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Eleições 2014: popularidade de Dilma cai de 36% para 31%, diz pesquisa Ibope/CNI

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Intenções de voto: Dilma tem 39%, Aécio 21% e Eduardo Campos 10%.

O Globo

A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que a popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 36% em março para 31% em junho (aqueles que consideram o governo ótimo ou bom). A confiança na presidente Dilma também foi reduzida de 48% para 41%. Dilma vem tendo quedas substanciais em sua aprovação. No levantamento de novembro de 2013, a petista tinha uma avaliação positiva do seu governo de 43%. Essa foi a segunda queda desde julho, quando das pesquisas refletiram os movimentos de rua.

O levantamento mostra ainda uma piora em todos os setores de avaliação do governo da presidente Dilma. Aumentou de 27% para 33% o percentual daqueles que consideram o governo ruim ou péssimo.

Dilma Rousseff ainda está a frente de Aécio e Campos na intençãos de votos

Dilma Rousseff ainda está a frente de Aécio e Campos na intençãos de votos

Na pergunta sobre a maneira de governar da presidente, 44% aprovam sua forma de administrar e 50% desaprovam. Na pesquisa de março, 51% aprovavam, o que significa uma queda de sete pontos percentuais.

Da mesma forma, a confiança na pessoa da presidente Dilma caiu de 48% em março para 41%. Já 52% responderam que não confiam em Dilma, sendo que em março esse percentual era de 47% .

Na avaliação do governo em nove áreas específicas, o percentual de desaprovação é maior do que o percentual de aprovação em todos os setores. Na área de Educação, 67% desaprovam as políticas do setor e 30% aprovam, além de 4% que não quiseram ou não souberam responder.

Na área da Saúde, 78% desaprovam as medidas e apenas 19% aprovam, com 3% de entrevistas que não responderam ou não quiseram responder. A segurança pública tem desaprovação de 75% e aprovação de 21%. A política de combate à fome é criticada por 53% e apoiada por 41%. A política de combate ao desemprego tem 57% de desaprovação e 37% de aprovação.

Com a alta da inflação, a política econômica do governo neste setor tem desaprovação de 71% e aprovação de apenas 21%, além de 7% que não quiseram ou não souberam responder. No caso da taxa de juros, as medidas têm desaprovação de 70% e aprovação de 21%.

Na comparação do governo Dilma com o governo Lula, a maioria dos entrevistas consideram o governo do antecessor melhor. Para 45%, o governo de Dilma é pior do que de Lula; 44% acham que são iguais e apenas 9% consideram a administração de Dilma melhor. Mas, segundo o Ibope, os percentuais se mantêm estáveis, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

A pesquisa CNI/Ibope mostra que a presidente Dilma Riusseff tem o maior índice de rejeição, com 43% afirmando que não votariam na petista “de jeito nenhum”. O candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 32% de rejeição. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos, fica com 33% de rejeição.

Eleições: Dilma lidera com 39%

A pesquisa Ibope/CNI também mostra a presidente Dilma Rousseff com 39% das intenções de voto para as eleições de outubro, na escolha estimulada. Segundo o levantamento, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, aparece com 21 % e o candidato do PSB, Eduardo Campos, com 10%. Neste cenário, o Ibope mostrou ao entrevistado um cenário com 11 candidatos.

O candidato Pastor Everaldo (PSC) fica com 3%, e os demais candidatos “nanicos” ficaram com 6%. Além disso, 13% votariam branco ou nulo e outros 8% não responderam ou não souberam responder à pesquisa.

Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 43% e Aécio Neves, com 30%. Além disso, 19% votariam em branco e outros 8% não souberam responder. Já no cenário contra Eduardo Campos, a presidente fica com 43% e o candidato do PSB, com 27%; além de 21% de votos brancos e 9% de pessoas que não responderam ao questionamento.

Na pesquisa espontânea, Dilma fica com 25%; Aécio com 11% e Eduardo Campos, com 4%. E o ex-presidente Lula ainda aparece com 3% dos votos.

A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 deste junho, com 2.002 pessoas, em 142 municípios. E depois do episódio das vaias à presidente Dilma na abertura da Copa do Mundo, no dia 12, durante jogo entre Brasil e Croácia, em São Paulo. O levantamento foi registrada na Justiça Eleitoral com o Protocolo BR-00171/2014.

Essa é a primeira pesquisa encomendada pela CNI que inclui a questão eleitoral. No levantamento de 27 de março, a Confederação apenas divulgou pesquisa sobre a avaliação do governo Dilma.

Mas, em levantamento realizado pelo Ibope/Globo, em 22 de maio, Dilma aparecia com 40% das intenções de voto; Aécio com 20%; Eduardo Campos com 11%.

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Sesacre aponta números e ações que marcaram a saúde pública do Acre em 2025

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Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou um balanço destacando números e ações que marcaram a saúde pública acreana ao longo de 2025. De acordo com os dados apresentados, o ano foi caracterizado pela ampliação do acesso aos serviços e pela interiorização dos atendimentos especializados.

Entre os principais resultados, a Sesacre informou a realização de mais de 27 mil atendimentos por meio do programa Saúde Itinerante, que levou serviços de saúde a municípios do interior do estado. Outro dado destacado foi a execução de mais de 12 mil cirurgias pelo programa Opera Acre.

O balanço também aponta a retomada de centros cirúrgicos, ampliação da oferta de exames, fortalecimento da rede hospitalar e avanços considerados históricos na área da oncologia. Segundo a secretaria, houve ainda recorde de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ao longo do ano.

A Sesacre mencionou, ainda, a implantação de programas voltados ao atendimento de urgência e à redução da mortalidade, como o Conecta Coração e o AVC – Segundos Importam, voltados para situações críticas em que o tempo de resposta é determinante.

Os dados foram divulgados em um vídeo publicado nas redes sociais da secretaria, que apresenta um resumo das ações realizadas em 2025 e projeta a continuidade das iniciativas para o próximo ano.

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Nível do Rio Acre se aproxima dos 11 metros após fortes chuvas na capita

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Foto: David Medeiros

As fortes chuvas que atingem Rio Branco nas últimas horas provocaram alagamentos em diversos pontos da cidade e elevaram rapidamente o nível do Rio Acre. Entre as áreas mais afetadas estão a Estrada do Calafate, a região da Igreja da Pista do Poço e a Baixada da Sobral, especialmente nos bairros Boa União e Plácido de Castro, onde a água invadiu várias residências.

Durante acompanhamento ao vivo feito pela equipe, foi constatado que, apesar de uma breve trégua na chuva, o volume de água nos rios segue aumentando. Imagens mostram que o nível do Rio Acre se aproxima dos 11 metros e continua em elevação, embora, até o momento, a Defesa Civil Municipal ainda não tenha divulgado boletim oficial atualizado.

Na região da Ponte Metálica, a força da correnteza chamou atenção pelo grande volume de balseiros descendo pelo rio, indicando que a chuva atingiu toda a bacia hidrográfica.

Mesmo diante da situação de risco, moradores dos dois lados do rio aproveitaram a cheia para pescar. Durante a transmissão, duas pescadoras foram flagradas capturando peixes da espécie pintado. Segundo elas, apesar de alguns peixes serem pequenos, a pescaria rendeu o suficiente “para garantir o caldo”.

Outro episódio inusitado chamou a atenção durante a cobertura. Um homem foi visto dormindo sobre um dos pilares da Ponte Metálica, próximo à marca de medição do Rio Acre, onde há registro histórico de até 16 metros. Mesmo com o fluxo intenso de veículos sobre a ponte, o homem permaneceu dormindo tranquilamente, despertando surpresa entre os que acompanhavam a transmissão.

A equipe segue monitorando, em tempo real, os pontos de alagamento pela capital acreana. Novas informações sobre o nível do Rio Acre e ações da Defesa Civil devem ser divulgadas a qualquer momento.

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Governo do Acre entra em alerta total com monitoramento de rios e auxílio a famílias

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Foto: José Caminha/Secom

O governo do Estado do Acre, por meio da Defesa Civil Estadual e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), emitiu um alerta sobre a intensificação do período chuvoso na região. Nas últimas 24 horas, o volume de precipitação causou uma elevação rápida no nível dos principais mananciais.

Em Rio Branco, o Rio Acre registrou uma elevação rápida, de quase três metros nas últimas 24 horas mobilizando equipes de socorro para prestar assistência imediata às famílias atingidas.

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, Cel. Carlos Batista, a bacia do Rio Acre vem sendo monitorada, pois o nível das águas está subindo.

“Esta é uma subida muito rápida, provocada pela grande quantidade de chuvas em toda a calha do Rio Acre, desde Assis Brasil até a capital, passando por Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e a área rural de Capixaba”, explicou o Coronel.

Além do Rio Acre, a bacia do Rio Tarauacá também registrou índices pluviométricos acima da média, mantendo as equipes locais em estado de atenção.

Foto: José Caminha/Secom

A preocupação das autoridades não se restringe apenas aos grandes rios. O monitoramento foi estendido aos igarapés que cortam a capital, que costumam transbordar rapidamente e atingir áreas povoadas.

Enquanto as equipes técnicas monitoram os níveis, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Acre vem ajudando moradores como o senhor José Garcia Rodrigues, de 65 anos, que reside em uma área de risco há oito anos.

“A alagação já chegou. Agora vou tirar minhas coisas para levar para a casa da minha filha. Quando a água baixar, eu volto”, conta o aposentado.

Mesmo enfrentando problemas de saúde, ele destaca a importância do apoio que recebe: “Falei com os bombeiros e eles vieram ajudar. Todo ano a gente vai para o Parque de Exposições. Eles carregam as coisas para nós e a gente ajuda como pode”.

O Cel. Batista reforçou que a integração entre o Estado, as prefeituras e o Corpo de Bombeiros é total. O objetivo é garantir que os planos de contingência sejam executados com rapidez caso o nível dos rios atinja a cota de transbordo.

“O Estado está em alerta total e em contato direto com as coordenadorias municipais. Estamos preparados para atender as populações que moram em áreas de risco e nas regiões mais impactadas”, garantiu o coordenador.

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