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Em novo governo, Gladson quer construir 18 mil casas e estuda novo abono a servidores
O governador reeleito com mais de 56% dos votos no estado do Acre foi o entrevistado do programa “Bar do Vaz” nesta segunda-feira (10). Gladson Cameli (Progressistas falou sobre política, críticas de opositores e planos para o próximo mandato – como a construção de 18 mil casas habitacionais. O chefe do executivo destacou que durante sua agenda em Brasília pediu ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), apoio para construir unidades habitacionais.
“Eu já agi. Tive uma conversa com o presidente [Bolsonaro] para que o Acre. Preciso de casas habitacionais e eu pedi a regularização fundiária e fazer como fizeram em Roraima para que eu possa ter terras. Eu pedi 18 mil unidades habitacionais, se ele der 3 [mil], eu já entreguei minha lista”, revelou.
No decorrer da entrevista com o jornalista Roberto Vaz, Gladson contou que pretende aumentar a porcentagem de votos ao presidente Bolsonaro. “Já conversei com prefeitos e a meta é ver se o Acre chega a 70% dos votos. Tivemos 67%”, disse.
Gladson explicou as razões que o levaram a se afastar dos aliados que estavam no mesmo palanque político em 2018. “Eu não brigo com ninguém, não. Fiquei com Deus e o povo. Não teve estratégia. Às vezes a gente procura menos e vai com a emoção. Em 2020, todos quiseram lançar candidatura e eu não podia indicar. Em 2022 todos queriam a mesma coisa que eu. Quando eu vi que todo mundo queria a mesma coisa, me recolhi. Não gosto de ser pressionado. Faltou uma habilidade melhor da política”, ressaltou.
Cameli disse ainda que nunca quis ter o senador licenciado, Márcio Bittar (União), em outro palanque, contudo, não houve acordo. O governador não poupou críticas a Petecão pelas ofensas recebidas na campanha deste ano. “O Petecão tem que olhar para o CPF dele. Eu não tenho inquérito aberto, não. Eu estou aguardando o processo e vou ter oportunidade e quero me defender. Quem não deve, não teme. Espero me defender. O senhor Petecão, ele tem processo”, citou.

Gladson salientou que quando sua inocência ficar provada, deverá cobrar indenização aos ofensores. “Quando ficar provado, eu vou processar e vou doar. Na política estou pronto para tudo, mas nossa família não”, avisou.
Novo governo
Sobre os nomes que podem compor a próxima gestão, Cameli citou nomes como a deputada federal Jéssica Sales (MDB) e Minoru Kinpara (PSDB), mas evitou falar de quais cargos pretende inseri-los. “A Jéssica, eu gosto dela e me dou bem, menina médica e guerreira. Você acha que vou perder um quadro qualificado como ela? Eu convidei ela para o meu partido. Já o Minoru é um nome técnico. O primeiro escalão é técnico e político”, comentou.
Ainda falando do próximo mandato, Gladson diz que pretende intensificar a transparência na sua gestão, evitando possíveis atos de corrupção. “Vai ter controle interno em todas as repartições e no meu gabinete também. Eu defendo”.
Em relação às críticas sobre falta de obras no Acre, Gladson alfinetou os adversários, como o ex-senador Jorge Viana (PT). “Fala que não tem obra? Se a estrada que dá acesso lá em Cruzeiro do Sul não for obra, não sei o que é. Mas o povo deu a resposta”, frisou.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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