Acre
Elevador de residencial despenca com quatro pessoas na Capital do Acre
Queda foi de ao menos quatro metros; bombeiros já iniciaram a perícia.
Empresa diz que enviou os engenheiros responsáveis para avaliar o local.

Elevador que fica em residencial de 11 andares
despencou de uma altura de três a quatro metros
(Foto: Iryá Rodrigues/G1)
G1
O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã desta quarta-feira (8) para resgatar quatro pessoas em um elevador, no prédio Renoir Residence, em Rio Branco. Quatro funcionários do prédio tentavam chegar no andar superior quando o elevador despencou de uma altura de aproximadamente quatro metros.
“É um prédio de 11 andares. Quando os quatro funcionários colocaram o elevador para subir, ele despencou e teve uma queda de três a quatro metros, que é a altura do poço do elevador”, explicou o capitão do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão.
O resgate foi feito com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com o capitão, nenhum dos funcionários teve ferimentos graves. “Eles não se machucaram, mas todos foram encaminhados ao hospital para fazer exames de praxe. O que pesou mais mesmo foi o susto”, disse Falcão.
O Corpo de Bombeiros esteve no local e iniciou as perícias. De acordo com Falcão, será feita uma análise da estrutura do local e também da fiação. “Já estivemos no prédio para fazer um levantamento e saber o que houve exatamente. A sorte é que o elevador estava no térreo, se tivesse em um local mais elevado os danos poderiam ser bem maiores”, diz.
Ao G1, a empresa Albuquerque Engenharia, responsável pelo residencial, informou que está checando para saber o que de fato ocorreu. “O que aconteceu foi um incidente. O sistema acionou o freio e ele foi descendo até o poço. Nossos engenheiros já estão no local para verificar o que aconteceu”, informou o gerente Administrativo e Financeiro da empresa, Hélio Viana Júnior.
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Acre
Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.
A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.
Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.
Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.
Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.
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Acre
Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.
Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.
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Acre
Acre decreta situação de emergência em saúde pública devido à reemergência do sarampo
O Governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública por 90 dias, em razão da reemergência e do risco iminente de disseminação do sarampo em todo o estado. O decreto, assinado pelo governador Gladson Cameli e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira, 17, autoriza a adoção de medidas urgentes e estabelece prioridade para as ações da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
A decisão leva em conta um parecer epidemiológico da Sesacre que aponta o aumento expressivo de casos de sarampo em todo o mundo e o avanço da doença em países vizinhos, como a Bolívia, que já contabiliza mais de 100 casos confirmados e declarou emergência nacional. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, até junho de 2025, mais de 88 mil casos foram confirmados em 168 países, com destaque para as regiões do Mediterrâneo Oriental, África e Europa.
Nas Américas, a situação também é preocupante. De acordo com o decreto, entre as semanas epidemiológicas 1 e 24 deste ano, 7.132 casos foram confirmados, com 13 mortes, número 29 vezes superior ao registrado no mesmo período de 2024.
O decreto permite a adoção de medidas administrativas urgentes, a realização de despesas emergenciais e autoriza a Sesacre a editar normas complementares para garantir a resposta rápida à situação. Além disso, os órgãos da administração estadual deverão priorizar as demandas da saúde durante a vigência da medida.
A Secretaria de Saúde também deve intensificar a vigilância epidemiológica, ampliar as campanhas de vacinação e combater a desinformação, especialmente entre os grupos mais afetados: crianças menores de 5 anos, adolescentes e jovens adultos de até 29 anos.
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