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Brasil

Dólar sobe pelo 3º dia e fecha a R$ 3,66, maior valor desde abril de 2016

Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,82. Nas casas de câmbio, era vendido nesta manhã na casa dos R$ 4,00 no cartão pré-pago, já inclusa a alíquida de 6,38% do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

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Moeda dos EUA subiu 0,94% e fechou a R$ 3,6617.

Nota de US$ 5 dólares (Foto: REUTERS/Thomas White)

O dólar fechou em alta pelo terceiro dia seguido nesta terça-feira (15), após reduzir os ganhos vistos mais cedo, diante da incerteza eleitoral e do temor de que os juros nos Estados Unidos subam mais que o esperado neste ano. Na véspera, a moeda fechou no maior nível em mais de 2 anos.

O dólar subiu 0,94%, a R$ 3,6617 na venda, maior valor desde o dia 7 de abril de 2016, quando a moeda fechou a R$ 3,6918. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,6932. Veja mais cotações.

Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,82. Nas casas de câmbio, era vendido nesta manhã na casa dos R$ 4,00 no cartão pré-pago, já inclusa a alíquida de 6,38% do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Em espécie, a cotação varia entre R$ 3,83 e R$ 3,91, já com o imposto de 1,1%, segundo pesquisa da reportagem

Mercado externo

Nesta sessão, o dólar também avançou frente a outras moedas, segundo a Reuters, após dados robustos da economia norte-americana que reforçam apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, pode elevar os juros mais do que o esperado neste ano.

Taxas de juros elevadas têm potencial para atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira. As vendas no varejo dos EUA subiram 0,3% em abril, em linha com as projeções, mas os dados de março foram melhorados, mostrando expansão de 0,8%, sobre 0,6%.

Uma venda generalizada (“sell-off) nos mercados de renda fixa faz os juros dos títulos do Tesouro americano, referência para a renda fixa global, alcançarem máximas em sete anos e deflagra uma onda de compra de dólares em todo o mundo, que afeta especialmente moedas emergentes, segundo o Valor Online.

O rendimento do título do Tesouro (Treasury) de 10 anos bateu na máxima 3,059% ao ano, maior nível desde julho de 2011. O mercado se ressente ainda de incertezas geopolíticas, do embate comercial entre China e Estados Unidos e da desaceleração da economia europeia.

Eleições no Brasil

Internamento, o movimento de alta do dólar reflete também a cautela com pesquisa eleitoral divulgada na véspera que indicou a preferência por candidatos que os investidores enxergam como menos comprometidos com ajuste fiscal.

Alta de quase 10% no ano

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,73%, a R$ 3,6275, na maior cotação desde 29 de abril de 2016, quando alcançou R$ 3,6392. Nem mesmo a atuação reforçada do Banco Central no mercado de câmbio foi capaz de segurar o dólar, que só nas últimas três semanas acumulou ganhos de mais de 5%. No ano, a alta é de 9,48%.

Intervenção do BC

O Banco Central já vendeu a oferta total de até 5 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Além disso, ainda fará outro leilão de até 4.225 swaps para rolagem do vencimento de junho, no total de US$ 5,650 bilhões.

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Brasil

Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um projeto de lei de reforma do setor elétrico brasileiro. Entre as propostas, está a ampliação da tarifa social, que hoje oferece descontos no pagamento da conta de energia para indígenas, quilombolas, idosos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal com renda até meio salário único.

A ideia é que haja uma isenção de pagamento de tarifa de energia elétrica para essas populações caso elas consumam até 80 kWh por mês, o que chegaria a 60 milhões de pessoas no país.

Atualmente, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de até 50 kWh vale para indígenas e quilombolas, enquanto os idosos com BPC e as famílias do CadÚnico têm direito a descontos escalonados de até 65%, caso o consumo seja menor que 220kWh.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com a gratuidade de energia do consumo até 80 gigawatt por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão, lâmpadas para seis cômodos”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em evento no Rio de Janeiro.

O ministro não explicou sobre o que será feito em relação aos descontos escalonados que hoje são aplicados para consumos até 220 kWh. Segundo ele, a ideia é subsidiar a política através da correção de “distorções internas do setor”.

“Se você vê o projeto como um todo, você vai ver que estamos fazendo ali uma completa e possível justiça tarifária, corrigindo as distorções dentro do setor. E isso não impacta praticamente o restante dos consumidores”.

Uma das distorções, de acordo com Silveira, é o pagamento sobre a segurança energética.

“O pobre paga mais que o rico na questão, em especial, da segurança energética, para se pagar Angra 1 e 2 e as térmicas. Só o pobre paga. Boa parte do mercado livre não paga por essa segurança energética ou paga pouco. Então, estamos reequilibrando essa questão do pagamento por parte do pobre, do mercado regulado e da classe média”.

Outra proposta do projeto de lei, que deverá ser encaminhada à Casa Civil da Presidência ainda este mês é dar mais liberdade de escolha para o consumidor, inclusive residencial, em relação à origem da energia que ele irá consumir.

“O cara vai poder comprar energia como compra em Portugal ou na Espanha. Ele escolhe a fonte energética que ele quer comprar, pelo celular. Ele vai poder escolher a fonte, o preço e ele vai poder pagar da forma que ele quiser. Pode pagar tanto através da distribuidora quanto pode emitir um boleto direto ou pagar pela internet”

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Brasil

Casa Branca esclarece que tarifas sobre a China chegam a 145%

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Produtos vindos da China para os Estados Unidos agora estão sujeitos a uma tarifa de pelo menos 145%, esclareceu a Casa Branca nesta quinta-feira (10).

A tarifa “recíproca” de 125% anunciada pelo presidente Donald Trump sobre a China na quarta-feira se soma à tarifa de 20% que já estava em vigor.
Não estava claro na quarta-feira se as tarifas eram aditivas. A Casa Branca afirmou na quinta-feira que sim.
Trump vinculou essa tarifa de 20% à imigração ilegal e ao fluxo de fentanil para os EUA, nos quais ele acusa a China de ter um papel.
Além disso, Trump também aumentou as tarifas sobre produtos com preço inferior a US$ 800 vindos da China para 120% a partir de 2 de maio.

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Brasil

Maior apreensão de cocaína em 15 anos no Tocantins: 565 kg escondidos em caminhão de melancias

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Operação conjunta prende 5 suspeitos de tráfico internacional e apreende armas e dinheiro; droga teria entrado no país por via aérea

Em uma das maiores operações contra o narcotráfico no Norte do país, a Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) apreenderam 565 kg de cocaína escondidos em um caminhão que transportava melancias. A ação ocorreu nesta quarta-feira (9) em Fátima do Sul, região central do Tocantins.

De acordo com as investigações, a droga teria entrado no Brasil por via aérea antes de ser ocultada na carga de frutas. Além da cocaína – maior apreensão do tipo no estado em 15 anos -, os agentes encontraram:
• Dinheiro em espécie
• Veículos usados na logística do tráfico
• 5 armas de fogo (incluindo pistolas e carabinas com numeração raspada)

Cinco suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados à Superintendência da PF em Palmas. Eles responderão por tráfico internacional, associação ao tráfico e posse ilegal de armas, com penas que podem somar mais de 47 anos de prisão. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

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