Acre
Em CZS, moradores podem responder judicialmente por casos de dengue, diz MP
A medida foi tomada após denúncias de que moradores estariam dificultando os trabalhos dos agentes de saúde. Donos de terrenos baldios também poderão responder criminalmente, caso não colaborarem no combate ao mosquito transmissor da doença.
O Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Comarca de Cruzeiro do Sul, reuniu na manhã de quarta-feira (5), o prefeito do município de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, representantes de instituições públicas e da sociedade civil organizada para discutir ações efetivas no combate a Dengue.
De acordo com Promotor, Wendy Takao, apesar dos esforços do governo e do município, as ações não estão sendo suficiente para impedir o avanço da doença. O promotor esclareceu inclusive que dependendo da situação, os moradores podem responder judicialmente por crime contra a saúde pública, caso não colaborem com os trabalhos de prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti.
“Existe legislação para punir esse tipo de ação. O município deverá notificar donos de residências e de terrenos, em casos de reincidência, serão encaminhados diretamente ao Ministério Público e os responsáveis vão responder criminalmente”, informou o promotor de justiça.
Como ação imediata, a Secretária Municipal de Saúde, Lucila Bruneta, anunciou um Plano de Contingência para a próxima semana. As ações serão desenvolvidas pela secretaria municipal saúde de Cruzeiro do Sul em parceira com a Sesacre, Câmara de Vereadores, 61° BIS, Corpo de Bombeiros, estudantes da Ufac e Ifac, secretarias de educação do estado e município, além do movimento das associações de moradores.
Durante a reunião, foi sugerido pelo vereador Valdemir Neto a criação de núcleos de combate á doença dentro dos bairros. O vereador propôs que cada comunidade tivesse um representante para agir, mobilizar e responder por ações preventivas.
Desde o mês de fevereiro deste ano, quando o primeiro caso da doença foi confirmado, o número de notificação já alcançou 20.041 casos. Destes, 8.731 foram confirmados.
Do Juruá Online
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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