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Eleitores participarão do teste de integridade das urnas com biometria

Eleitores de 19 unidades da federação serão convidados a participar de parte do teste de integridade que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará nas eleições deste ano para avaliar a confiabilidade do sistema de identificação biométrica nas urnas eletrônicas.
Aprovado pelo plenário da Corte na sessão desta terça-feira (13), o projeto-piloto acrescentará a identificação biométrica dos eleitores ao teste de integridade a que o TSE submete as urnas eletrônicas a cada nova eleição, desde 2002.
Este ano, 641 urnas serão escolhidas, nas 27 unidades da federação, para participar do tradicional teste de integridade que, ao contrário do projeto-piloto, não conta com a participação de eleitores presenciais. Das 641 urnas, 56 serão submetidas ao teste com identificação biométrica, o que representa um percentual de 8,7%.
“É importante deixar claro que o teste de integridade [tradicional] é realizado desde 2002 e que, a partir da liberação da [urna eleitoral mediante identificação da] biometria [do eleitor], o [projeto-piloto] é absolutamente idêntico ao que vem sendo realizado nestes 20 anos”, ressaltou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante evento de simulação das etapas que os eleitores voluntários e os servidores da Justiça Eleitoral cumprirão no dia da votação.
O projeto-piloto prevê a participação de eleitores de Alagoas; Amazonas; Bahia; Ceará; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraná; Pernambuco; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul e Tocantins, além do Distrito Federal. A resolução inicial do TSE era realizar o teste em, pelo menos, cinco estados, mais o Distrito Federal.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, as unidades da federação onde o teste com biometria acontecerá foram definidos em conformidade com a capacidade logística e financeira dos tribunais regionais eleitorais. O uso da biometria para fins de teste acontecerá em apenas 56 das 641 urnas que serão submetidas ao tradicional teste de integridade, que ocorre sem a participação de eleitores presenciais.
“Como havia alguma dúvida sobre o processo de verificação biométrica, estamos levando o projeto-piloto com biometria para os locais de votação justamente para tirar essa dúvida. As demais urnas participam normalmente do teste de integridade como fazemos desde 2002, em locais designados pelos tribunais regionais eleitorais”, acrescentou Valente.
Procedimentos
No dia da votação, servidores da Justiça Eleitoral convidarão alguns eleitores que votam em seções onde o teste com biometria esteja ocorrendo para participar voluntariamente da iniciativa. Após votarem regularmente, os voluntários serão conduzidos a um espaço contíguo onde estará montada toda a estrutura necessária à realização do teste com biometria, incluindo uma urna eletrônica previamente selecionada.
O voluntário terá que assinar um termo de consentimento, autorizando o uso de sua identificação biométrica para liberar a urna. A partir daí, estará encerrada sua participação. Com a urna liberada e tendo sido conferida a identificação biométrica do eleitor, caberá a servidores da Justiça Eleitoral registrar, na urna de teste, o voto previamente preenchido por representantes de partidos políticos ou entidades que participam do processo de fiscalização – tal como já acontece no teste de integridade tradicional.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o voto será digitado por servidores públicos, e não pelos próprios eleitores, para preservar as pessoas, já que todo o processo estará sendo filmado. “Eventualmente, o eleitor poderia repetir, no teste, o voto que ele deu [na urna válida]. Isso estaria sendo filmado e não podemos quebrar o sigilo do voto do eleitor”, explicou o ministro.
“Isso vai melhorar o teste de integridade? É exatamente isso que vamos verificar a partir do resultado desse projeto-piloto. E, então, ver se vale a pena ampliar isso para todas as seções ou, não havendo necessidade, mantermos o teste de integridade como ele já existe”, disse Alexandre de Moraes, destacando que o tribunal está “aberto a inovações e sugestões” a fim de “garantir a total lisura das eleições”.
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Polícia Civil do Acre destaca atuação do DPCI e expõe veículos históricos na segunda noite da Expoacre 50 anos

Governador Gladson Cameli visita estande da Polícia Civil do Acre na Expoacre 50 anos e parabeniza equipe pelo trabalho realizado em todo o estado. Fotos: assessoria/ PCAC
Durante a visita ao estande, o governador Gladson Camelí fez questão de cumprimentar os policiais civis presentes, parabenizando-os pelo trabalho desenvolvido em prol da segurança pública. O chefe do Executivo estadual também registrou uma foto com os agentes, reforçando o reconhecimento e apoio à instituição.
Além da presença dos profissionais do DPCI, a Polícia Civil também encantou o público com uma exposição de veículos históricos que marcaram época na história da instituição. Entre os destaques estavam uma Toyota Bandeirante e uma motocicleta de alta cilindrada, símbolos do policiamento investigativo de décadas. Os visitantes aproveitaram para tirar fotos ao lado das relíquias, que despertaram curiosidade e nostalgia.
Para o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, a presença da instituição na Expoacre é uma forma de aproximar ainda mais a população do trabalho policial.
“Essa é uma oportunidade de mostrar à sociedade o quanto evoluímos ao longo dos anos, sem esquecer de onde viemos. O DPCI tem papel fundamental na coordenação da segurança pública em todo o estado, e os nossos veículos históricos são uma lembrança viva do compromisso da Polícia Civil com o povo acreano. Estamos felizes com a receptividade do público e com a presença do nosso governador, que tem sido parceiro constante da segurança pública”, afirmou o delegado.

Governador Gladson Cameli sobe em motocicleta Polícia Civil durante visita ao estande da PCAC na Expoacre 50 anos e interage com o público em clima de descontração. Foto: cedida
Fonte: PCAC
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Peruanos cruzam a fronteira e querem invadir o Acre com azeite de castanha da Amazônia – ACRE MAIS | Conectando o campo e a cidade.
Por Wanglézio Braga
O Acre pode ganhar um novo produto direto da floresta: o azeite de castanha da Amazônia. Produzido pela empresa Manutata, de Puerto Maldonado, no Peru, o óleo nobre vem chamando atenção pela qualidade e agora pode chegar às prateleiras do comércio local. A iniciativa na Expoacre 2025 por Fred Inti Bocángel, representante da Corporação de Negócios Interoceânicos (CNI), que está em busca de investidores brasileiros, especialmente no Acre.
A empresa aposta no potencial de consumo do público acreano, já acostumado com produtos da floresta, e vê grande vantagem em acordos ambientais firmados entre Peru e Suíça, que abrem portas para o beneficiamento e exportação do azeite com certificação verde. “A aceitação do produto é ótima, e queremos estreitar os laços comerciais com o Acre para expandir esse mercado”, afirmou Bocángel.
Com um sabor marcante e alto valor nutricional, o azeite de castanha promete ser uma alternativa aos óleos tradicionais, ganhando espaço tanto nas cozinhas quanto em lojas especializadas em produtos naturais. A entrada do produto no Brasil pode aquecer o mercado regional e gerar novas parcerias entre produtores dos dois lados da fronteira.
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Estância Terra celebra 35 anos de história na Expoacre e leva quatro raças para os 50 anos da feira
Por Wanglézio Braga
Neste sábado (26), o pecuarista Valmir Ribeiro, da tradicional Estância Terra, conversou com o Portal Acre Mais direto do Parque de Exposições, onde compartilhou a satisfação de participar da 50ª edição da Expoacre. Com 35 anos de presença contínua na feira, Valmir relembrou sua trajetória que começou em 1992, quando levou apenas seis animais para exposição. Em 2025, ele chega ao evento com um impressionante total de 60 animais de quatro raças diferentes: nelore pintado, brama, nelore padrão e sindi.
“Não é da noite pro dia que a gente constrói um rebanho PO (puro de origem). São décadas de trabalho com genética, embriões e seleção criteriosa”, explicou Valmir, ressaltando a importância da persistência e do investimento contínuo. Ele contou que, nos primeiros anos, levava poucos exemplares, mas foi crescendo passo a passo até atingir o atual volume. “Estamos aqui mais uma vez para o julgamento que vai de segunda a quarta, com muita expectativa, como sempre”.
Sobre os 50 anos da Expoacre, Valmir fez questão de destacar a relevância da feira para o setor agropecuário e para a cultura do Acre. “A Expoacre é a maior festa do estado, é quando a sociedade se reúne. Ela representa resistência e história. Ver um governador que aposta na agropecuária dá esperança pra quem trabalha na lida do campo.”
A Estância Terra se tornou uma das protagonistas da feira, não apenas pelo número de animais levados, mas pelo compromisso de uma vida dedicada à pecuária de qualidade. Para Valmir, cada edição da Expoacre é mais que uma vitrine: é um capítulo da própria história.