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Em Mâncio Lima, pecuarista promete recompensa a quem denunciar ladrões de carne de gado
Por Sandra Assunção
Sem revelar o valor, o empresário e pecuarista do município de Mâncio Lima, Ângelo Luiz Valente de Figueiredo, oferece por meio de áudio em grupos de WhatsApp, uma recompensa em dinheiro para quem tiver informações sobre pessoas que estão matando o gado na fazenda dele.
Ângelo publicou fotos em que aparece apenas a metade da carcaça de um animal morto, tendo sido o restante levado pelos ladrões. Ele conta que já foram abatidos em suas terras um boi reprodutor e duas novilhas inseminadas.
O prejuízo estimado pelo produtor é de R$ 32 mil. Há a desconfiança de que a carne dos animais mortos tenha como destino o comércio clandestino do produto.
“Esse é o quarto crime na minha fazenda e eu testou oferecendo uma recompensa pra quem souber o paradeiro desses caras”, avisou ele em grupos de WhatsApp.
De acordo com o pecuarista, outros criadores de gado da região estão enfrentando o mesmo problema.
“Não é só na minha fazenda, o problema é muito maior e atinge vários pecuaristas”, relata.
O delegado da cidade, José Obetânio, disse que a Polícia Civil investiga o caso e que prisões serão feitas. Ele estranhou a oferta de recompensa por parte do empresário para quem souber o paradeiro dos ladrões de carne de gado.
“Isso é complicado porque ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos. Cabe à Polícia, ao Ministério Público e ao Judiciário fazer buscas e prisões e aplicar as leis. Se acontecer algo com esses caras, alguém poderá se complicar”, pontua o delegado.
Ainda de acordo com o pecuarista que busca identificar os responsáveis pelos roubos por meio da internet, o último abate de gado em suas terras aconteceu nesta quinta-feira, 17, em uma propriedade localizada no Ramal do Batoque.
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Policial Militar do Acre conclui curso de Operações Fluviais no Mato Grosso
O sargento Jakson Lima, da Polícia Militar do Acre (PMAC), concluiu com êxito o Curso de Operações Fluviais promovido pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (PMMT). A capacitação teve duração de aproximadamente 55 dias, com instruções teóricas e práticas voltadas para o enfrentamento de ocorrências em ambientes ribeirinhos, realidade comum na região amazônica.
Iniciado em 23 de abril, o curso foi marcado por intensos desafios físicos e técnicos. As disciplinas ministradas incluíram natação utilitária, salvamento aquático, mergulho autônomo, aquacidade, defesa pessoal, patrulhamento rural e fluvial, transposição de cursos d’água, atendimento pré-hospitalar (APH) de combate e embarcado, patrulha tática com tomada de praia, entre outras.
Dos dezoito militares que começaram o curso, apenas doze concluíram a formação, sendo cinco deles oriundos de outros estados: Acre, Roraima, Rondônia e Paraná. O sargento Jakson Lima destacou-se entre os concluintes, reforçando o compromisso da PMAC com a constante qualificação técnica de seu efetivo.
“Mais do que uma conquista pessoal, esse curso representa um ganho para toda a corporação. Todo o conhecimento adquirido será aplicado no policiamento fluvial do nosso Estado, fortalecendo o combate aos crimes ambientais, ao tráfico de drogas e promovendo a segurança nos rios da Amazônia acreana”, afirmou o sargento Lima.

Jakson Lima foi um dos 12 militares formados no curso. Foto: cedida
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Uso indevido de crédito rural vira alvo do MP no Acre

Foto: MPAC
Com a aproximação do período mais crítico de estiagem no Acre, o Ministério Público do Estado (MPAC) traçou novas estratégias para reforçar o combate às queimadas e ao desmatamento ilegal. A instituição pretende intensificar a atuação preventiva e fiscalizatória, com foco no uso indevido de crédito rural, falhas na aplicação de multas ambientais e falta de estrutura das Defesas Civis municipais.
Durante reunião realizada nesta semana, representantes de diversas promotorias com atuação na área ambiental alinharam medidas conjuntas.
Um dos principais focos será o cruzamento de dados entre áreas embargadas e beneficiários de financiamento rural, com o objetivo de identificar quem obteve crédito de forma irregular e impedir o financiamento de práticas ilegais.
Outro ponto de atenção é a precariedade das estruturas municipais de Defesa Civil. O MP deve encaminhar o diagnóstico dessas fragilidades à Procuradoria-Geral de Justiça, que poderá buscar decisões judiciais para forçar os municípios a adotarem providências.
A atuação preventiva também deve ser ampliada com a implantação de estações meteorológicas, consideradas fundamentais para monitoramento da qualidade do ar e emissão de alertas sobre queimadas.
Além disso, o MP vai requisitar informações sobre multas ambientais aplicadas, especialmente aquelas próximas da prescrição, e investigar eventuais omissões na cobrança.
A articulação com a Polícia Militar também está entre as medidas previstas. A intenção é ampliar as autuações ambientais, inclusive de forma remota, e permitir que o Batalhão de Polícia Ambiental atue de forma mais efetiva na repressão aos crimes contra o meio ambiente.
Está programada ainda uma nova campanha de conscientização estadual sobre os riscos das queimadas, com foco na educação ambiental e na mobilização da população.

Foto: MPAC
O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, destacou que a mobilização do MPAC faz parte de uma estratégia institucional mais ampla.
“As ações integram a estratégia institucional do MPAC para uma atuação integrada e proativa, buscando a preservação do meio ambiente e a proteção da população, especialmente em um período crítico, marcado pelo aumento de focos de calor e pela deterioração da qualidade do ar”, afirmou.
Ação civil pública cobra estrutura e transparência
Durante o encontro, foram atualizadas informações sobre a Ação Civil Pública movida pelo MPAC para conter os incêndios florestais e o desmatamento ilegal.
A ação, ainda em tramitação, cobra uma série de medidas estruturantes dos órgãos públicos, com base no agravamento da poluição atmosférica registrado no ano passado — acima dos limites da Resolução 506/2024 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A ação civil pública pede ainda a destinação de recursos humanos, financeiros e logísticos para que o Estado consiga enfrentar os incêndios florestais e o desmatamento de maneira efetiva.
Entre as providências exigidas judicialmente pelo MP estão a convocação dos aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros; o reforço no efetivo da Polícia Militar em pelotões ambientais, especialmente na região do Tarauacá-Envira; entre outras medidas.
Com informações do MPAC
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Operação Corpus Christi inicia nesta quarta-feira no Acre

Foto: NUCOM/PRF
A Operação Corpus Christi 2025 realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), teve início nesta quarta-feira, 18, no Acre e segue até o dia o 22 de junho. O objetivo dessa operação é intensificar a fiscalização e a conscientização para reduzir a violência no trânsito nas rodovias federais durante o feriado prolongado.
A operação ocorre em todo o país e no Acre, todas as Unidades Operacionais da PRF terão um reforço significativo no efetivo policial, com a intensificação das ações de fiscalização.
Segundo a PRF, essas atividades serão realizadas de forma contínua e estratégica ao longo das rodovias BR-364 e BR-317. Essas vias são cruciais para o estado e tendem a registrar um volume maior de veículos nesse período.
Entre as ações executadas neste período estão a verificação de excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, embriaguez ao volante e o uso correto dos equipamentos de segurança, como cinto de segurança e cadeirinhas.
Além das fiscalizações, serão realizadas abordagens educativas para reforçar a importância do cumprimento das leis de trânsito.
“Nosso compromisso é com a segurança de todos que trafegam pelas rodovias federais do Acre, proporcionando um deslocamento mais seguro e tranquilo durante o feriado de Corpus Christi. A PRF reforça a importância da prudência e do respeito às leis de trânsito para um feriado sem acidentes”, disse órgão.
Com informações da Assessoria
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