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Em Cruzeiro do Sul, hospital referência para Covid-19 está com 100% de ocupação dos leitos de UTI e prefeito fala em ‘colapso’

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Prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou informação pelas suas redes sociais — Foto: Reprodução

Por Janine Brasil

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específicos para o tratamento de pacientes com Covid-19 do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, atingiram 100% da capacidade neste domingo (7).

A informação foi repassada pelo prefeito da cidade, Zequinha Lima, através de sua rede social e confirmada Sindicato dos Médicos (Sindmed).

“Nesse momento, nosso Hospital Covid-19 está com 100% dos nossos leitos de UTI lotados. O colapso no sistema é uma realidade. Nossos profissionais de saúde estão lutando para salvar vidas, mas, a quantidade de casos tem aumentado de maneira alarmante. Precisamos redobrar a atenção, respeitar o isolamento social e usar máscara. A situação é muito grave! Nosso inimigo é a covid-19!”, afirmou o prefeito.

O Sindmed também se posicionou e disse que não há médicos suficientes para atender na unidade de saúde e que os que têm estão todos no limite e esgotados. Além disso, o sindicato afirmou ainda que a clínica médica foi esvaziada para receber pacientes com Covid-19 e que há 76 pessoas com a doença internadas no local. “Total de pacientes na UTI covid-19 de Cruzeiro do Sul: 20. Lotada! Hospital de Campanha colapsado.”

A cidade é uma das que mais sofre com a lotação de leitos, já que atende também pacientes dos municípios acreanos de todo o Vale do Juruá, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves, além de dois municípios do Amazonas.

No dia 29 de janeiro, a unidade já estava com 70% de ocupação e já era motivo de grande preocupação. Em 24 de janeiro, devido o alto consumo de oxigênio, houve uma sobrecarga em uma das unidades geradoras do hospital, que enfrentou uma queda na distribuição do produto. A informação foi confirmada pela direção do hospital em nota.

Já com relação aos leitos clínicos para pacientes com Covid-19, do total de 74 leitos, segundo o boletim, 53 estão ocupados, o que representa uma taxa de 71,6% de ocupação.

No caso dos leitos obstétricos da unidade, dos quatro disponíveis apenas um está ocupado e os dois leitos pediátricos estão vagos.

O hospital de Cruzeiro do Sul chegou a desativar 10 leitos de UTI devido à redução nas internações. No entanto, nos últimos dias voltou a apresentar aumento nos casos, chegando a ficar por dias com 100% na ocupação, e foi preciso reativar os leitos e voltar a contar com os 20 para atender à população.

Em Cruzeiro do Sul, hospital referência para Covid-19 está com 100% de ocupação dos leitos de UTI — Foto: Odair Leal/Secom

Pacientes do Amazonas

No último dia 15, a UTI do hospital de campanha de Cruzeiro do Sul recebeu dois pacientes do município de Tabatinga, interior do Amazonas. A transferência se deu por conta da falta de oxigênio em unidades de saúde do estado do Amazonas.

A capital amazonense vive um colapso com hospitais sem oxigênio, doentes levados a outros estados, cemitérios sem vagas e toque de recolher.

Depois de quatro dias internado na unidade, o idoso Antônio Lima Barbosa, de 64 anos, um dos que foi transferido do Amazonas para Cruzeiro do Sul, não resistiu e morreu na madrugada do dia 19.

Covid-19 em Cruzeiro do Sul

Com pouco mais de 89 mil habitantes, Cruzeiro do Sul registra um total de 4.634 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, em março do ano passado. Segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), 80 pessoas morreram em decorrência da doença na segunda maior cidade do Acre.

No ranking dos municípios acreanos, Cruzeiro do Sul aparece em 11º com a maior taxa de incidência da doença, sendo 520,5 casos para cada 10 mil habitantes. Os municípios com as maiores taxas são Assis Brasil e Xapuri, com 12662,6 e 11767,7 casos para cada 10 mil habitantes.

Em todo o Acre já são 50.454 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, até o sábado (6), segundo a Sesacre . Ao todo, 886 pessoas perderam suas vidas para a Covid-19.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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