Acre
Domingo quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Jardy Lopes
O tempo quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais, predomina neste domingo, 16, no Acre, em Rondônia, no Amazonas, em Mato Grosso, nas planícies da Bolívia e na região de selva do Peru. Em alguns pontos, as chuvas podem ser intensas. No Distrito Federal e em Goiás, o sol, o calor e as nuvens serão predominantes, mas também há previsão de chuvas fortes em áreas isoladas.
No leste e sul do Acre, que inclui as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo estará quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser intensas. A probabilidade de chuvas fortes é baixa. A umidade relativa do ar variará entre 45% e 55% durante a tarde e entre 90% e 100% ao amanhecer. Os ventos serão fracos a calmos, vindos do sudeste, com variações do sul e leste.
Já no centro e oeste do estado, que abrange as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o tempo será quente e abafado, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que também podem ser intensas. A probabilidade de chuvas fortes é baixa. A umidade relativa do ar ficará entre 50% e 60% à tarde e entre 90% e 100% ao amanhecer. Os ventos soprarão de forma fraca a calma, vindos do sudeste, com variações do sul e leste.
As temperaturas no estado variarão conforme a região. Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as mínimas ficarão entre 22°C e 24°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Na região de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus, as temperaturas seguirão o mesmo padrão, com mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 30°C e 32°C.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas variarão entre 22°C e 24°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Já em Sena Madureira e Manuel Urbano, as temperaturas seguirão a mesma tendência, com mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 30°C e 32°C.
Na região de Tarauacá e Feijó, as mínimas ficarão entre 23°C e 25°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as temperaturas variarão entre 23°C e 25°C (mínimas) e 29°C e 31°C (máximas). Por fim, em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, as mínimas ficarão entre 23°C e 25°C, e as máximas, entre 29°C e 31°C.
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Acre
Prefeitura de Rio Branco monta unidade de saúde no Parque de Exposições para atender vítimas da alagação e reforça cuidados com pets
Diante da cheia do Rio Acre, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), intensificou as ações de assistência às famílias desabrigadas. Uma unidade básica de saúde completa foi montada no Parque de Exposições, garantindo atendimento médico, vacinação e suporte às pessoas afetadas. Além disso, equipes de vigilância sanitária estão atentas a cada detalhe para assegurar alimentação e estadia de qualidade, enquanto o Centro de Controle de Zoonoses está preparado para acolher — e atender 24hs por dia — os animais de estimação das famílias atingidas.
O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou o compromisso da gestão em garantir cuidado e proteção para todos.
“Nossa missão é estar presente onde a população mais precisa. Organizamos uma estrutura de saúde no Parque de Exposições para oferecer atendimento médico e apoio integral às famílias desabrigadas. Além disso, nossa equipe de vigilância sanitária está garantindo condições seguras para alimentação e estadia, cuidando dos mínimos detalhes para que as pessoas tenham dignidade nesse momento difícil.”
O prefeito Tião Bocalom reforçou que a gestão municipal trabalha incansavelmente para superar desafios e garantir assistência de qualidade à população.
“Sabemos que momentos como este exigem esforço máximo, e nossa gestão sempre busca se superar para oferecer o melhor trabalho possível. Estamos mobilizados para cuidar das famílias atingidas pela cheia, garantindo atendimento de saúde, segurança alimentar e abrigo adequado. Seguiremos firmes ao lado da população, enfrentando juntos mais esse desafio.”
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Acre
Rio Acre deve atingir nível inédito em 2025 após oscilações, aponta previsão do Google
Flood Hub projeta nova onda de cheia a partir de segunda-feira (17), com pico máximo previsto para o dia 23; Defesa Civil confirma tendência

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do rio Acre, que vem causando preocupação em Rio Branco, deve apresentar uma redução temporária até segunda-feira (17), mas retomará sua elevação e atingirá um volume inédito no ano, segundo previsões do Flood Hub, ferramenta do Google para monitoramento de inundações. O pico da cheia está previsto para o próximo dia 23, quando o rio deve alcançar seu maior nível em 2025.
De acordo com os dados divulgados pela plataforma, o rio manteve-se estável neste sábado (15), com medições de 15,71 metros às 9h, 12h e 15h. A partir de segunda-feira (17), uma nova onda de elevação deve começar, com o nível subindo progressivamente até atingir o ápice na próxima quinta-feira (23).
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, confirmou que as projeções do Flood Hub estão alinhadas com as análises locais. “O gráfico está batendo com nossas previsões”, afirmou. A população deve permanecer alerta, já que a tendência de aumento do volume do rio pode agravar os impactos das inundações na capital acreana.
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Acre
Os “novos ricos de holerite” e a questão de legitimidade

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Poucas imagens são tão representativas da qualidade da gestão pública por aqui quanto a cena de parte das estações de tratamento de água à deriva no Rio Acre. É uma imagem desoladora. É desoladora porque, apesar de tanto recurso público investido ali, o que pesou mesmo foi a ingerência, foi o descaso, foi a incompetência.
Não há meias palavras. As águas do Rio Acre não deixam ninguém mentir ou tentar esconder aquilo que é óbvio. É uma ingerência e uma incompetência com muitas digitais. Ninguém pode ser leviano e creditar esse caos exclusivamente ao atual prefeito. Houve outros incompetentes e houve outros péssimos administradores.
Os que defendem a privatização (ou, retoricamente, a concessão) do sistema de abastecimento de água e saneamento riem com o canto da boca, como se estivessem contendo a alegria em torno do peito de “novo liberal”. Em todo lugar, avaliam que falam novidade ao relatar que “o tempo mostrou que nem o Governo do Acre e nem a Prefeitura de Rio Branco foram capazes de resolver o problema”.
Essa afirmação é uma tentativa de esconder o óbvio. É como se o funcionário do Saerb que acompanhou a descida da ETA se esfarelando, tentasse esconder das pessoas que assistiam à cena de cima do barranco dando um “caldo” na estrutura que seguia rio abaixo.
Governo e Prefeitura não terem sido eficazes é uma constatação. Não é, em tese, uma determinação; não é uma lei. Uma empresa não é ineficaz apenas pelo fato de ser ou não ser gerenciada pelo Estado ou pelo Município. Caso a iniciativa privada fosse um exemplo de gestão, o cenário socioeconômico do Acre seria de excelência, nos mais diversos segmentos da Economia. E o contexto não é bem esse.
Sem contar outra incoerência que grita: muitos parlamentares que vociferaram defesa pela privatização do sistema (ou concessão, usem a retórica que quiser); que falam da “incompetência do Estado” nisto e naquilo; que o Estado “é pesado”; que o poder público “não tem agilidade” são os mesmos parlamentares que não exitam em articular politicamente para que o filho ocupe este ou aquele cargo comissionado; que a irmã e o amigo estejam na lista de recheadas e generosas edições do Diário Oficial. Enfim, são os mesmos parlamentares que alimentam a geração de “novos ricos de holerite”, independente de partidos políticos.
E nem adianta dizer que essa incoerência está restrita ao universo da política. Há muitos empresários locais que não contêm a alegria em ser nomeado neste ou naquele cargo. Em poucas palavras: em terra de barranco enlameado, “novo liberalismo” na canoa alheia é refresco.
Independente de questões partidárias, esse é um momento de haver um movimento de solidariedade e união em torno do Saerb, dos funcionários e das estações de tratamento. O problema é emergencial.
A reação precisa ser forte, intensa, planejada. Agora, é hora de emergência. Há um problema grave, de abastecimento de água travado, paralisado. Uma cidade inteira à beira do caos, vivendo um paradoxo: 41 bairros alagados e todos os outros mais de 160 sem água na torneira. Quem cultiva o orgulho e o ego precisa colocá-los de lado, admitir o problema e reconhecer que, sem ajuda, tudo vai ficar mais difícil. E, claro, quanto mais tempo demorar para o problema ser resolvido, sempre a população pobre será a mais prejudicada. A reação em conjunto é, portanto, uma exigência que peleja por justiça social.
Resolvida a emergência, a Prefeitura de Rio Branco deveria fazer o que nunca teve coragem de fazer nos últimos anos: abrir o debate. Políticos coerentes (sem ser aqueles destacados anteriormente), empresários coerentes (sem ser aqueles destacados), trabalhadores, movimento popular, pesquisadores, ambientalistas, CREA, urbanistas, arquitetos. A formulação de uma política de saneamento feita a muitas mãos seria um trabalho sem precedentes por aqui. Seria um marco histórico. Refletiria uma construção com muitas digitais. Refletiria o rosto de muitos. O produto coletivo teria mais legitimidade.
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