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Em noite de Thiago Silva, Rio Branco goleia Alto Acre no Florestão

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GloboEsporte.com

Camisa 11 do Estrelão marcou três dos quatro gols do triunfo sobre Papagaio da Fronteira. Time soma 25 pontos e segue a caça ao líder Atlético-AC

Rio Branco, AC – Foi um jogo nervoso, difícil, com três cartões vermelhos, mas no fim o Rio Branco conseguiu fazer o dever de casa e superar o Alto Acre por 4 a 0, na noite deste domingo (4), no estádio Antônio Aquino Lopes, o Florestão, na capital acreana. Todos os gols foram marcados no segundo tempo da partida, três deles pelo atacante Thiago Silva. O zagueiro Maradona, contra, fechou o placar.

A trinca obtida sobre o Papagaio da Fronteira faz com que o atacante alvirrubro assuma a artilharia do time no estadual, com cinco gols.

A vitória deixa o Rio Branco com 25 pontos, ainda na vice-liderança do Acreano. O Alto Acre segue sua saga sem vitórias, na lanterna do campeonato, com apenas dois pontos.

O Rio Branco volta a jogar pelo estadual na próxima sexta-feira (9), contra o Galvez, no Florestão. O Alto Acre só entra em campo novamente no dia 13, contra o Vasco-AC, no estádio Arena da Floresta.

45 minutos de pouco futebol

O Rio Branco entrou em campo querendo apagar a imagem deixada para a torcida no empate contra o Náuas, na Arena do Juruá, na última quinta-feira (1º). Mas o que se viu no primeiro tempo foi um time com pouca criação e um Adriano Louzada isolado na frente. Tanto que o lance mais importante da etapa inicial foi a expulsão do zagueiro André Alves, que fazia sua estreia e acabou excluído da partida aos 47 minutos após lance confuso dentro da área do Estrelão com o atacante Jô, do Papagaio da Fronteira.

Durante a cobrança de um escanteio, o atacante caiu no gramado dentro da grande área alegando ter sido agredido por André Alves. O árbitro da partida não marcou falta, mas acabou sendo alertado por um de seus auxiliares sobre possível irregularidade no lance, deu o segundo cartão amarelo para o camisa 4 alvirrubro e em seguida o vermelho.

A expulsão causou revolta aos jogadores do Rio Branco e a polícia foi acionada para retirar o zagueiro do gramado. No meio da confusão, o atacante Tonho Cabañas, que estava no banco de reservas também foi expulso por reclamação. Após a saída dos jogadores excluídos, o jogo reiniciou e, um minuto depois, foi encerrado o primeiro tempo.

Thiago Silva em ação

Com um jogador a menos, o Rio Branco voltou para o segundo tempo sem Adriano Louzada, substituído pelo volante Renato, tentando abrir o jogo pelas laterais e furar a barreira do time de Epitaciolândia. O Papagaio da Fronteira, apesar da vantagem numérica de jogadores, não conseguia levar perigo ao gol de Edivandro, que atuou na vaga do contestado Lucas Covolan.

Enquanto isso, o ataque do Rio Branco tentava explorar a velocidade do atacante Thiago Silva. E quando parecia que a partida ficaria mais complicada para o time da capital, o Alto Acre perdeu o zagueiro Zé Nilton, expulso após levar o segundo cartão amarelo, aos 8 minutos.

Se jogando 11 contra 10 o Rio Branco já era perigoso, após a saída do defensor Papagaio da Fronteira, os perigos ficaram ainda mais eminentes. E não demorou muito para a fragilidade do setor defensivo do Alto Acre ficar explícita. Aos 11 minutos, Matheus Cruz fez belo lançamento para Thiago Silva por traz da defesa do Papagaio da Fronteira e o camisa 11, cara a cara com o goleiro Thiago, não desperdiçou e fuzilou: 1 a 0 Estrelão.

O gol abriu o caminho. Aos 15, Thiago Silva fez uma pintura. O atacante recebeu a bola na frente da área, de costas para a defesa adversária, girou fintando um zagueiro e, pressionado por dois defensores, de fora da área, rematou com categoria, acertando o ângulo esquerdo de seu xará, que só olhou a bola bater na trave caprichosamente e cair dentro do gol: 2 a 0.

E tinha mais Thiago Silva. Aos 36 minutos, oportunista, o atacante aproveitou bom cruzamento de Lucas pela esquerda e marcou seu terceiro gol na partida. Para fechar o placar, aos 47 minutos, o zagueiro Maradona, do Alto Acre, mandou a bola contra as próprias redes, decretando a goleada no Florestão: Rio Branco 4 a 0.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo

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Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste domingo (28), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. Na medição realizada às 9h, o manancial alcançou 14,94 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, a primeira aferição do dia, realizada às 5h21, já indicava o rio em 14,86 metros, confirmando a continuidade da cheia observada desde a noite de sábado. Em menos de quatro horas, o nível subiu mais 8 centímetros, aumentando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital acreana.

Apesar da elevação do rio, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco, com índice de 0,00 milímetro. A Defesa Civil destaca que a subida do nível é influenciada principalmente pelo volume de água proveniente das cabeceiras e dos afluentes do Rio Acre.

A cota de alerta do manancial é de 13,50 metros, patamar que já havia sido ultrapassado desde o sábado.

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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

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Foto: Pedro Devani

Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.

O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.

O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.

O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.

Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.

Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.

Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.

Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.

 

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência

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A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.

O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.

Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.

Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.

“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

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