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Em parceria com as prefeituras, governo do Acre destina R$ 6 milhões para recuperação de ramais
Garantir investimentos e políticas públicas que impulsionem cada vez mais o agronegócio acreano são prioridades da atual gestão do governo do Estado. Desde 2019, a abertura e recuperação de ramais tem ajudado no escoamento da produção do campo até a cidade e contribuído com a geração de emprego e renda.

Governo do Acre destinará R$ 6 milhões às prefeituras de todos os municípios do interior para a recuperação de ramais. Foto: Arquivo Secom
O governador Gladson Cameli aposta no potencial agrícola do Acre para transformar a atual realidade socioeconômica. De acordo com o chefe do Poder Executivo, o governo tem empregado muitos esforços em prol do desenvolvimento do estado.
“O Acre tem pressa para crescer e prova disso é que temos batido recordes de produção ano após ano. O governo está trabalhando muito no que diz respeito a assegurar condições necessárias para que a zona rural continue dando a sua contribuição com o desenvolvimento do nosso estado”, declarou.
Por meio do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), o governo tem firmado convênios de repasses financeiros com todas as prefeituras do interior. Neste ano, foram disponibilizados R$ 6 milhões em recursos próprios do Estado, que serão utilizados para a aquisição de combustível pelas administrações municipais.

Gestão do governador Gladson Cameli aposta no potencial agrícola do Acre e não vem medindo esforços em prol do desenvolvimento da zona rural. Foto: Diego Gurgel/Secom.
“Em Rio Branco, o Deracre entrou diretamente com as patrulhas mecanizadas e já executa a recuperação dos ramais que estão a mais de 30 quilômetros de distância da cidade, dando assim melhores condições para quem vive e produz na zona rural”, explica Sócrates Guimarães, presidente do órgão.
Confira quanto cada município receberá este ano
Acrelândia – R$ 250 mil; Assis Brasil – R$ 200 mil; Brasileia – R$ 500 mil; Bujari – R$ 300 mil; Capixaba – R$ 250 mil; Cruzeiro do Sul – R$ 700 mil; Epitaciolândia – R$ 200 mil; Feijó – R$ 250 mil; Jordão – R$ 100 mil; Mâncio Lima – R$ 250 mil; Manoel Urbano – R$ 250 mil; Marechal Thaumaturgo – R$ 150 mil; Plácido de Castro – R$ 250 mil; Porto Acre – R$ 400 mil; Porto Walter – R$ 200 mil; Rodrigues Alves – R$ 250 mil; Santa Rosa do Purus – R$ 100 mil; Senador Guiomard – R$ 250 mil; Sena Madureira – R$ 500 mil; Tarauacá – R$ 400 mil; e Xapuri – R$ 250 mil.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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