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Eleições 2024: 15 capitais têm 2º turno confirmado; veja a lista
Pela regra eleitoral, todas as capitais brasileiras poderiam ter segundo turno porque têm mais de 200 mil eleitores. Onze capitais já elegeram seus prefeitos em 1º turno

Detalhe da urna eletrônica — Foto: Reprodução/TV Globo
Catorze capitais brasileiras já têm 2º turno confirmado nas Eleições 2024. Pela regra eleitoral, todas as capitais brasileiras poderiam ter segundo turno porque têm mais de 200 mil eleitores. Mas 11 capitais já elegeram seus prefeitos em 1º turno.
A cidade de Belém (PA) foi a primeira capital a ter um segundo turno definido neste domingo (6). A disputa será entre os candidatos Igor Normando (MDB) e Delegado Eder Mauro (PL). O atual prefeito da cidade, Edmilson Rodrigues (PSOL), tentava a reeleição, mas ficou fora do 2º turno.
Até as 18h50, o segundo turno já estava definido em outras sete capitais brasileiras. Nas três restantes, ainda é preciso mais apuração das urnas para definição dos nomes.
Veja a lista de capitais com 2° turno nas Eleições 2024:
- Aracaju (SE): Emilia Correa (PL) e Luiz Roberto (PDT)
- Belém (PA): Igor (MDB) e Delegado Eder Mauro (PL)
- Belo Horizonte (MG): confronto indefinido
- Campo Grande (MS): Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União)
- Cuiabá (MT): Abilio (PL) e Lúdio (PT)
- Curitiba (PR): Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB)
- Goiânia (GO): Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União)
- Fortaleza (CE): André Fernandes (PL) e Evandro leitão (PT)
- João Pessoa (PB): Cicero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL)
- Manaus (AM): David Almeida (Avante) e Capitão Alberto Neto (PL)
- Natal (RN): Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT)
- Palmas (TO): Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira (Podemos)
- Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT)
- Porto Velho (RO): Mariana Carvalho (União) e Léo (Podemos)
- São Paulo (SP): confronto indefinido
Veja como está a situação em cada cidade
As únicas duas capitais com segundo turno que ainda não definiram seus candidatos são São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Na região Sudeste, Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ) elegeram seus prefeitos em primeiro turno.
A região Norte foi a que teve a apuração mais rápida. Porto Velho (RO) foi uma das capitais que já definiu seus candidatos para a disputa. Serão Mariana Carvalho (União) e Léo (Podemos). O cenário é diferente do que apontavam as pesquisas, que indicavam uma vitória de Mariana logo no primeiro turno.
Ainda no Norte, os candidatos David Almeida (Avante), atual prefeito, e Capitão Alberto Neto (PL) se enfrentarão no segundo turno em Manaus (AM). Já em Palmas (TO), se enfrentarão Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira (Podemos).
No Nordeste, Aracaju (SE) definiu o segundo turno entre Emilia Correa (PL) e Luiz Roberto (PDT) e Fortaleza (CE) entre André Fernandes (PL) e Evandro leitão (PT). Já em João Pessoa, Cicero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL) se enfrentam e Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT) disputam em Natal (RN).
No Centro-Oeste, Campo Grande (MS) já definiu que Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) se enfrentarão. Em Cuiabá (MT), o confronto será entre Abilio (PL) e Lúdio (PT), enquanto em Goiânia (GO), entre Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União).
No Sul, haverá segundo turno em Curitiba (PR), entre Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB), e em Porto Alegre (RS), entre Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT).
Para que uma cidade possa ter segundo turno nas eleições municipais, precisa ter, pelo menos, 200 mil eleitores, seguindo os critérios da legislação eleitoral brasileira.
Todas as capitais brasileiras — com exceção de Brasília, no Distrito Federal, onde não há eleições municipais — têm mais de 200 mil eleitores e, portanto, podem ter segundo turno.
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Maioria dos trabalhadores de Rio Branco vive sob forte pressão financeira, aponta pesquisa
Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos

Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. Foto: captada
Ascom Fecomércio/AC
A combinação de baixa renda, avanço da informalidade e alto nível de endividamento está empurrando a maior parte dos trabalhadores de Rio Branco para um cenário de forte restrição orçamentária. A conclusão é da pesquisa do Instituto DataControl, encomendada pela Fecomércio/AC e divulgada nesta quinta-feira, 4.
Segundo o estudo, realizado com 200 pessoas economicamente ativas no final de novembro de 2025, 61,5% sobrevivem com até R$ 1.518 por mês, enquanto 51,5% possuem dívidas parceladas, das quais metade compromete mais de 20% da renda familiar. O aperto é tão grande que 27,5% recorrem a “bicos” para completar o orçamento, 16,5% buscam empréstimos e 10% deixam de pagar alguma conta considerada menos essencial. Apenas 41% conseguem poupar qualquer valor ao final do mês.
O levantamento mostra que 83,3% exercem alguma atividade remunerada, mas nem sempre em condições estáveis. Apenas 35,5% têm vínculo formal. Outros 17% trabalham sem contrato, sendo 11,5% realizando bicos e 5,5% atuando como empresários. Há ainda 12,5% de aposentados. Esse cenário de precariedade se reflete no fato de que 38% dos entrevistados não declaram um emprego fixo.
A taxa de desemprego atinge 16,7% da população e revela profunda desmotivação. 44,4% dos desempregados não procuram mais uma vaga, enquanto 31,9% buscam trabalho há mais de dois anos e 17,4% sequer lembram desde quando estão sem emprego. O estudo também aponta que 19,5% trocaram de emprego no último ano, reforçando o cenário de instabilidade.
Para o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó, os dados reforçam uma tendência já percebida no setor produtivo. “Estamos diante de um mercado de trabalho que emprega, mas ainda não garante estabilidade financeira para grande parte das famílias. A renda é baixa, o endividamento é alto e a margem para poupar é mínima”, afirmou.
Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos, o que intensifica a demanda por recursos. Contudo, essa carga muitas vezes não é distribuída de forma proporcional. Em 44,4% das famílias, o sustento recai sobre os ombros de uma única pessoa, e em 39,5%, apenas dois membros arcam com todas as despesas.
É neste cenário que a percepção de insuficiência se cristaliza. Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “Isso evidencia um descompasso estrutural entre o tamanho das responsabilidades e a capacidade financeira disponível para suportá-las”, detalhou o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó.
A gestão das dívidas e a capacidade de planejamento financeiro revelam um cenário de constante tensão. O estudo aponta que 33,3% gastaram mais com compromissos, enquanto 37,5% mantiveram o nível de desembolso. Para mais da metade (54%) dos entrevistados, as parcelas mensais já representam uma dificuldade clara para o equilíbrio das contas. Ainda que a maioria (57,5%) declare realizar algum tipo de planejamento de gastos, a prática não é suficiente para evitar os apertos.
Quando o orçamento estoura, uma esmagadora maioria de 77,5% depende da negociação de prazos de até 30 dias para se reerguer, e 9,5% necessitam de mais de 45 dias, indicando uma fragilidade significativa na capacidade de absorção de choques.
A pesquisa também detalhou o perfil do mercado de trabalho de Rio Branco. 53% dos trabalhadores são mulheres, e 61,5% estão na faixa etária economicamente mais ativa, entre 16 e 44 anos. Em termos de formação, 37% concluíram o ensino médio, enquanto 16% possuem diploma de nível superior. A estrutura ocupacional é liderada pelo setor de serviços (21,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo setor público (16,5%).
A mobilidade urbana também pesa no bolso e no tempo dos trabalhadores. 29,5% consideram grande a distância entre casa e trabalho, enquanto 27,5% usam transporte coletivo, 18,5% a moto e 15% o carro próprio.
Egídio Garó explicou que os números são um alerta claro para a necessidade de mais oportunidades de emprego formal e de melhor remuneração em Rio Branco.
“A alta proporção de pessoas com a renda comprometida e sentindo a insuficiência de seus ganhos demonstra que a recuperação econômica precisa chegar com mais força ao bolso do trabalhador”, concluiu.
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Nota pública sobre atendimentos da Secretaria de Agricultura, Cageacre e Emater
A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), informa que as instituições listadas abaixo estarão com atendimentos presenciais nos seguintes locais:
- Emater – pontos de atendimento na Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), localizada no Hotel Pinheiro – Rua Rui Barbosa, 450, Centro – Rio Branco – AC;
- Cageacre – Rua Estado do Acre, número 16, no Bairro da Base; pontos de atendimento no Mercado dos Colonos, localizado na Rua Estado do Acre, número 16, no bairro da Base, Centro – Rio Branco – AC;
- Seagri – ponto de atendimento no novo prédio da Secretaria de Educação, situado na Avenida Nações Unidas, 1955, em frente ao 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), nas salas 501 e 502.
A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos. O governo do Estado agradece a compreensão de todos e reforça o compromisso com a eficiência e a qualidade no atendimento à população.
Rynaldo Lúcio dos Santos
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Pádua Cunha
Presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre
José Luís Tchê
Secretário de Estado de Agricultura
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Governo do Acre celebra conquista de servidor público em premiação nacional de fotojornalismo
Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação

Imagem vencedora é de reportagem que retrata coleta de coquinhos caídos das palmeiras, sementes de um ouro vegetal que alimenta sonhos e sustenta famílias: o murumuru. Foto: Pedro Devani/Secom
A Secretaria de Estado de Comunicação, por meio da Agência de Notícias do Acre, conquistou o segundo lugar no Prêmio Ampla de Jornalismo, na categoria Fotojornalismo, com um trabalho assinado pelo fotojornalista Pedro Devani. A imagem premiada ilustra a reportagem “Do murumuru ao mundo: mulheres do Acre moldam a bioeconomia com saber ancestral e cuidado com a floresta”, escrita pela repórter Tácita Muniz.
O reconhecimento reforça a excelência do trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação do Estado e evidencia o resultado direto dos investimentos que o governo do Acre vem realizando na capacitação contínua de seus servidores.
Promovido pela Ampla Amazônia, o prêmio reconhece as melhores produções jornalísticas sobre Amazônia, inovação, impacto social e ambiental. A cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira, 3, em Belém (PA), reunindo grandes nomes da comunicação e do jornalismo da região.
A Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Um laboratório de ideias e gerador de debates. Buscando fomentar o empreendedorismo no Pará e na Amazônia, dialogando com o setor público e fortalecendo o setor privado.

Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Foto: Marcos Nascimento
Pedro Devani também foi convidado a participar da cerimônia, simbolizando a importância da presença de profissionais que atuam diariamente na produção de conteúdo sobre a Amazônia. “Estou muito feliz”, afirmou Devani. “É um prêmio que destaca a bioeconomia na Amazônia, valorizando uma família de mulheres, que tira seu sustento da coleta diária de murumuru, coquinho. Há um detalhe curioso: a mulher retratada na foto que fiz é paraense e reside em Cruzeiro do Sul há mais de dez anos.”
“Sinto-me honrado por representar a Agência e, mais ainda, por este reconhecimento à fotografia e aos fotógrafos. Neste momento, represento o Acre, sendo o único a ganhar este prêmio de fotografia até agora. Lembro que no ano passado a [jornalista] Tácita [Muniz] se inscreveu e conquistou o terceiro lugar na categoria texto”, concluiu.

Pedro Devani tem mais de três décadas atuando na comunicação pública do estado do Acre. Foto: Marcos Nascimento
Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. “Essa conquista demonstra que investir na formação e no aprimoramento dos nossos servidores gera resultados concretos. Pedro Devani é um exemplo do comprometimento e do talento que temos dentro do Estado”, destacou a secretária de Comunicação, Nayara Lessa.

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. Foto: José Caminha/Secom
Pedro atua como fotojornalista em diversas coberturas institucionais, registrando o cotidiano acreano com sensibilidade e rigor técnico. Sua vitória, além de celebrar o talento individual, reforça o compromisso do governo em fortalecer o jornalismo público, valorizando profissionais que ajudam a contar a história do Acre e da Amazônia com responsabilidade e profundidade.
A premiação representa mais um marco para o reconhecimento nacional da comunicação pública do Acre, que segue se destacando pela qualidade do conteúdo produzido e pela valorização dos servidores que constroem diariamente essa narrativa.




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