Acre
Eliane Sinhasique diz que se há medo entre servidores públicos, é porque há perseguição
A deputada estadual Eliane Sinhasique, líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), respondeu o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) que criticou gravação de áudio de reunião entre servidores da saúde e deputados, ocorrida na sexta-feira (10), no Conselho Regional de Enfermagem (Coren), feita por assessora da deputada.
Sinhasique disse que a reunião não era secreta e que tudo o que foi dito pelos profissionais que trabalham na Maternidade Bárbara Heliodora ficaria registrado em relatório enviado posteriormente para os deputados.
“Vão me chamar para uma reunião secreta para eu só ouvir e não tomar nenhuma providência, não poder utilizar as informações que são repassadas nessa reunião e dar encaminhamento para essas reclamações?”, indagou.
A parlamentar afirma ainda que a gravação não foi divulgada em veículos de comunicação ou redes sociais, foi feita para que a deputada, que não pôde estar presente na reunião, ficasse a par dos problemas pontuados na reunião.
“Essa gravação foi feita para que eu ouvisse. Eu precisava saber o que estava sendo dito ali. Se o que foi dito na reunião vai constar no relatório, esses servidores tem medo de quê? Será que vão manipular o que foi dito ali?”.
Quanto à afirmação de que o presidente do Coren teria ligado para Raimundinho para afirmar que os servidores poderiam ficar com medo de represálias caso soubessem que a reunião estava sendo gravada, Sinhasique declarou que se existe esse medo é porque existe perseguição aos servidores.
“O deputado Raimundinho disse que os profissionais estavam com medo, que eu estava expondo aqueles profissionais que fizeram as suas reclamações com relação à Maternidade Bárbara Heliodora. Se não fossem perseguidos porque estariam com medo?”, questionou a parlamentar.
Comentários
Acre
TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional
Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.
De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.
Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.
Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.
O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.
Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.
Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.
Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001
Comentários
Acre
Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco
Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes
Comentários
Acre
Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

Foto: Instagram
A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.
O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.
Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.
Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.



Você precisa fazer login para comentar.