias

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O Rio Grande do Sul dispõe de 1,16 milhão de hectares de áreas degradadas de vegetação que podem ser recuperadas e usadas para aumentar a resiliência do estado a eventos climáticos extremos. A análise é do Instituto Escolhas que lançou o relatório Estratégias de recuperação da vegetação nativa em ampla escala para o Brasil.

A estimativa do relatório reúne áreas de preservação permanente e de reserva legal que foram destruídas no estado. A maior parte, 751,2 mil hectares, está no bioma do Pampa, enquanto 414 mil hectares são de regiões de Mata Atlântica. A recuperação dessa vegetação está, segundo o documento, prevista nos compromissos previstos na Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC, em inglês).

A INDC faz parte das propostas apresentadas pelo Brasil na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), que ocorreu em Paris, em 2015. Na ocasião, os países apresentaram propostas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, reduzindo o impacto das mudanças climáticas. No total, o Brasil propôs recuperar 12 milhões de hectares de vegetação em todos os biomas até 2030. De acordo com o relatório, no entanto, o país não tem avançado na meta.

“As iniciativas de restauração no país avançam a passos lentos e muito aquém do necessário para o alcance da meta”, enfatiza.

Para fazer o reflorestamento dessas áreas, o relatório prevê a necessidade de aporte de R$ 228 bilhões.

Recuperação florestal

“Um investimento mais que necessário para contribuir com a mitigação climática, como também com outros serviços ecossistêmicos essenciais à sustentabilidade dos agroecossistemas brasileiros, com a promoção da biodiversidade e a manutenção de recursos hídricos, do solo e dos processos ecológicos, que asseguram a estabilidade ambiental para o desenvolvimento das atividades produtivas no campo”, diz o documento.

O Instituto Escolhas aponta, entretanto, que as atividades relacionadas à recuperação florestal podem ajudar na reconstrução da economia do Rio Grande do Sul, devastado pela chuvas ao longo das últimas semanas.

“Os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul precisam incorporar a recuperação da vegetação nativa, que é uma infraestrutura natural para prevenir a repetição de tragédias como essa”, diz o diretor-executivo do instituto, Sergio Leitão.

Apenas com a recuperação das áreas degradadas de reserva legal no Pampa, podem ser gerados, segundo o instituto, 80 mil empregos. “É importante pensar em frentes de trabalho de recuperação ambiental capazes de incorporar mão de obra de forma imediata”, acrescenta Leitão.

Fonte: EBC GERAL

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