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Empresário morto no RJ evitava casamento por conta da divisão de bens
A polícia obteve mais informações sobre a vida do casal Luiz Marcelo Ormond e Júlia Cathermol. Após novos depoimentos, a polícia recebeu a informação de que o empresário, morto após comer um brigadeirão envenenado , havia desistido de oficializar a união estável com Júlia.
De acordo com o delegado Marcos Buss, da delegacia do Engenho Novo, a motivação do crime foi financeira. Luiz Marcelo havia desistido de oficializar a união estável com Júlia, que não gostou da ação.
“Isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio, puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada”, analisou o delegado.
Segundo Suyany Breschak, cigana e conselheira espiritual, apontada pela polícia como cúmplice do caso, Júlia havia contraído uma dívida com a cigana avaliada em cerca de R$ 600 mil reais , que era paga em parcelas de R$ 5 mil mensais. O carro e pertences do empresário foram entregues à cigana por Júlia como forma de abater essa dívida.
Relembre o caso
Luiz Marcelo foi encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo no Rio de Janeiro no dia 20 de maio. A principal suspeita da polícia até o momento é que o empresário tenha comido um brigadeirão envenenado com cerca de 50 comprimidos .
A polícia afirma que Júlia, que está foragida, agiu com frieza no caso. Segundo o delegado do caso, a mulher permaneceu com o cadáver por três ou quatro dias no apartamento da vítima .
Participação de Cigana é incerta
A polícia ainda não divulgou a conclusão sobre a participação da cigana Suyany Breschak no crime. Júlia devia cerca de R$ 600 mil para Suyany por conta de serviços de limpeza espiritual.
Tratada como cúmplice, a cigana declarou que Júlia era garota de programa e que Luiz sabia disso, afinal, foi assim que a conheceu. Em depoimento, Suyany ainda afirmou que Júlia declarou ter colocado os comprimidos na comida que o empresário ingeriu.
Ainda de acordo com Suyany, Júlia cobriu o corpo com lençóis e cobertores e colocou o ventilador em direção à janela do apartamento por conta do forte cheiro do cadáver.
Segundo a cigana, Júlia “não suportava mais” o relacionamento com o empresário.
Relacionamento com brigas constantes
Segundo amigos e parentes do empresário, ele já havia se queixado de que brigas eram constantes no relacionamento. “Ele sempre falava comigo, que eles brigavam muito e tudo mais. Ele era um cara que tinha medo de casar, que ele falava pra mim, por causa dos bens dele, com medo de separar”, declarou um amigo de Luiz Marcelo ao G1.
Polícia segue à procura de Júlia
Desde a última quarta-feira (29), o Disque Denúncia divulga um cartaz com o rosto de Júlia Andrade Cathermol Pimenta para tentar obter mais informações que possam ajudar a 25ª DP (Engenho Novo) a esclarecer o caso.
Fonte: Nacional
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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