“É preciso quebrar o paradigma de ‘Florestania e promover o desenvolvimento junto com a preservação”, diz Raphael Bastos

Proposta do Acre, é colocar em debater um modelo de desenvolvimento regional pautado no fortalecimento do agronegócio de baixas emissões de carbono e de alto valor agregado.

Existem 3 tipo de área de preservação, Área de preservação permanente(APP), Reserva Legal(RL) e as Unidade de Conservação(UC), sua integração ao Planejamento proposto será com o protagonismo a ser realizado através de uma carteira de serviços ambientais, apoiados pela Política REDD e REM (Foto: assessoria)

O secretário de planejamento Raphael Bastos Junior participa, nos dias 11 e 12 em Lima, no Peru, do congresso internacional “Integración de las Áreas Protegidas del Bioma Amazónico (IAPA) – Visión Amazónica”.

A proposta do encontro é elaborar uma agenda de trabalho conjunta de planejamento entre os países amazônicos em regiões de fronteira e conta com a participação de representantes do Brasil, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.

Segundo Bastos, a proposta do Acre, é colocar em debater um modelo de desenvolvimento regional pautado no fortalecimento do agronegócio de baixas emissões de carbono e de alto valor agregado.

“O governo quer romper o paradigma simplista de preservação ambiental como barreira para o crescimento econômico, apresentar um modelo de agronegócio de baixas emissões que irá alavancar o setor produtivo”, diz Bastos.

O secretária destaca que uma das metas é inserir o Acre no mercado internacional, “produzindo riqueza e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, ressalta o secretário de planejamento.

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Raphael Bastos ressalta que o Acre possui cerca de 47% de área protegida em todo Estado, o que se aproxima de 78.000 quilômetros quadrados. Ele justifica que nas administrações anteriores, o foco era apenas a preservação.

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“A ‘Florestania onde todas as ações planejadas eram pautadas tão somente na preservação ambiental, sem trazer dignidade e desenvolvimento das pessoas dessas áreas que vivem nas florestas”, enfatiza Raphael Bastos.

“A revisão e atualização do ZEE, atentando principalmente para não se tornar um instrumento limitador, restritivo, impositivo ou arbitrário. O desafio será o foco na produção de riqueza e na melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

Para o gestor, a proposta do desenvolvimento regional através do Agronegócio de baixas emissões, irá de fato inserir o Acre no mercado internacional, agregando o valor da preservação ambiental moderna as cadeias produtivas diretamente beneficiadas por essa nova politica implementada, trazendo riqueza e competitividade aos nossos produtores.

“O fomento ao agronegócio de baixas emissões será realizado em áreas antropizadas e nas áreas de floresta serão promovidos o manejo dos recursos naturais disponíveis e os serviços ambientais. Existem 3 tipo de área de preservação, Área de preservação permanente(APP), Reserva Legal(RL) e as Unidade de Conservação(UC), sua integração ao Planejamento proposto será com o protagonismo a ser realizado através de uma carteira de serviços ambientais, apoiados pela Política REDD e REM”, finaliza Bastos.

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