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Acre

Edvaldo Magalhães destaca irregularidades em contratações temporárias na Saúde

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Durante sessão ordinária desta quarta-feira (22) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) levantou uma questão sobre as contratações temporárias na área da Saúde. O parlamentar criticou a prática contínua de renovação de contratos temporários, que, segundo ele, excede a legalidade e impede a convocação de aprovados em cadastros de reserva para ocupações permanentes.

Magalhães iniciou seu discurso falando sobre questão das contratações temporárias na Saúde, chamando a atenção para a confusão entre os conceitos de vaga e vacância. Ele ressaltou que essa polêmica já foi discutida anteriormente na Aleac, durante a legislatura passada, no contexto do cadastro de reserva do concurso da Polícia Militar.

“Há uma restrição no entendimento acerca do conceito de vaga e do conceito de vacância na Saúde”, afirmou Magalhães. O parlamentar explicou que uma vacância é uma vaga que foi ocupada de forma permanente e deixou de ser ocupada, o que deve ser considerado desde a criação da instituição. “Foi com esse olhar que foram feitos os levantamentos e apareceram mais vagas do que integrantes nos cadastros de reserva naquele momento”, completou.

Magalhães destacou que atualmente existem 1.600 contratos temporários na Saúde, que são continuamente renovados e não representam contratações sazonais. “Esses contratos não são sazonais. Não são contratos para cumprir um determinado momento, um determinado programa que depois são retirados porque o programa se encerrou. Não é assim. São contratos que vão se renovando, se renovando, inclusive para além da legalidade”, criticou.

O comunista enfatizou que essas vagas, ocupadas de forma precária, deveriam ser preenchidas pelos candidatos do cadastro de reserva. Ele mencionou uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, apoiada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que proíbe a contratação temporária se existir cadastro de reserva permanente para a vaga em questão. “Essa foi a decisão e ela precisa ser levada a cabo”, insistiu.

Magalhães sugeriu que seja feita sugerindo uma ação coordenada entre os parlamentares para resolver a questão. “Nesse sentido, presidente, eu quero sugerir que se faça um chamamento para que a gente possa fazer isso de forma certa”, solicitou.

Ao final do seu discurso, o parlamentar destacou a importância de manter a seriedade e o compromisso com as questões levantadas pelas policiais penais, que fizeram denúncias sobre o comportamento inadequado do diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). Magalhães relatou os depoimentos das servidoras que, em lágrimas, compartilharam suas experiências de agressões verbais e abusos, reforçando a veracidade de suas alegações.

“Quando as pessoas falam sobre um problema, sobre uma agressão e choram, é porque elas não estão mentindo. A conversa de uma, era a mesma da outra, e o depoimento de uma terceira reforçava o da primeira, da terceira, da quarta, da quinta. Saímos daquela reunião com a convicção de que uma medida precisa ser tomada”, afirmou. Ele pediu ao governador que tome medidas imediatas para remover o diretor-presidente do Iapen, para evitar que a situação continue a causar instabilidade no sistema penitenciário do Acre. O deputado enfatizou que as comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos da Aleac se reunirão na próxima semana para discutir um decreto legislativo de afastamento do diretor-presidente.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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