Brasil
Dólar cai para R$ 5,70 com dados fracos dos EUA e ata do Copom

Foto: Marcello Casal
A divulgação de dados fracos da economia norte-americana e o tom duro da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) fizeram o mercado financeiro ter um dia de euforia nesta terça-feira (25). O dólar caiu quase 1% após três altas, e a bolsa subiu pouco mais de 0,5%, aproximando-se do nível máximo do ano.

O dólar comercial encerrou esta terça vendido a R$ 5,709, com queda de R$ 0,043 (-0,75%). A cotação começou o dia em queda livre, chegando a R$ 5,67 pouco depois das 12h. Durante a tarde, acomodou-se em torno de R$ 5,70, com investidores aproveitando o valor barato para comprar dólares.
Com o desempenho desta terça, a moeda norte-americana cai 3,5% em março. Em 2025, a divisa recua 7,62%.
Bolsa
O mercado de ações teve um dia de ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 132.068 pontos, com alta de 0,57%. O indicador chegou a subir 1,64% às 12h48, mas perdeu força durante a tarde. Na última quarta-feira (19), a bolsa brasileira tinha fechado no maior nível do ano, aos 132.508 pontos.
Tanto fatores internos como externos trouxeram otimismo ao mercado financeiro. No cenário interno, o Banco Central (BC) confirmou que a Taxa Selic (juros básicos da economia) pode permanecer alta por mais tempo que o previsto, caso a economia acelere menos que o esperado.
A informação foi divulgada na ata da reunião da semana passada do Copom, que elevou os juros básicos para 14,25% ao ano. Juros altos ajudam a atrair capital financeiro do exterior.
No cenário internacional, o índice de confiança ao consumidor dos Estados Unidos caiu de 98,3 pontos em fevereiro para 92,9 pontos em março, ficando abaixo do previsto. O dado fez o dólar cair em todo o planeta, porque reduz as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) diminuir os cortes de juros da maior economia do planeta em 2025.
* com informações da Reuters
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Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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