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Acre

Com greve de professores, alunos que vão fazer Enem falam de prejuízos

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Categoria entrou em greve no dia 17 de junho e pede reajuste salarial.
Enem será realizado nos dias 24 e 25 de outubro deste ano.

G1

Com a greve dos professores da rede pública estadual que afeta ao menos 22% das instituições de ensino em Rio Branco, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), estudantes que vão prestar o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), nos dias 24 e 25 de outubro de 2015, falam que se sentem prejudicados. Segundo a Educação, das 114 escolas da capital – 90 urbanas e 24 rurais -, 25 estão com as aulas interrompidas, devido à paralisação dos servidores. A greve dos servidores e dos funcionários da escolas estaduais já dura 22 dias.

A estudante do terceiro ano do ensino médio Luísa Magalhães, quer cursar história, e com a falta de aulas resolveu dedicar as horas vagas aos estudos na Biblioteca Pública do Acre. “Querendo ou não, os professores, procurando uma melhoria salarial, estão prejudicando os alunos com a falta de aula. Então, para compensar esse tempo livre, tenho me esforçado bastante, fazendo leituras e me preparando para o Enem”, diz.

Enquanto os professores e funcionários pressionam o governo para conceder 25% de reajuste salarial, garantir a realização de concurso público, entre outras reivindicações, os alunos dizem que deveriam estar estudando, e se sentem prejudicados por estarem sem aula.

É o caso também do estudante do segundo ano do ensino médio, José Neto. Ele conta que vai fazer a prova como um teste de conhecimento e para se preparar para o próximo ano, quando deve disputar uma vaga no curso de sistema de informação. “Ganhei alguns livros de parentes e nesse tempo que estou sem aulas devido à greve dos professores, leio em casa ou venho para a biblioteca para reforçar os estudos”, conta.

Entenda o caso
Desde o dia 17 de junho, professores e funcionários de escolas, vinculados ao Sinteac, decidiram entrar em greve no Acre. Os educadores ligados ao Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre) aderiram à paralisação no último dia 19. Nesta quarta-feira (8) os trabalhadores em Educação resolveram acampar em frente ao prédio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) para pressionar o governo.

Os trabalhadores da Educação do Acre fizeram um ato, nesta segunda-feira (6), em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro da capital, em protesto contra a proposta apresentada pelo governo durante reunião realizada no último dia 3. Insatisfeita, a categoria resolveu fechar as pontes Juscelino Kubitschek (metálica) e Coronel Sebastião Dantas (concreto). Com as duas pontes fechadas durante o protesto, os rio-branquenses tiveram que passar ao menos duas horas presos no trânsito, que ficou congestionado durante o movimento.

No dia 22 de junho, o governo do Acre divulgou em nota informando que sempre esteve aberto a negociações com os servidores grevistas. Afirmou também que, apesar dos efeitos da crise econômica, sempre manteve os compromissos assumidos com a categoria.

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Acre

Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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