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Em 2022, Acre já contabiliza mais de 70 novos casos de câncer de mama, diz Unacon

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Em 2021, foram notificados 130 novos casos, com 62 mortes em todo Acre. No mês de conscientização sobre a doença, especialista fala sobre diagnóstico precoce e alerta sobre a importância do exame de mamografia.

Em 2022, Acre contabiliza 72 novos casos de câncer de mama, diz Unacon

Por Dell Pinheiro Jornal A gazeta do Acre

Dados da direção da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) apontam que, de janeiro a outubro deste ano, foram registrados 72 novos casos de câncer de mama no Acre.

Somando as notificações da doença, que ainda estão sob investigação, pelo Núcleo de Prevenção de Doenças Crônicas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre),  já são 112 casos em análise, no primeiro semestre deste ano, em todo Estado. No mês de conscientização sobre a doença, especialista fala sobre diagnóstico precoce e alerta sobre a importância do exame de mamografia.

Em 2021, foram notificados 130 novos casos da doença, com 62 mortes em todo Acre.

“Estamos quase atingindo a previsão do Ministério da Saúde, que é de 100 casos novos de câncer de mama por ano, no Acre. A maioria das pacientes chega ao hospital com estágio avançado, e elas acabam tendo que ser incluídas no tratamento com quimioterapia, cirurgia, muitas vezes com retirada da mama e radioterapia”, destacou Lyvia Bessa, médica oncologista clínica do Unacon.

A profissional ressaltou que a forma para se detectar a doença é através do exame de mamografia, indicado entre os 40 e 69 anos, de forma bianual.

“Muito se fala sobre o autoexame da mama, mas ele tem sido desencorajado, pois, o que mais acontece é que as mulheres quando se apalpam acham que está tudo bem, e não vão realizar o exame de mamografia. Não que não estimulemos as mulheres de se olharem, a se tocarem, se conhecerem, mas o fato de se tocar e estar normal não pode incentivar que elas deixem de fazer a mamografia. A maioria dos nódulos, para serem palpáveis, tem que ter mais de um centímetro e meio, e o objetivo é detectar lesões menores, antes de se tornarem um câncer invasivo”, alertou.

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020/2022, são diagnosticados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, com risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Fatores de risco

Há alguns fatores de risco que podem influenciar no aparecimento do câncer de mama, como tabagismo, má alimentação, histórico familiar da doença, e mulheres com alguma dessas condições devem ficar mais atentas. Sobre os sintomas, deve-se suspeitar quando é percebido um nódulo na mama, geralmente indolor e endurecido, que pode ter vermelhidão, trazer mudanças no aspecto da pele (de casca de laranja), com possibilidade de secreção e alterações de formato do mamilo.

Câncer de colo de útero

A especialista também alertou que, apesar do câncer de mama ser o mais incidente no Brasil e nos demais países, no Acre, as ocorrências de câncer no colo do útero são maiores. “Somente este ano já registramos 84 casos de câncer do colo do útero”, finalizou a oncologista.

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Casal é abordado com motocicleta roubada e documentação falsa durante operação policial

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Condutor não possuía CNH, e consulta ao chassi confirmou restrição de roubo/furto; veículo foi apreendido

Em uma ação de rotina, policiais abordaram um casal que trafegava em uma motocicleta Kingo de cor preta. Durante a verificação, constatou-se que o condutor não portava Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que a documentação do veículo apresentava indícios de falsificação.

Diante da suspeita, os agentes realizaram uma consulta ao chassi da moto, que confirmou a restrição por roubo ou furto. A motocicleta foi apreendida, e o casal foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis. O caso reforça a importância das abordagens policiais no combate ao crime e na recuperação de veículos ilegais.

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Protestos em Cobija têm avanços: leis contra agio e especulação são promulgadas, e bloqueios são suspensos

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Líderes de mototaxistas celebram acordos com vereadores e prefeita em exercício, mas afirmam que a luta continua em outras frentes

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. Foto: captada 

Após intensos protestos e negociações, as organizações de mototaxistas de Cobija alcançaram acordos significativos com os vereadores municipais e com a prefeita em exercício da cidade. Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Esses avanços levaram os líderes das federações de mototaxistas a decidirem suspender temporariamente os bloqueios que paralisou diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira, 17 de março.

Os manifestantes comemoraram a conquista depois da sessão extraordinária na câmara na noite desta segunda-feira, dia 17, mas ressaltaram que a luta por melhorias continua em outras frentes. “Este é um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para garantir condições justas para todos os trabalhadores”, afirmou um dos líderes do movimento.

Além disso, os mototaxistas solicitaram à vereadora Ayda Aguilera, que faz parte do setor, que reconsiderasse sua renúncia. A parlamentar havia apresentado o pedido de demissão sob pressão de seus próprios companheiros durante os protestos. “Ela é uma voz importante para nossa categoria e esperamos que continue representando nossos interesses”, destacou outro representante do movimento.

Vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes no avanço das políticas em benefício da comunidade. Foto: captada 

As novas leis promulgadas visam combater práticas abusivas, como o aumento excessivo de preços (agio) e a especulação, além de estabelecer normas para o controle de peso de mercadorias transportadas. Essas medidas são consideradas vitais para garantir condições mais justas e transparentes no comércio e no transporte na cidade.

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. No entanto, os líderes dos mototaxistas reforçaram que continuarão mobilizados para garantir que os acordos sejam cumpridos e que novas demandas sejam atendidas.

Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Foto: captada 

Enquanto isso, a vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes para garantir a pacificação e o avanço das políticas em benefício da comunidade.

Veja vídeo com TVU Pando:

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Organizações de mulheres e ativistas de Pando denunciam exclusão em sessão da Câmara Municipal de Cobija

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Grupos que lideraram o “cacerolazo” criticam falta de participação na aprovação de lei que regula preços da carne e produtos da cesta familiar

A Organização do Movimento de Mulheres Ativistas de Pando, responsável pela organização da marcha do “Cacerolazo” em Cobija, juntamente com outros setores da sociedade, denunciaram a exclusão do grupo na sessão solene do Conselho Municipal. O encontro, que discutiu e aprovou a lei que regula o preço exato e justo da carne e de produtos da cesta familiar no município, ocorreu sem a participação das representantes do movimento.

As ativistas afirmam que a falta de inclusão no processo decisório viola o direito à participação popular e transparência na gestão pública. “Não foi permitida a nossa participação em um debate que afeta diretamente a vida das famílias de Cobija. Somos nós, mulheres, que lidamos diariamente com o aumento dos preços e a dificuldade de colocar comida na mesa”, declarou uma das líderes do movimento.

O “cacerolazo”, realizado recentemente, foi uma manifestação popular contra o aumento constante dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas para garantir o acesso a produtos básicos. A marcha ganhou destaque na cidade e contou com a participação de centenas de pessoas, principalmente mulheres, que são as mais impactadas pela alta dos preços.

A nova lei, aprovada pelo Conselho Municipal, tem como objetivo estabelecer preços justos para a carne e outros itens essenciais da cesta familiar. No entanto, as ativistas criticam a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de elaboração e aprovação da norma. “Como podemos confiar em uma lei que não considerou a voz daqueles que mais sofrem com o problema?”, questionou outra integrante do movimento.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e garanta a inclusão de todos os setores da sociedade em decisões que afetam diretamente a população. Além disso, cobram transparência na fiscalização dos preços e na implementação da lei.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e não a portas fechadas. Foto: captada

Enquanto isso, a população de Cobija aguarda para ver se a nova legislação trará resultados concretos no combate à inflação e no acesso a alimentos a preços justos. As ativistas prometem continuar mobilizadas para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas pelas autoridades locais.

Veja vídeo:

Veja vídeo da caminhada com La Voz de Pando:

 

 

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