Acre
Em ano de eleição ex-vereador Lacerda inventa tudo para aparecer na mídia, mas se esquece de tudo que tinha condições de fazer e não fez
O ano eleitoral é usado muito para pessoas excluídas do meio político pela própria população que os elege e também os tira do Poder tentar ganhar mídia ou apoio da popular por alguma situação que tentam criar. Em Brasiléia no ano de 2012, muitos se alvoroçaram para ser prefeito, vice-prefeito e vereadores. Somente 9 vereadores foram eleitos e 2 reeleitos, e somente uma chapa de prefeito e vice conquistaram a confiança da maioria da população. Mas o incomodo aos que antes usufruíam do Poder e hoje não podem mais agir de forma preponderante como em tempos passados, agora, se utilizam de meios não legítimos para criar fato e tentar se reerguer politicamente.
Vejamos só o caso do ex-vereador e ex- presidente da mesa diretora do parlamento municipal de Brasiléia Raimundo Lacerda. Pediu o afastamento do prefeito Everaldo Gomes eleito em 2012 com 6.090 votos. Os motivos? Aparecer na mídia para ganhar notoriedade que vem perdendo desde que foi candidato a deputado estadual e vice-prefeito e não teve êxito. O resultado catastrófico a população sabe quais os motivos. Afinal, Brasiléia é uma cidade pequena de muros baixos.
O que causa estranheza neste momento é saber que quando Raimundo Lacerda era vereador e presidente da mesa diretora da Câmara, os questionamentos ou pedido de afastamento de gestores não eram solicitados, mesmo sendo de propriedade o pedido feito por um parlamentar. Mas agora que perdeu seu mandato e que não tem o respaldo da população surgiu à ideia de agir e pedir o afastamento do atual prefeito.
Para que seu pedido fosse legitimo e sem fins politiqueiros, deveria ter pedido o afastamento da ex-gestora, quando o ex-vereador era presidente da mesa diretora do parlamento.
Os motivos para pedir o afastamento da antiga gestora na época que Lacerda era presidente da mesa diretora eram na época inúmeros. E somente agora estão sendo tomadas todas as providências.
Vejamos um pouco das providencias que estão sendo tomadas desde 2013: improbidade administrativa no programa Calha Norte do Ministério da Defesa que solicita a devolução de R$ 4.519,32 por não haver execução das obras; Programa Calha Norte novamente exige devolução de R$ 16.032,67 pela não execução de obras de pavimentação de ruas; divida deixada de R$ 289.957,75 referente aos pagamentos de água ao Depasa; improbidade pela forma indevida e de favorecimento na concessão da pousada Vila Brasília; Desvio de recursos do Bolsa Família. Além de outras ações que teremos tempo para apresentar a população que merece saber quais as atitudes que vereadores como o senhor Raimundo Lacerda não identificaram e não tomaram qualquer tipo de providências quando ocuparam mandatos confiados pela população.
A situação apresentada pelo ex-vereador é simplesmente vexatória, já que não é mais parlamentar. A analise que podemos fazer depois desse comportamento do ex-parlamentar são três. A primeira é tentar ser vereador sem os votos dados pelo povo. A segunda é estar sendo usado por forças externas, revoltados com a frustração de não conseguir seus objetivos particulares. Uma terceira é tentar reconquistar notoriedade que perdeu politicamente ao longo dos tempos.
Por isso, pedimos mais coerência nas atitudes tomadas pelo ex-vereador que ficou sabendo assim como toda a população que todos os procedimentos foram tomados relacionados aos desvios de dinheiro do Fundo de Saúde. Procedimentos que em gestões passadas nunca seriam debatidas na Câmara de Vereadores e apresentada a população como foi feito.
Na verdade quando se tem compromisso com a população se faz como a gestão do Prefeito Everaldo Gomes fez, tomando todas as medidas Jurídicas e Administrativas. Para isso, criou comissões de sindicância, fez boletim de ocorrência, entrou com pedido de liminar para bloqueio das contas e bens do acusado. Além de exonerar de imediato o acusado. Ficando dessa forma nas mãos da Policia e da Justiça às providências a serem tomadas como investigação e punição nos rigores da lei.
Agora o ex-vereador querer levar o fato para a Câmara de Vereadores é simplesmente uma atitude politiqueira de tentar se promover diante de um fato que todas as providências foram tomadas as claras pela Administração Municipal de Brasiléia.
A Câmara de Vereadores neste momento deve esperar o resultado dos procedimentos de investigação da Policia e providências por meio da Justiça. Caso todos os procedimentos tomados pela prefeitura não fossem feitos, cabia corretamente algum tipo de procedimento de investigação por parte dos vereadores. Mas querer agir como Policia e Justiça em um fato que foi tomado todas as medidas cabíveis de forma transparente, é tentar fazer terrorismo e se aproveitar da situação para se promover de forma particular e politiqueira.
O ex-parlamentar poderia muito bem pedir para que os deputados estaduais pedissem uma investigação nas obras da encosta do Rio Acre que atinge até os dias de hoje, vários comerciantes. Pedir ainda, que os deputados voltem com os procedimentos e aprovem a investigação do G7, entre outras várias irregularidades existentes. A respeito do G7 a Policia Federal está elaborando o inquérito e esse foi o motivo usado pelos deputados para não aceitar uma investigação minucioso pelos parlamentares estaduais no Governo do Estado. Ou seja, deixando nas mãos da Policia e da Justiça fatos que já foram tomadas as providências cabíveis pelo que determina as leis.
Seja mais justo ex-vereador e olhe para suas atitudes quando era parlamentar. Quando se havia compras de terrenos, colônias e fazendas em nome de laranjas. Mas como parlamentar em outros tempos, o senhor preferiu se manter calado e ordeiro aos interesses sabe se lá de quem.
WILIANDRO DERZE, Secretário Municipal de Comunicação de Brasiléia
Comentários
Acre
TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional
Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.
De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.
Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.
Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.
O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.
Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.
Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.
Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001
Comentários
Acre
Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco
Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes
Comentários
Acre
Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

Foto: Instagram
A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.
O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.
Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.
Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.


Você precisa fazer login para comentar.