Acre
Em torno de 170 mil alunos da rede estadual voltam às aulas no Acre
Aulas começaram nesta segunda-feira (17) em todo o estado.
Somente para alunos novos, 7.200 vagas foram abertas.
G1/Ac
As aulas na rede estadual de ensino começaram nesta segunda-feira (17) em todo o estado. Segundo a Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE) voltam às salas de aula aproximadamente 170 mil alunos, espalhados pelos 22 municípios acreanos.
Somente de vagas para alunos novos, foram disponibilizadas 7.200. De acordo com o diretor de ensino, Josenir Calixto, as aulas estão começando somente na terceira semana de fevereiro, por causa do concurso.
“No ano passado nós começamos as aulas na segunda semana de fevereiro. Esse ano, estamos começando na terceira, por causa do concurso, porque nós só conseguimos locar os professores na semana passada”, explica.
Copa do Mundo
Durante os últimos jogos da Copa do Mundo, as aulas na rede pública estadual vão ser interrompidas, diz Calixto. “Nas duas últimas semanas do final da Copa, nós organizamos o calendário para coincidir com os jogos decisivos, que é onde todo mundo se mobiliza mais. Mas a gente vai terminar o ano letivo ‘certinho'”, garante.
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Acre
Em vazante, Rio Acre atinge marca de 15,39 metros na capital

Foto: Jardy Lopes
O nível do Rio Acre continua em leve queda nas últimas horas, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil de Rio Branco. Às 05h48 desta quarta-feira, 19, o rio foi medido em 15,43 metros, marcando uma redução em relação às medições anteriores. Já às 09h26, o nível foi registrado em 15,39 metros, confirmando a tendência de descida.
Apesar da diminuição, o Rio Acre permanece acima da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e próxima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
Nas últimas 24 horas, a cidade de Rio Branco registrou um acumulado de 8,6 milímetros de chuva, o que pode influenciar no comportamento do rio nas próximas horas.
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Rio Juruá atinge 13,70 metros e amplia locais atingidos pela enchente
Marcando 13,70 metros nesta quarta-feira,19, o Rio Juruá em Cruzeiro do Sul já afeta 12 bairros e 15 comunidades rurais. Além das 3 famílias já abrigadas em uma escola municipal, outras devem ser retiradas de casa hoje, já que o manancial segue em elevação.
O prefeito Zequinha Lima, que decretou Estado de Emergência no município devido à enchente, visitou o abrigo onde já estão três famílias e anunciou a criação de uma Sala de Situação no Corpo de Bombeiros. “Na Sala de Situação vamos tratar de toda a logística. A nossa equipe está de prontidão, o bombeiro está de prontidão, todas as equipes já estão avisadas que em qualquer momento podem ser chamadas. Nossos abrigos estão prontos”, explicou.
Escolas como abrigos
Na Escola Municipal Corazita Negreiros, há três famílias abrigadas. Além da alimentação, contam com ações de Assistência Social e Saúde, como vacinação.
“A equipe fez minha mudança, eu não precisei pegar em nenhuma bolsa. É claro que a casa da gente é o melhor lugar, mas da forma que o rio está não tem condições de ter segurança, entra formiga, cobra, a água cai atingindo nossas coisas. Só agradeço por esse cuidado com a gente”, comentou a moradora Sirlei Souza.
Desde 2021, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul abriga as famílias desalojadas pela enchente, em escolas, oferecendo mais conforto e dignidade às famílias afetadas, que antes eram alocadas em ginásios. “Eu lembro que antigamente os abrigos eram dentro de um ginásio com uma lona, dois por dois, quente, era um negócio muito difícil de conviver ali dentro. Na nossa gestão, a gente tentou trazer essa dignidade, tentar trazer um conforto maior para as pessoas porque sair de casa já é difícil, é um desconforto. A escola é um local seguro, é um local onde você se acomoda melhor. Sala de aula na sua grande maioria tem ar condicionado, cada família fica em uma sala de aula diferente, tem a sua privacidade também. Eles trazem a sua geladeira, o seu fogão, seu colchão, suas coisas pessoais, então é importante isso”, explicou o prefeito Zequinha Lima.
Casas elevadas minimizam transtornos da enchente
Zequinha destacou o trabalho preventivo realizado a primeira gestão, que tem evitado que muitas famílias precisem ser retiradas de suas casas. Cita a elevação de residências situadas em áreas de risco de alagamento, o que tem permitido que mais de 100 famílias não precisem abandonar suas casas nesse período.
“Se nós não tivéssemos feito o trabalho que fizemos ao longo dos últimos anos, uma época dessa em que o nível do Rio se encontra, já teríamos mais de 100 pessoas nos abrigos. Mas nós elevamos a casa dessas pessoas, identificamos onde a água atingiria primeiro e, a partir daí, a Defesa Civil, através do planejamento que foi feito, elevou essas casas. O trabalho preventivo que fizemos fez com que tivéssemos apenas três famílias nesse momento. Em outros anos, no mesmo nível que o Rio se encontra, certamente já teríamos mais de 100 famílias já alojadas nos abrigos municipais”, concluiu o prefeito.
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Motociclista sofre fratura na perna após colisão com carro que fugiu sem prestar socorro em Rio Branco
Rayssa Gomes, de 38 anos, foi atropelada por um Pálio branco no conjunto Tucumã; condutora alegou estar atrasada para levar filha à escola e só retornou ao local após o acidente.
A motociclista Rayssa Gomes Freitas, de 38 anos, ficou ferida com uma fratura na perna esquerda e lacerações após um acidente de trânsito na manhã desta terça-feira (18), na rua W 6, no conjunto Tucumã, em Rio Branco. Segundo testemunhas, Rayssa trafegava em uma motocicleta Honda Biz vermelha quando foi surpreendida por um veículo Pálio branco, que saiu de uma rua lateral e colidiu com a moto.
A condutora do carro não parou para prestar socorro e fugiu do local. Minutos depois, ela retornou a pé, alegando que estava atrasada para levar a filha à escola. Enquanto isso, populares ajudaram Rayssa e acionaram a Polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos. A vítima foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco em estado estável.
O Policiamento de Trânsito esteve no local para realizar o levantamento do acidente e identificar a condutora do veículo, que inicialmente fugiu sem prestar assistência à motociclista. O caso será investigado para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.
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