Brasil
Emenda sugerida por Alan Rick beneficia médicos brasileiros formados no exterior
A proposta beneficia milhares de médicos que se formaram em outros países, que estavam sendo impedidos de entrar no Programa
A emenda do deputado republicano Alan Rick (PRB), que assegura aos médicos brasileiros formados em universidades brasileiras e estrangeiras a preferência sobre os estrangeiros no Programa Mais Médicos, foi a única acatada no relatório final do senador Humberto Costa (PT-PE), nesta quarta-feira (6). O texto foi aprovado pela Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 723/2016 (Prorrogação do Programa Mais Médicos do Brasil).
“O ponto mais importante da nossa emenda é impedir que se aplique aos brasileiros a exigência de que o país de formação tenha a relação médico/habitante igual ou inferior a 1,8 por mil habitantes. O médico brasileiro que se forma no Paraguai, na Bolívia, no Peru, na Colômbia não pode ser colocado na estatística do país estrangeiro para ser retirado do programa”, explica Alan.
A proposta beneficia milhares de médicos brasileiros que se formaram em outros países, que estavam sendo impedidos de entrar no Programa Mais Médicos. Muitos tiveram, inclusive, que recorrer ao Poder Judiciário para garantir sua vaga. Para o republicano, são profissionais que conhecem a realidade brasileira, e que estão dispostos a trabalhar nas comunidades mais carentes e isoladas desse país.
“A nossa emenda corrige uma distorção que vinha tratando brasileiros como se estrangeiros fossem. Com o texto proposto, a lei será cumprida, e os médicos brasileiros formados no exterior poderão se qualificar para o Programa Mais Médicos e contribuir para que as populações mais necessitadas tenham acesso à saúde”.
De acordo com o deputado, a emenda altera o art. 13 da Lei 12.871/2013, do Programa, garantindo o cumprimento da ordem de chamada, que seria primeiramente de médicos formados no Brasil ou com diplomas revalidados no Brasil; em seguida, médicos brasileiros formados no exterior; e, em terceira ordem, médicos estrangeiros habilitados no exterior.
Consta na emenda acatada que essa prioridade deve se estender inclusive ao preenchimento das vagas remanescentes dos processos de seleção. A proposta veda, ainda, a publicação de editais para apenas uma ou duas dessas três categorias e exclui o critério da relação estatística médico-habitante existente no país de origem como critério classificatório.
Comentários
Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
Comentários
Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Comentários
Brasil
Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.


Você precisa fazer login para comentar.