Brasil
Dólar cai mais de 1% e é negociado abaixo de R$ 3,55
Na véspera, moeda avançou e fechou vendida a R$ 3,5972.
No ano de 2016, dólar tem queda acumulada de 8,88%.
O dólar opera em queda nesta terça-feira (19), refletindo o bom humor no exterior com a altados preços do petróleo e a ausência do Banco Central do mercado, enquanto operadores aguardavam novos desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que agora está com o Senado.
Às 14h, a moeda norte-americana caía 1,44%, vendida a R$ 3,5453. Veja a cotação do dólar hoje.
O Banco Central não anunciou para esta sessão qualquer atuação no mercado de câmbio, ao contrário da véspera, quando entrou com força no mercado e fez o dólar fechar em alta de mais de 2%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia
Às 9h09, queda de 0,64%, a R$ 3,5741
Às 9h19, queda de 1,01%, a R$ 3,5606
Às 9h39, queda de 1,09%, a R$ 3,5579
Às 10h10, queda de 0,93%, a R$ 3,5635
Às 10h39, queda de 0,79%, a R$ 3,5686
Às 12h19, queda de 1,48%, a R$ 3,5438
Às 12h59, queda de 1,51%, a R$ 3,542
Às 13h30, queda de 1,32%, a R$ 3,5497
Na véspera, o dólar encerrou a sessão em alta de 2,07%, vendido a R$ 3,5972. No mês de abril, o dólar está quase estável, com leve alta de 0,02% frente ao real. No ano de 2016, a moeda dos EUA tem queda acumulada de 8,88%.
Cenário político e externo
Profissionais do mercado financeiro já haviam afirmado à Reuters que a euforia inicial após a decisão da Câmara poderia ceder o lugar para cautela em pouco tempo, conforme o foco passa aos nomes que formariam a equipe econômica de eventual governo Temer.
Investidores adotavam alguma cautela enquanto aguardavam novidades no cenário político. A Câmara dos Deputados aprovou no fim de semana com folga a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma e a decisão agora precisa ser sancionada por maioria simples no Senado para que ela seja afastada temporariamente, até o parecer final da Casa.
A perspectiva de que uma troca de governo poderia trazer de volta a confiança na economia brasileira já havia derrubado o dólar nos últimos meses, acumulando baixa de 10,74% neste ano até o dia 15.
Uma greve de trabalhadores no Kuweit praticamente reduziu pela metade a produção de petróleo no país, elevando os preços das commodities após o forte tombo da véspera. O movimento alimentou a demanda por ativos que carregam maior risco nos mercados globais, levando o dólar a recuar contra moedas como os pesos chileno e mexicano.
Atuação do BC
O BC anunciou na segunda que vendeu nesta manhã 68.840 swaps reversos da oferta de até 80 mil contratos, equivalentes à compra futura de dólares. O órgão vem atuando pesadamente por esses instrumentos nas últimas semanas, reduzindo o estoque de swaps tradicionais, que equivalem à venda futura de dólares. Entenda como funciona a intervenção do BC.
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Brasil
Brasil alcança a liderança global na produção de carne bovina em 2025, segundo o USDA
Resultado reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Mapa, com destaque para a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa
O Brasil foi reconhecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) como o maior exportador de carne bovina do mundo em 2025. A conquista reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que investiu em:
- prevenção estratégica
- vigilância sanitária; e
- ampliação da força de trabalho.
O marco ocorre após o reconhecimento internacional do país como livre de febre aftosa sem vacinação, certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Para o ministro Carlos Fávaro, “a força desse sistema permite conquistas históricas. Ser reconhecido pelo USDA como o maior produtor mundial de carne bovina é um orgulho brasileiro”.
Os resultados refletem a adoção de medidas estruturantes que elevam o nível de segurança sanitária da produção agropecuária, ampliam o acesso a mercados internacionais e fortalecem a confiança do Brasil junto a parceiros comerciais mais exigentes.
Medidas
Entre as principais iniciativas está a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa, medida que fortalece a capacidade de resposta rápida a eventuais emergências sanitárias. O repositório assegura a disponibilidade imediata de antígenos para a produção de vacinas, caso necessário, em consonância com as práticas internacionais recomendadas pela OMSA.
Além da prevenção, o Mapa avançou no reforço das ações de fiscalização e inspeção sanitária. Portarias publicadas no Diário Oficial credenciaram as primeiras empresas para apoiar atividades de inspeção ante mortem e post mortem em animais destinados ao abate. Os serviços serão executados por médicos-veterinários contratados, sob supervisão de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs), sem alteração das competências legais do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Paralelamente, o Ministério promove a convocação de novos servidores aprovados em concurso público, para fortalecer a presença do Estado em ações de vigilância e controle sanitário em todo o país.
“Isso mostra a robustez do sistema, mostra que o Brasil está preparado, porque as crises sanitárias são cada vez mais recorrentes”, ressaltou Fávaro.
Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa
A implantação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa representa um avanço estratégico na biossegurança e na proteção da pecuária nacional. O repositório segue recomendações da OMSA e conta com parcerias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da empresa argentina Biogénesis Bagó.
“Estamos fazendo a nossa parte ao investir no banco de antígenos. É um investimento que garante a continuidade de um processo extraordinário que o Brasil conseguiu alcançar”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.
Segundo o presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, “a criação do banco brasileiro de antígenos evidencia a nossa marca de prevenção, precaução e atenção permanente à agropecuária brasileira. O modelo adotado é moderno e eficiente, ao garantir a manutenção de um estoque estratégico de antígenos”.
Com investimento de R$ 48 milhões, a iniciativa prevê a produção de até 10 milhões de doses, capazes de viabilizar de imediato a fabricação de vacinas em situações emergenciais e assegurar a distribuição ágil conforme demanda do Mapa. “Este é um sonho que sonhamos há muito tempo, cuidadosamente planejado e agora executado”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
Os antígenos produzidos serão submetidos a rigorosos testes de controle de qualidade, sob supervisão do Governo Federal, a fim de assegurar eficácia, segurança e confiabilidade do material armazenado.
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Brasil
Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 62 milhões neste sábado

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. Ninguém acertou as dezenas no sorteio passado, realizado na quinta-feira (18).
As apostas podem ser feitas até as 20h (horário de Brasília) de hoje, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
Para o bolão, o sistema fica disponível até as 20h30 no portal Loterias Caixa e no aplicativo Loterias Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.
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Brasil
TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.



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